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Em julho, você vai encontrar as águas de Noronha assim: calminhas e cristalinas |
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A fofura dos filhotes de carcará, no Pantanal do Mato Grosso |
Siga as dicas da Fragata para cada um desses destinos e aproveite suas merecidas férias de julho:
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Peixinhos em Bonito: em julho, a escassez de chuvas deixa as
águas ainda mais cristalinas |
Mas o inverno tem muitas vantagens: nessa época, a chance de pegar chuva é muito pequena — nem conto pra vocês o que é um temporal de verão em Foz do Iguaçu — e o friozinho torna qualquer caminhada mais agradável.
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Tá vendo essa névoa aí na foto? No inverno não tem 😊 |
No inverno, a vazão das cataratas diminui. Você não vai ver a quedas d'água em seu volume máximo, como no verão.
Mas vai ver um espetáculo muito mais nítido, já que a queda da vazão também diminui muito o spray que sobe das cachoeiras, provocando uma névoa incessante e molhando tudo em um raio de centenas de metros.
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Caminhadas como a trilha da Garganta do Diabo, no lado
argentino das Cataratas, ficam muito mais agradáveis sem o calorão do verão |
A oferta de bons restaurantes em Foz só cresce e Puerto Iguazu, do outro lado da fronteira, tem uma cena gastronômica bem interessante. E frio, claro, rima com vinho: que bom que a Argentina está ali do ladinho para assegurar esse ingrediente de uma bela viagem.
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Já vi o espetáculo das Cataratas do Iguaçu em todas as
estações. Não consigo decidir quando elas ficam mais bonitas |
Hospedagem em Foz do Iguaçu: San Martin Hotel e Spa
Cataratas do Iguaçu: a natureza confortável
Cataratas do Iguaçu: o lado argentino
Bate e volta de Foz do Iguaçu à Missão Jesuítica de San Ignacio Miní
Bate e volta de Foz: a casa de Che Guevara em Caraguatay, Argentina
O Free Shop de Puerto Iguazu
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Praia do Sancho em julho: dá pra passar horas boiando nesse
mar calminho e transparente |
⭐ Fernando de Noronha
É nessa época que a maré fica mais tranquila e a visibilidade assegura um verdadeiro “cinema submarino”, com multidões de peixinhos e outros moradores do reino de Netuno desfilando para os visitantes.
Eu visitei Fernando de Noronha numa segunda quinzena de julho e foi um deleite. O mês é exatamente a transição da temporada de chuvas para a época seca, os dias estavam lindos — peguei duas chuvinhas breves e comportadas, apenas — e aproveitei as praias até o coração dizer chega.
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Os Dois Irmãos e a Baía dos Porcos vistos do Mirante do
Sancho, em Fernando de Noronha |
Em Fernando de Noronha, faz calor o ano inteiro — as temperaturas médias ficam nos 28ºC. Em julho você pode esperar noites mais fresquinhas, graças à brisa que sopra do mar para a terra, mas nada que exija casacos. O mar é gostoso o ano inteiro, com temperatura na casa dos 24ºC.
Se você escolher Fernando de Noronha como seu destino de julho, lembre-se que uma viagem ao arquipélago não combina com providências de última hora.
Apenas quatro voos regulares (partindo de Natal e Recife) pousam em Noronha a cada dia e as pousadas costumam lotar nesse período. Então corre, que ainda tem um mês. As informações que você precisa para se planejar estão abaixo:
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Em julho, até as águas normalmente revoltas da Praia da
Cacimba do Padre, paraíso dos surfistas, permitem um mergulhinho com vista para
os Dois Irmãos |
Todas as dicas de Fernando de Noronha
Hospedagem em Fernando de Noronha - 2 pousadas legais com preços acessíveis
Não tem região melhor no Brasil para as férias de julho que o Centro Oeste, onde a temporada seca está no auge nesse período.
E o Pantanal, então, está perfeito em julho: as águas estão em seu nível mais baixo, para alegria de quem curte uma trilha, os bichos ficam muito mais desinibidos — na época das cheias é mais difícil avistá-los — e os mosquitos também tiram uma folga.
O calorão também dá uma trégua. Se no verão as temperaturas ultrapassam, facinho, a casa dos 30ºC, em julho elas brincam na casa dos vinte e poucos, com noites frias — eu disse frias, não geladas —, perfeitas para serem curtidas à beira de uma fogueira e aquecidas com uma tigela de caldo de piranha.
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A elegância da garça, a desinibição dos carcarás brincando no terreiro da pousada e a cada vez mais rara aparição de um veado pantaneiro (abaixo): quando as águas baixam, os bichos passeiam |
A estação seca também facilita o tráfego de veículos na Rodovia Transpantaneira, que fica livre dos atoleiros — a estrada, único acesso ao Pantanal, não é asfaltada, exatamente para evitar excessos de velocidade que ponham em risco a fauna local, que passeia com a maior desenvoltura às suas margens e mesmo pela pista.
Minha primeira visita ao Pantanal, lá se vão quase 30 anos, foi no inverno. Jamais esqueci o espetáculo que as aves fazem no final da tarde, voado de volta a seus ninhais.
O melhor jeito de ver essa cena, com um baita pôr do sol, é em um passeio de barco, atividade que a maioria das pousadas oferece — em geral, incluída na diária.
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Prepare-se para perder a conta de quantas capivaras você vai avistar |
Todas as dicas do Pantanal
Os bichos (muito fofos) que você vai ver no Pantanal
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Quem gosta de água se esbalda nas cachoeiras e nascentes de
Bonito |
No verão, as cachoeiras de Bonito estão a mil por hora. No inverno, elas continuam lá, menos turbinadas.
Mas, se você sonha mergulhar em uma nascente imaculadamente transparente e povoada por milhares de peixinhos de todas as cores, tá na hora de experimentar Bonito em julho.
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Gruta do Lago Azul, uma das muitas atrações de Bonito |
E tem de tudo em Bonito: cachoeiras, cavernas, trilhas, banho de rio, corredeiras... Duvido que você não encontre atividades bacanas para preencher pelo menos uma semana de férias.
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Os passeios em bonito são muito seguros e sempre
acompanhados por guias |
É prudente reservar os passeios com alguma antecedência, pois todas as atrações têm limites diários de visitantes.
Além disso, a cidade de Bonito é muito bem cuidada, tem uma rede hoteleira que acomoda bolsos de todos os tamanhos e ótimos restaurantes, bares, cafés e sorveterias, que é pra você se divertir também depois dos passeios.
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Lembre-se sempre que há mosquitos nos paraísos. Em Noronha
(foto), Bonito, Foz ou qualquer outro destino de natureza, não esqueça o
repelente |
Ainda que julho seja uma época em que as esquadrilhas de mosquitos arrefecem, não existe natureza mosquito-free aqui no Brasil — e nem o repelente intimida completamente essas pestinhas.
Não espere marcar viagem para um país que exija a vacina pra ticar esse item na sua lista. Até porque para viajar dentro do Brasil dificilmente o cerificado será exigido — exceto em casos graves de surto em alguma localidade. Mas os mosquitos não se ligam em burocracia e trabalham mesmo quando o certificado de vacinação não é exigido.
Veja como fazer sua vacina contra a febre amarela (e, de quebra, providenciar seu Certificado Internacional de Vacinação).
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