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Grafite na Carrer de Avinyó reproduz o quadro Les Demoiselles d'Avignon, de Picasso, inspirado na boemia desta rua |
Atualizado em outubro de 2019
Mesmo nas temporadas mais calmas em Barcelona (se é que isso existe), escolher hospedagem no Bairro Gótico vai sempre significar arrastar malas escadas acima em hoteizinhos que insistem em funcionar no quarto andar de edifícios sem elevador — além do risco de ter madrugadas pouco sossegadas, graças ao berreiro dos farristas que adoram aquele pedaço da cidade.
Eu, porém tive duas experiências bem bacanas com hospedagem no Bairro Gótico de Barcelona. Adorava já acordar no meio da vizinhança que mais curto na cidade — não resisto a cenários medievais, vocês já sabem — e amava me perder por aquelas ruas emaranhadas, à noite, voltando para o hotel...
Mesmo nas temporadas mais calmas em Barcelona (se é que isso existe), escolher hospedagem no Bairro Gótico vai sempre significar arrastar malas escadas acima em hoteizinhos que insistem em funcionar no quarto andar de edifícios sem elevador — além do risco de ter madrugadas pouco sossegadas, graças ao berreiro dos farristas que adoram aquele pedaço da cidade.
Eu, porém tive duas experiências bem bacanas com hospedagem no Bairro Gótico de Barcelona. Adorava já acordar no meio da vizinhança que mais curto na cidade — não resisto a cenários medievais, vocês já sabem — e amava me perder por aquelas ruas emaranhadas, à noite, voltando para o hotel...
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Nossa pousada no Bairro Gótico ficava do ladinho da Plaça
Reial |
O primeiro cartão de vistas da hospedagem no Bairro Gótico veio do motorista de táxi que nos levou do aeroporto até nossa pousada, na viagem de 2011: o cara nos deixou a umas quatro quadras do hotel, alegando que não podem circular automóveis pela Carrer de Avinyó (mentira, mas quem vai discutir, à meia noite e morta de cansada?).
Em Barcelona, eu já tinha experimentado hospedagem no Raval (na virada de 2007/2008). Agora em 2019, dividi minha estadia entre o charmoso bairro de Gràcia e o Eixample. Neste post, eu conto como foram as duas experiências no Bairro Gótico.
Em 2011, na minha segunda visita a Barcelona, eu em minha irmã Simone nos hospedamos na simplíssima, mas bem recomendada Pensió Alamar (Carrer Comtessa de Sobradiel n° 1), point de mochileiros, numa esquina da Carrer de Avinyó, coração do Bairro Gótico.
Em Barcelona, eu já tinha experimentado hospedagem no Raval (na virada de 2007/2008). Agora em 2019, dividi minha estadia entre o charmoso bairro de Gràcia e o Eixample. Neste post, eu conto como foram as duas experiências no Bairro Gótico.
Hospedagem no Bairro Gótico de Barcelona
Em 2011, na minha segunda visita a Barcelona, eu em minha irmã Simone nos hospedamos na simplíssima, mas bem recomendada Pensió Alamar (Carrer Comtessa de Sobradiel n° 1), point de mochileiros, numa esquina da Carrer de Avinyó, coração do Bairro Gótico.
Nosso quarto na Pensió Alamar |
Ficamos quatro noites nessa pousadinha a 300 metros das Ramblas, próxima à Plaça Reial. A Pensió Alamar é verdadeiramente espartana, mas é limpíssimo, tem um atendimento caloroso e cobra diárias imbatíveis numa cidade de hospedagem cara como Barcelona: € 37 apartamento duplo.
Sobre as Ramblas e a Plaça Reial, veja esse post: O que fazer nas Ramblas de Barcelona
Sobre as Ramblas e a Plaça Reial, veja esse post: O que fazer nas Ramblas de Barcelona
A Pensió Alamar fica no quarto andar de um bonito prédio antigo, sem elevador. Os banheiros, sempre impecáveis, são compartilhados. Os hóspedes podem usar a cozinha até as 22 horas.
Nosso quarto era basiquíssimo, mas tinha um balcão gostoso, debruçado sobre a Carrer de Avinyó. Era nesse balcão que eu encerrava o dia ouvindo a "Sinfonia do Bairro Gótico": milhares de rodinhas de malas rolando pelo calçamento irregular, a qualquer hora do dia ou da noite.
Mas em nenhum outro lugar de Barcelona eu poderia me debruçar na sacada de um minúsculo quarto de hotel, de manhã cedo, e ter o imenso prazer de ver o sol brigando para iluminar a ruazinha estreita, lá em baixo, abrigada pelos invariáveis cinco andares dos edifícios seculares.
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A entrada da Penió Alamar e a Carrer Comtesa de Sobradiel |
Depois dessa primeira estadia em Barcelona, esticamos nossa viagem à adorável Girona e a Carcassonne, encantadora cidade medieval nos Pirineus franceses (Pra saber mais: Roteiro por Barcelona, Girona e Carcassonne).
No retorno à cidade, ficamos no Hotel El Cantón (Carrer Nou de Sant Francesc n° 40), novamente no Bairro Gótico — os preços na área do Eixample e de Gràcia estavam em surto psicótico —, a uma quadra do Passeig de Colón, da Igreja de La Mercé e do mar e com as grandes vantagens de ter elevador e banheiro no apartamento..
A estátua de Cristóvão Colombo, no final das Ramblas, foi nosso quase-vizinho na segunda estadia em Barcelona. No topo do monumento há um mirante |
Pagamos € 70 na diária do quarto duplo, muito amplo, com sacada, banheiro privativo, cofre, secador de cabelo, TV a cabo e Wi-Fi gratuito. O Hotel El Canton é boa opção pra quem procura hospedagem no Bairro Gotico simples, barata e decente, com boa localização.
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A Europa na Fragata Surprise
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