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01 outubro 2021

Roteiro de três semanas na Itália

Ravelo na Costa Amalfitana
Siena na Itália
A deslumbrante Ravelo (no alto) e a majestosa Siena: duas estreias no meu mapa, neste roteiro de três semanas na Itália

Atualizado em outubro de 2021

"Itália em novembro?" Essa foi a pergunta que eu mais ouvia quando contava sobre meus planos de férias para 2007. Ainda mais porque meu roteiro de três semanas na Itália abarcava destinos geralmente mais associados ao verão, como a Roma

Pois o resultado foi uma viagem deliciosa, sem multidões, com preços mais em conta e um friozinho moderado que não atrapalhou em nada o prazer de desfrutar cenários espetaculares em Roma, Nápoles, Amalfi, Ravelo, Sorrento, Florença, Fiésole, Veneza, Burano, Siena e San Gimignano, meus destinos nesse roteiro de três semanas na Itália.

Durante esta pandemia, quando as viagens vagueiam apenas no universo da memória, resolvi escrever este post — que eu estava devendo há mais de uma década 😁. Afinal, roteiros não caducam e esse ficou tão redondinho que super vale a pena dar uma olhada e se inspirar, pra quando a Itália reabrir plenamente para os turistas brasileiros. 

Nápoles na Itália
Esse roteiro na Itália me deu um novo, definitivo e descabelado amor: Nápoles, uma das coisas mais lindas que eu já vi

Dividi meu roteiro de três semanas na Itália em seis bases (Roma, Nápoles, Amalfi, Florença, Veneza e Siena) e fiz esticadinhas bate e volta muito gostosas (a Ravelo, Sorrento, Fiésole, Burano e San Gimignano). 

Repeti e estreitei o namoro com cidades que já conhecia (Roma, Veneza e Florença) e ampliei meu mapa italiano com novas paixões.

Depois dessa viagem (que foi meu segundo giro italiano), já voltei algumas vezes a esse país inesgotável em maravilhas. Mas este roteiro de três semanas na Itália foi uma viagem especial. 

Fontana di Trevi em Roma
Roma na Itália
Roma na Itália
Roma na Itália
A estadia sem pressa em Roma foi perfeita para temperar o deslumbramento com pitadinhas de vida real

Sem correrias, com muito tempo para contemplação e para brincar de ser local — pequenos prazeres como ler o jornal tomando café da manhã e até acompanhar uma mini série de TV meio ingênua, cheia de romance e aventura como La Figlia di Elisa - Ritorno a Rivombrosa, que era exibida às terças, no horário nobre.

Enfim, meu roteiro de três semanas na Itália, aproveitando a baixa estação, foi uma grande viagem. Veja os detalhes:

11 novembro 2018

60 músicas para viajar - dicas para inspirar sua playlist


Músicas para animar a estrada

Easy Rider (Sem Destino), filme de 1969
Easy Rider (Sem Destino, 1969), o pai dos road movies

Viajar é bom, mas viajar com trilha sonora é muito melhor, né? Desde o tempo do walkman (pergunte a sua avó como era carregar aqueles toca-fitas cassete com fone de ouvido 😁) que eu não dispenso minha seleção de músicas para viajar. 

Viajar com música tem todas as vantagens: torna mais agradável a espera por um embarque, ameniza o aperto da classe econômica em um voo internacional, desencoraja buscadores de papo furado... E claro, compõe o clima dos grandes e pequenos momentos das minhas jornadas. 

Aliás, se você é leitor/a frequente da Fragata, já deve ter reparado que vários posts aqui no blog trazem sugestões de trilha sonora.

Música para viajar: Tom Jobim no Rio, Rolling Stones em Londres
Música para viajar: o Rio é (ainda) mais bonito com Tom Jobim e Londres pede os Rolling Stones

Experimente temperar Machu Picchu com Pink Floyd, Roma com Nino Rota, Londres com os Rolling Stones, Rio de Janeiro com Tom Jobim, Nova York com Tom Waits e ri-go-ro-sa-men-te qualquer lugar do mundo com os Beatles e me conte se viajar com música não é um baita upgrade.

Ao longo da vida, fui montando várias playlists de viagem. Neste post eu listei 60 músicas para viajar que me acompanham há muito tempo pela estrada. Espero que a lista inspire sua trilha sonora pelo mundo:

Yellow Submarine no museu The Beatles Story, Liverpool
Os Beatles são o grande I-Ching geográfico-musical e combinam com todos os lugares do mundo

28 janeiro 2015

Como visitar Pompeia e Herculano a partir de Nápoles


Fórum Romano de Pompeia, Itália

O Fórum de Pompeia era o centro da vida política, religiosa e econômica. Consagrada como balneário elegante para a elite romana, a cidade tinha 11 mil habitantes na época da erupção que a soterrou


Atualizado em junho de 2018

Taí uma visita que eu estava me devendo há muito tempo. Logo eu, apaixonada por cenários da Antiguidade, tinha cabulado solenemente a passagem pelas ruínas de Pompeia e de Herculano, nas viagens anteriores à Itália.

Culpa da Itália, claro, que tem tanta coisa linda pra mostrar que a gente se perde nas maravilhas.

Desta vez, porém, muni-me do firme propósito de não sucumbir aos encantos de Nápoles (haja disciplina bolchevique...) e tratei de rumar para o sopé do Vesúvio.

Minha dúvida era se valeria a pena visitar as duas cidades, ou ir só a Pompeia. Por tudo o que vi, afirmo, vale e muito.

Ruínas de Herculano na Itália
Sobre os restos soterrados de Herculano, cresceu a cidade de Resina. Hoje, grande parte das ruínas está sob a nova cidade, o que dificulta as escavações. Nos Anos 60, Resina voltou a se chamar Herculano (Ercolano, em italiano)


Se você puder dedicar um dia para cada uma (um meio dia para Herculano e um dia e meio para Pompeia), melhor ainda.

➡️ Prepare-se para as visitas às duas cidades lendo esses posts:
O que ver em Pompeia miniguia pra você aproveitar ao máximo a visita 
Herculano - a "irmã" menos famosa de Pompeia 

Se quiser saber como foi a viagem à Itália: 
Roteiro na Sicília - com paradinhas em Nápoles e Roma

Para esse post não ficar gigantesco, vou colocar aqui só as dicas práticas para a organização das visitas e prometo que falo de cada uma das cidades (com muitas fotos), em outras postagens, OK?

25 janeiro 2015

O que fazer em Nápoles - 10 razões para amar a cidade

Piazza Plebiscito em Nápoles na Itália
Piazza Plebiscito, no Centro Histórico de Nápoles. No alto, o Castel Sant'Elmo, no bairro do Vomero, tremendo mirante para a cidade

Nápoles é uma das cidades mais lindas que já vi — e talvez a mais injustiçada. Muita gente associa a cidade ao seu trânsito infernal, à falta de segurança e à desordem. Uma versão urbana do filme de Ettore Scola Feios, Sujos e Malvados. Pois eu digo que esses detratores não olharam Nápoles direito 😊.

Tem muito o que fazer em Nápoles — atrações de primeiríssima linha.  A cidade tem uma beleza arrebatadora, personalidade forte (herança de um passado cheio de aventuras), culinária deliciosa e o sotaque mais sedutor que já escutei.

Nápoles e o Vesúvio vistos do Monte Vomero
Nápoles vista do Vomero, com o Vesúvio ao fundo

Quando alguém diz que Nápoles é "feia", "suja" e "perigosa" sou capaz de partir para a briga.

Mas meu melhor desagravo a Nápoles é contar os motivos da minha paixão por ela. Veja o que fazer em Nápoles, aproveite a cidade e depois me diga se não tenho razão:

23 janeiro 2015

Dicas práticas de Nápoles


Casarão no Centro Histórico de Nápoles, Itália
Um típico edifício do Centro Histórico, ótima área para hospedagem em Nápoles

Se tem uma coisa que eu não me conformo é ver tanta gente fazer de Nápoles apenas um ponto de passagem para ir a Capri, Pompeia ou à Costa Amalfitana.

É verdade que desta vez eu fiz quase isso, ficando apenas 36 horas em Nápoles para ir a Pompeia e Herculano. E vocês não imaginam como doeu ficar tão pouco tempo em uma cidade que está entre os maiores amores da minha vida de viajante.

O céu de inverno sobre o Vesúvio, em Nápoles
O céu de inverno sobre o Vesuvio, uma das grandes visões de Nápoles

Recomendo enfaticamente que você experimente Nápoles, uma cidade espetacular (e bonita de quase arrancar lágrimas) pelo menos uma vez na vida.

Minha contribuição para você descobrir esses encantos são as dicas práticas de Nápoles que compartilho aqui, pra ajudar a organizar sua visita.

Aposto que você vai se apaixonar perdidamente por Nápoles. Veja como se virar por lá:

20 janeiro 2015

Roteiro pela Sicília - com paradinhas em Nápoles e Roma

Bandeira da Sicília
A bandeira da Sicília hasteada em um edifício histórico de Taormina. A figura com três pernas é a Trinácria, símbolo da ilha desde o domínio grego e adotado na bandeira no Século 13

Queridos leitores, preciso dizer a vocês que a Sicília é uma cooooooisa. Passei uma semana lá, na virada do ano, e voltei absolutamente extasiada com a beleza de Taormina, Agrigento e Palermo. Meu roteiro pela Sicília foi tudo o que eu sonhava e muito mais.

Se a Andaluzia, que visitei no ano passado, é uma esquina do mundo, a Sicília foi um congestionado entroncamento de rotas marítimas e interesses militares desde os primórdios das civilizações mediterrâneas — a ilha parece ter sido caprichosamente plantada bem no meio do caminho de fenícios, gregos, romanos, vândalos, godos, normandos, árabes, aragoneses, espanhóis...

Taormina na Sicília
Teatro Grego de Taormina na Sicília
Das muralhas do Teatro Grego de Taormina dá para ver o mar azul que banha a Sicília e as montanhas em torno da cidade

Este roteiro pela Sicília permitiu que eu visse um pouco dessa multiplicidade de conquistas e heranças. Um quadro fascinante, enriquecido pelo capricho da natureza, que se esmerou em encher a ilha de belas paisagens de mar azul e montanhas que parecem ter acabado de dilacerar a crosta da terra em direção ao céu.

Veja como foi meu roteiro pela Sicília e as dicas que eu trouxe desses 8 dias mágicos. Aposto que você vai começar a arrumar as malas antes de terminar este post: 

Palermo na Sicília
Fontana Pretória em Palermo na Sicília
Palermo é um espetáculo. No alto, a cidade vista do campanário da Igreja do Santíssimo Salvador. Acima, a Fontana Pretória, importada de Florença

17 novembro 2007

Os Quartieri Spagnoli de Nápoles - uma aventura neorealista


Nápoles vista do Morro do Vomero
Minha aventura nos Quartieri Spagnoli de Nápoles começou no Morro do Vomero, com esta vista

Música deste post: Santa Lucia - Enrico Caruso

Para além do clichê — a urbe passional, caótica, embandeirada por roupas nos varais e habitada por pessoas que falam todas ao mesmo tempo — Nápoles está cercada por uma paisagem arrebatadora, é movida por uma alma cálida e, assim como seu relevo acidentado, alterna vizinhanças plantadas nas diversas alturas da pirâmide social.

Além de mostrar uma beleza de fazer o coração dar uma paradinha, os passeios em Nápoles vão sempre exibir uma cidade de profundos contrastes — coisa não muito frequente na Europa. 

Inesquecível, por exemplo, foi o roteiro napolitano digno de filme neorrealista italiano, transitando entre a elegância do bairro do Vomero aos tradicionais Quartieri Spagnoli, onde se encontra a “Nápoles profunda”.

Foi um dos meus melhores passeios em Nápoles e recomendo vivamente essa aventura neorrealista.

Castel Sant'Elmo em Nápoles
O Castel Sant'Elmo, no Vomero (lá no alto), visto da Piazza del Plebiscito, no Centro Histórico de Nápoles

Veja as dicas desse e de outros excelentes passeios em Nápoles. Você vai descobrir uma cidade apaixonante:

16 novembro 2007

Não conhecer Nápoles é desperdiçar a vida

vulcão Vesúvio e Baía de Nápoles
Lá estava eu, debaixo de chuva no Cabo Posillipo, apaixonada pela visão do Vesúvio. Nápoles é paixão à primeira vista

Música deste post: I' te vurria vasà, Roberto Murolo

Nenhuma bobagem que você faça e nenhuma oportunidade que você perca se comparam, em termos de desperdício de vida, a não ter conhecido Nápoles.

Eu levei mais de 40 anos para chegar a Nápoles e fiquei absolutamente arrebatada pela beleza da cidade desde a primeira hora. Que lugar, gente!!

Nápoles vista do Vomero
Nápoles vista do Morro do Vomero: não existe dia feio numa cidade dessas

Fazia um frio de doer nos ossos, não tinha agasalho que desse conta. Chovia sem parar. E eu estava com sorte: mais ao sul, na Calábria, estva nevando — em novembro!!! —, segundo todas as estupefatas manchetes de jornal.

Mas não teve a menor importância. Lá no alto do Cabo Posillipo, um dos morros que envolvem Nápoles, eu tiritava de frio em um final de tarde carrancudo me achando a pessoa mais feliz do mundo diante da paisagem.

Diante de mim estavam a Baía de Nápoles, o Vesúvio, o relevo dramático em torno da cidade. Teria sido a pneumonia mais bem paga da história, mas nem um resfriado eu tive, apesar de ter dado mole 😉.

Praça do Plebiscito e Igreja de São Francisco de Paula em Nápoles
Centro Histórico de Nápoles: a Praça do Plebiscito e a Igreja de São Francisco de Paula 

Poucas hora depois de desembarcar em Nápoles (e olha que eu estava vindo de Roma, outra beleza avassaladora) eu já queria aprender a língua napolitana e ficar na cidade pra sempre.

É que nada prepara a gente para uma cidade dessas. A fama de Nápoles, entre os viajantes, nunca foi das melhores. Reclamam da sujeira, do trânsito caótico, da insegurança.

Com esse olhar pasteurizante, deixam de ver o que importa: o recorte do litoral, dominado pela impressionante silhueta do Vesúvio, o Castel Sant’Elmo pairando sobre a cidade e a escarpa do Vomero, que termina por esparramar-se pelos Quartieri Spagnoli.

Castelo de Sant'Elmo em Nápoles
O Castel Sant’Elmo (ao fundo) pairando sobre Nápoles

Nada é plácido em Nápoles. O trânsito, os gestos, o vento, tudo parece carregado de uma palpitação apaixonada.

Não é a pressa das metrópoles, talvez seja a urgência de uma cidade que conheceu muitos cercos e conquistas ao longo de sua história. O que eu sei é que nunca uma cidade me acertou tão em cheio quanto Nápoles.

Alguns dos muitos conquistadores de Nápoles — gregos, romanos, normandos franceses, espanhóis — estão representados nas estátuas que adornam a fachada do Palazzo Reale que dá para a Piazza Plebiscito.

Palácio Real de Nápoles e os Jardins do Molosiglio
Palácio Real de Nápoles e os Jardins do Molosiglio

Olhando para esses conquistadores, fiquei imaginando se terá sido a expectativa do sítio, marcada na alma da cidade, que ditou a cadência quase brusca e tão apaixonante de Nápoles.

A sucessão de invasores — e quem, em sã consciência, não cobiçaria Nápoles, depois de vê-la uma única vez? —, exploradores, marinheiros, aventureiros e mercadores ajudaram a moldar a língua napolitana.

Os idiomas chegados de terras distantes temperaram aquela sonoridade encantadora do falar de Nápoles, com suas vogais meio espremidas e um certo chiado lisboeta. (Vocês nem imaginam quantos planos eu fiz de aprender napolitano).

Borgo Santa Lucia em Nápoles na Itália
Borgo Santa Lucia em Nápoles na Itália

O Borgo Santa Lucia é uma área tranquila no Centro Histórico de Nápoles


Fiquei hospedada no Borgo Santa Lucia, uma área bem simpática do Centro Histórico de Nápoles, na mesma rua da venerada Igreja de Santa Lucia a Mare, local de culto religioso desde o Século 8.

A igreja de santa Lucia é de uma simplicidade desconcertante e é local de peregrinação frequente — depois de San Gennaro, padroeiro de Nápoles, Santa Lucia é a maior devoção da cidade.

Debruçada na sacada centenária do meu quarto na pousada, dava pra ver as pedras da muralha do Castel D’Uovo, o mais antigo de Nápoles. A fortificação sobre uma ilhota quase encostada na praia tem origem na colônia grega que começou a florescer no Século 7º a.C.

Castel dell'Ovo em Nápoles na Itália

 Castel dell'Ovo, em Partenope, onde Ulisses teria fundado Nápoles


Segundo a lenda, teria sido Ulisses em pessoa, voltando de Troia, quem teria fundado Nápoles, na área conhecida como Partenope, ao lado do castelo.

Foram os Normandos, porém, que esboçaram as formas atuais da fortaleza, a partir do Século 10 d. C.

Palácio Real de Nápoles na Itália
Federico II Hohenstaufen, do Sacro-Império, é um dos governantes de Nápoles representado na área externa do Palácio Real. A estátua é obra de Emanuele Caggiano
Quartieri Spagnoli em Nápoles na Itália

Loja de cacarecos no sopé dos Quartieri Spagnoli


Consegui voltar do Cabo Posillipo antes que a hipotermia me fulminasse. Tratei de me refugiar na Cantina degli Antichi Sapori, que funciona conjugada a uma salumeria (mercearia especializada em frios), na mesma Via Santa Lucia onde estou hospedada.

Uma surpreendente zuppa de ceci (sopa de grão-de-bico) me aquece.

Não que eu precise mesmo jantar: já repus as calorias levadas pelo frio com DOIS enormes exemplares de babá (pão de ló afogado em rum, recheado com chantili e morangos), doce que eu adoro e é muito típico de Nápoles.

Castel Nuovo em Nápoles na Itália
No Século 13, os normandos, novos conquistadores da cidade, construíram o Castel Nuovo para abrigar a corte dos reis de Nápoles
Centro Histórico de Nápoles na Itália
Centro Histórico de Nápoles

Endereços em Nápoles


⭐Cantina degli Antichi Sapori 
Via Santa Lucia

A sopa de grão-de-bico da Cantina degli Antichi Sapori estava simplesmente perfeita, mas eu delirei mesmo foi com o antepasto de bianchini, uns peixinhos minúsculos, feitos num molho fantástico agridoce.

O prato principal do meu jantar foi peixe-espada que, francamente, não me conquistou. Achei o sabor do peixe excessivamente forte. Mas eu também não gosto de salmão (exceto no sashimi, que é ótimo)...

Spaccanapoli em Nápoles na Itália
A Spaccanapoli é uma rua reta e muito estreita, com origens na Antiguidade. Ela se estende por 2 km, cortando todo o Centro antigo de Nápoles. Na imagem, o encontro dessa mitológica rua com a Piazetta Nilo, coração da cidade greco-romana. A fachada vermelha e cinza ao fundo é a igreja barroca de Sant’Angelo a Nilo, do Século 18 

⭐Bed&Breakfast Borgo Santa Lucia 
Via Santa Lucia 90. Diária com café da manhã, 90 Euros. 

O Bed&Breakfast Borgo Santa Lucia é muito bem localizado, longe da região da Estação Ferroviária, onde a barra é pesada.

O Borgo Santa Lucia é um bairro agradável, tradicional, muito próximo da região onde, diz a lenda, Ulisses teria fundado a cidade, retornando de Tróia.

Tem um ônibus para Polsillipo que passa na porta da pousada, que está a confortáveis distâncias a pé de várias atrações da cidade.

O Bed&Breakfast fica no terceiro andar de um casarão muito antigo, tem quartos enormes, com adoráveis balcões.

Vulcão Vesúvio visto de Nápoles
Euzinha e meu namorado napolitano, o Vesúvio, fotografados no Porticciolo Molosiglio, uma marina na área de santa Lucia

Está a dois passos do Castel D'Uovo e bem pertinho da Piazza Plebiscito, da Basilica San Francesco de Paola e do Palácio Real.

Os donos do B&B são Luigi e sua namorada brasileira, Carminha, que é super solícita.

Um detalhe curioso é que o prédio tem um elevador pago: você precisa depositar dez centavos de euro para usar a geringonça barulhenta e desengonçada.

Meu roteiro completo: três semanas na Itália

Mapa-índice de destinos na Itália, com dicas de atrações, roteiros, hospedagem, restaurantes e transporte. Clique nos ícones para acessar os links



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