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Haja caminhadas para queimar as calorias colecionadas
em Pirenópolis. Ainda bem que a cidade é linda convida aos passeios |
Ainda bem que Pirenópolis é linda. Não fosse a deliciosa penitência de subir e descer as ladeiras da cidade, não sei o que seria da minha cintura, bombardeada pelas muitas calorias das irresistíveis tentações da cozinha goiana. Comer em Pirenópolis é uma devoção.
Começa no frango com pequi e vai desfiando todo um rosário de gostosuras herdadas das tradição dos tropeiros, com ecos de Minas Gerais, de portugueses, africanos e indígenas. Quando você for, vá sabendo que comer em Pirenópolis é coisa séria.
A culinária de Goiás tem um evidente sotaque mineiro, herança da exploração do ouro nos tempos coloniais, a partir do Século 18. Mas basta provar um empadão goiano para perceber a personalidade do lugar.
Dois sabores ficam na minha memória como traços marcantes da cozinha goiana. Além do já citado pequi — um fruto amarelo, com um perfume pra lá de sedutor, que tempera o arroz ou o frango — tem a guabiroba, um tipo de palmito amargo, mas bastante saboroso.
Também sou incapaz de resistir à paçoca de pilão, carne seca moída com farinha, alimento típico dos tropeiros que passaram a movimentar a economia local, com o fim do Ciclo do Ouro.
Para quem está de dieta, Piri é um perigo! Veja alguns lugares bacanas onde almoçar e jantar por lá:
Restaurante Boca de Forno
Rua Direita n° 45, Centro. De terça a domingo, só para o jantar (a partir das 18 horas)
A pizza de frango deste restaurante é recomendadíssima por Bernardo e Cecília, filhos dos meus amigos Rejane e Tião, com quem viajei.
Rua Direita n° 45, Centro. De terça a domingo, só para o jantar (a partir das 18 horas)
A pizza de frango deste restaurante é recomendadíssima por Bernardo e Cecília, filhos dos meus amigos Rejane e Tião, com quem viajei.
Foi nosso primeiro jantar em Pirenópolis e, recém chegada da estrada, quis pegar leve. Pedi uma salada italiana (rúcula, tomate seco, azeitonas e muçarela de búfala, R$ 20) e juro que nunca vi uma rúcula tão fresca e bonita. O lugar é super agradável, um pátio interno, numa casa antiga.
Restaurante Pedreiras
Estrada dos Pireneus, Km 1,5. Abre para o almoço aos sábados e domingos (até às 17h)
Estrada dos Pireneus, Km 1,5. Abre para o almoço aos sábados e domingos (até às 17h)
O Restaurante Pedreiras fica em uma fazenda próxima ao centro de Pirenópolis, cercado de árvores frutíferas, na beira de um riacho muito procurado nos fins de semana. No dia da nossa passagem por lá, a prainha estava vazia, mas Tião e Rejane contam que o banho de rio costuma atrair uma muvuca.
O restaurante tem um imenso salão avarandado que sempre lota com grupos de turistas e moradores das cidades próximas.
A comida é servida em sistema de bufê (R$ 32 por pessoa), disposta sobre um fogão a lenha. Há uma grande variedade de opções, com ênfase na cozinha goiana tradicional.
Provei todas as receitas de frango (ave que só deveria ser comida em Minas e Goiás, pois nos outros lugares não tem gosto de nada), as linguicinhas, a paçoca...
Minha esperança é que os mosquitos da beira do rio — que me sugaram até perto da anemia — tenham levado metade das calorias que ingeri.
A antiga venda da família Mendonça virou um restaurante extremamente agradável, com árvores centenárias, um quiosque com redes para depois da comilança e um pequeno museu, que reúne objetos típicos da vida rural goiana.
Gostei de almoçar na varanda, de frente para o verde. Mas gostei especialmente do frango caipira, acompanhado de quiabo e canjiquinha.
Venda do Bento
Rodovia GO-338, Km 4, perto do Campo de Pouso de Pirenópolis
Rodovia GO-338, Km 4, perto do Campo de Pouso de Pirenópolis
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Venda do Bento: antes do almoço, passeie pelo pequeno museu com peças regionais, como esse confessionário (esq), tambores da Cavalhada e carroças antigas (abaixo) |
A antiga venda da família Mendonça virou um restaurante extremamente agradável, com árvores centenárias, um quiosque com redes para depois da comilança e um pequeno museu, que reúne objetos típicos da vida rural goiana.
Gostei de almoçar na varanda, de frente para o verde. Mas gostei especialmente do frango caipira, acompanhado de quiabo e canjiquinha.
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Os ambientes da Venda do Bento recriam um armazém típico da roça |
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