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Quem gosta de música se esbalda em Memphis. Esta é Beale
Street, rua que se proclama "o berço do Blues" |
Memphis tem atrações até dizer chega, mas o que eu mais gostei na cidade foi o astral — uma cidade que se orgulha de ser o lar do Blues e de Elvis Presley não poderia mesmo ter a cintura dura, né?
Organizei neste post as dicas de Memphis que estavam faltando pra ajudar no seu planejamento de viagem — as informações sobre como chegar e circular e sobre as melhores épocas para visitar Memphis e aproveitar seu vasto calendário de eventos estão nos posts anteriores.
Organizei neste post as dicas de Memphis que estavam faltando pra ajudar no seu planejamento de viagem — as informações sobre como chegar e circular e sobre as melhores épocas para visitar Memphis e aproveitar seu vasto calendário de eventos estão nos posts anteriores.
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A Guitarra de Muddy Waters no Hall da Fama do Blues e a estrela
de BB King na Calçada da Fama do Orpheum Theater |
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No Sun Studio foram gravados grandes clássicos do
Rock'n'Roll |
Aqui você vai saber sobre a segurança em Memphis, o clima mês a mês, as melhores regiões para se hospedar e os preços — adianto que o lar do Blues é mais em conta que as demais cidades do meu roteiro.
Aposto que você vai se apaixonar por essa cidade musical e muito fácil de explorar. Aproveite as dicas de Memphis e prepare-se para cair no Blues e no Rock’n’Roll 🎸🎸.
Dicas de Memphis, a cidade do Blues
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O pub Green Beetle, em Downtown, foi um dos lugares
simpáticos que encontrei pela cidade - e nenhuma das minhas refeições em
Memphis custou mais do que US$ 15 |
Preços em Memphis
Das três cidades que visitei no meu roteiro musical pelos Estados Unidos, Memphis, sem dúvida, tem preços bem mais em conta.
Do transporte público à hotelaria, achei tudo mais barato em Memphis do que em Nashville (a mais cara do roteiro) e Nova Orleans.
Pra vocês terem uma ideia: em Memphis, me hospedei em um hotel super confortável e muito bem localizado pagando US$ 150 a diária, exatamente o mesmo preço que paguei no hostel onde fiquei em Nashville, em um apartamento individual com banheiro compartilhado.
(Bora combinar que US$ 150 continua sendo uma paulada, mas os hotéis dos EUA andam com a macaca nos preços...)
Do transporte público à hotelaria, achei tudo mais barato em Memphis do que em Nashville (a mais cara do roteiro) e Nova Orleans.
Pra vocês terem uma ideia: em Memphis, me hospedei em um hotel super confortável e muito bem localizado pagando US$ 150 a diária, exatamente o mesmo preço que paguei no hostel onde fiquei em Nashville, em um apartamento individual com banheiro compartilhado.
(Bora combinar que US$ 150 continua sendo uma paulada, mas os hotéis dos EUA andam com a macaca nos preços...)
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Parada de bonde em Main Street: até no transporte público
Memphis é mais barata que as outras cidades do meu roteiro musical nos EUA |
Os ingressos para as atrações de Memphis também são bem mais em conta do que em Nashville. Ver o excelente museu do Hall da Fama do Blues custa apenas US$ 10, mesmo preço do ótimo Rock’n’Soul Museum — metade do que cobram em Nashville o Johnny Cash Museum e o Patsy Cline Museum.
A visita ao legendário Sun Studio sai por US$ 14 e ingresso básico para ver Graceland, a mansão-museu de Elvis Presley, custa US$ 41.
No quesito alimentação, Memphis também me pareceu mais barata do que Nashville.
É verdade que não fui a restaurantes badalados. Minhas refeições em Memphis foram em diners e nas casas de blues, assistindo shows, e não lembro de ter pagado mais do que US$ 15 por nenhuma delas.
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Os floquinhos de outono: na primeira quinzena de novembro,
peguei um dia inteiro de neve em Memphis |
O clima em Memphis
À beira do Rio Mississipi, Memphis tem verões — de junho a setembro — úmidos e muito quentes, com temperaturas que ultrapassam os 30 graus.
Os invernos são muito frios, com temperaturas abaixo de zero, e é comum nevar em janeiro (o mês mais frio) e fevereiro.
A primavera e o outono são os períodos mais agradáveis em Memphis, com temperaturas médias na casa dos 20°C e noites fresquinhas (mínimas entre 12°C e 17°C).
A primavera (final de março a começo de junho) é a estação mais chuvosa, com maio ganhando o campeonato do toró. Agosto é o mês o mais seco, apesar do calorão.
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A neve começou a cair quando eu estava visitando Graceland (no alto). Quando
voltei para o Centro, os toldos e telhados de Downtown estavam todos
branquinhos |
Durante minha estadia, porém, quando esses tais desses sete graus (que deveriam ser a temperatura mínima) finalmente deram as caras, foi como se o verão tivesse vindo fazer uma visita.
A friaca fora de hora em Memphis estava de gritar no meio da rua.
A friaca fora de hora em Memphis estava de gritar no meio da rua.
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Antes e depois da neve, Memphis me presenteou com céus muito
azuis. No alto, o Sun Studio, o berço do Rock'n'Roll. Acima, o Museu Nacional dos Direitos Civis, instalado no local do assassinato de Martin Luther King |
O resultado foi a inusitada neve que caiu durante horas, no meu terceiro dia em Memphis. Nada de parar o trânsito, mas o suficiente para deixar a cidade branquinha e me fazer celebrar muito a decisão de levar agasalhos mais “robustos” do que a previsão do tempo recomendava.
➡️ Sempre que for sair para um passeio em Memphis, pergunte no hotel como é a segurança da área que pretende visitar.
Downtown, onde me hospedei e onde se concentra a maioria das atrações de Memphis, é uma área muito bem policiada. Andei por lá de dia e à noite, sozinha, na maior tranquilidade.
O conselho que me deram no hotel foi o seguinte: Stay in the light (fique onde tem iluminação). Segundo os locais, é perfeitamente seguro explorar o Centro de Memphis a qualquer hora, desde que você não se meta em becos escuros para cortar caminho.
Também é prudente estar sempre atenta à bolsa e outros pertences. Evite fazer o gênero turista distraída, com a câmera pendurada no pescoço e alheia ao que acontece ao redor — estar atenta é uma poderosa ferramenta de segurança.
Segurança em Memphis
Para padrões americanos, Memphis exige cuidados com a segurança. As estatísticas de 2018 colocam a cidade do Blues em 4º lugar entre as cidades mais perigosas dos Estados Unidos (Nashville é a 17ª e Nova Orleans, a 19ª).
Com mais de 650 mil habitantes e centro de uma região metropolitana ainda maior, Memphis apresenta altos índices de pobreza, desigualdade e desemprego. Nos quatro dias que passei lá, senti uma cidade fortemente segregada.
Como as estatísticas tratam de médias, o 4º lugar de Memphis significa que há regiões muito barra pesada na cidade — lugares por onde dificilmente um turista vai passar — e outras perfeitamente seguras.
Como as estatísticas tratam de médias, o 4º lugar de Memphis significa que há regiões muito barra pesada na cidade — lugares por onde dificilmente um turista vai passar — e outras perfeitamente seguras.
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Esquina de Beale Street com o Bulevar BB King. Para meus padrões, um dos endereços mais chiques do planeta. Essa área, cheia de casas de Blues e Rock, é movimentada,
policiada e segura |
Downtown, onde me hospedei e onde se concentra a maioria das atrações de Memphis, é uma área muito bem policiada. Andei por lá de dia e à noite, sozinha, na maior tranquilidade.
Os locais recomendam, porém, que se tenha cuidado com batedores de carteira e golpistas, mesmo em Downtown.
O entorno de Beale Street, onde estão as casas de blues, é bem tranquilo, por conta do movimento e da segurança particular dos bares. Voltei sempre caminhando das noitadas em Beale Street jamais me senti em risco (eu estava hospedada a cerca de 300 metros).
O entorno de Beale Street, onde estão as casas de blues, é bem tranquilo, por conta do movimento e da segurança particular dos bares. Voltei sempre caminhando das noitadas em Beale Street jamais me senti em risco (eu estava hospedada a cerca de 300 metros).
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O excelente Rock'n'Soul Museum é uma das atrações que movimentam Beale Street |
O conselho que me deram no hotel foi o seguinte: Stay in the light (fique onde tem iluminação). Segundo os locais, é perfeitamente seguro explorar o Centro de Memphis a qualquer hora, desde que você não se meta em becos escuros para cortar caminho.
Também é prudente estar sempre atenta à bolsa e outros pertences. Evite fazer o gênero turista distraída, com a câmera pendurada no pescoço e alheia ao que acontece ao redor — estar atenta é uma poderosa ferramenta de segurança.
Hospedagem em Memphis
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Gostei muito do meu hotel em Downtown Memphis |
Hospedagem em Downtown Memphis
Downtown, o Centro da cidade, concentra praticamente tudo de mais interessante que há em Memphis: as casas de blues, os bons museus, teatros e a área mais movimentada da Orla do Rio Mississipi.![]() |
No meu belo vizinho Orpheum Theater, assisti ao baita show de Joe
Bonamassa |
Ganhar tempo nos deslocamentos e ficar perto do que interessa é sempre uma boa ideia, né?
Eu fiquei hospedada no Centro de Memphis e recomendo. Já contei como foi minha experiência no Hotel Holiday Inn Downtown.
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Acho a maior graça dessa mania de gringo: meu hotel pula o 13º andar |
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Um hotel nos arredores de Graceland pode ser opção para quem
está de carro |
Hospedagem nos arredores de Graceland
A hospedagem no entorno de Graceland vai deixar você a 15 km do Centro de Memphis, em uma larga avenida (com cara de estrada) que achei bem contramão para chegar e sair.
Não é uma área deserta. Além da casa de Elvis (hoje um complexo que reúne a mansão, jardins e vários museus), há uma série de hotéis perfilados ao longo do Elvis Presley Boulevard e restaurantes (especialmente redes de fast food).
Sabe aqueles hotéis à beira da estrada perto da Disney — que obrigam você a pegar o carro para ir jantar ou se conformar com o rango do 7-Eleven mais próximo? Fiquei com a sensação de que a hospedagem no entorno de Graceland proporcionaria uma experiência similar.
Curtiu este post? Deixe seu comentário na caixinha abaixo. Sua participação ajuda a melhorar e a dar vida ao blog. Se tiver alguma dúvida, eu respondo rapidinho. Por favor, não poste propaganda ou links, pois esse tipo de publicação vai direto para a caixa de spam.
Não é uma área deserta. Além da casa de Elvis (hoje um complexo que reúne a mansão, jardins e vários museus), há uma série de hotéis perfilados ao longo do Elvis Presley Boulevard e restaurantes (especialmente redes de fast food).
Sabe aqueles hotéis à beira da estrada perto da Disney — que obrigam você a pegar o carro para ir jantar ou se conformar com o rango do 7-Eleven mais próximo? Fiquei com a sensação de que a hospedagem no entorno de Graceland proporcionaria uma experiência similar.
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