Atualizado em fevereiro de 2018
Tem post mais novo sobre os restaurantes de Cusco, da nossa viagem de 2018 > Onde comer em Cusco
Cusco sempre fez muito bem para os meus olhos, mas muito pouco por meu paladar. Extasiada com a beleza da cidade, sempre me surpreendia suspirando de saudades de Lima, na hora das refeições. Quando me perguntavam sobre a culinária do lugar, lamentava dizer que beliscar choclos com queso e “churrasquinho-de-gato” de carne de lhama, nas áreas menos turísticas, tinham sido experiências gastronômicas mais gratificantes do que as vividas nos restaurantes da cidade.
Esta nova visita, porém, vai me obrigar a uma retratação: comi muitíssimo bem em Cusco. E não só porque pesquisei mais sobre restaurantes. Mesmo os lugares que resolvi arriscar, descobertos de passagem, surpreenderam positivamente.
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Cusco sempre fez muito bem para os meus olhos, mas muito pouco por meu paladar. Extasiada com a beleza da cidade, sempre me surpreendia suspirando de saudades de Lima, na hora das refeições. Quando me perguntavam sobre a culinária do lugar, lamentava dizer que beliscar choclos com queso e “churrasquinho-de-gato” de carne de lhama, nas áreas menos turísticas, tinham sido experiências gastronômicas mais gratificantes do que as vividas nos restaurantes da cidade.
Esta nova visita, porém, vai me obrigar a uma retratação: comi muitíssimo bem em Cusco. E não só porque pesquisei mais sobre restaurantes. Mesmo os lugares que resolvi arriscar, descobertos de passagem, surpreenderam positivamente.
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Oferendas a Pachamama no pátio do Restaurante Pachapapa |
A memória mais excitante que eu tinha da culinária da Sierra, até essa terceira viagem, era o jantar da véspera de meu aniversário de 2002, num pequeno restaurante de Águas Calientes. Naquela noite, convenci dois incautos amigos a provar um assado de cuy (porquinho-da-índia que é considerado iguaria, na Cordilheira).
O bicho veio inteirinho na travessa, com bigodes unhas e tudo mais... Foi como se tivéssemos jantado Topo Giggio em pessoa (eu contei essa história aqui).
Eu precisava muito me reconciliar com a gastronomia cusqueña e a cidade correspondeu perfeitamente.
Pachapapa
Plazoleta San Blas 120, fone: 51-84-241318
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Gostei muito do Restaurante Pachapapa, que serve comida autêntica num ambiente bem agradável |
Este restaurante no charmoso bairro de San Blas sepultou de vez todas as dúvidas que eu poderia ter em relação à culinária da Sierra.
Os Chicharrones (pedaços de porco crocantíssimos) de entrada e o aji de gallina (frango num espesso molho apimentado) como prato principal estavam deliciosos. Adorei, também, o Pisco-Maracuya, drinque refrescante (sim, faz calor em Cusco, e muito, durante o dia), perfeito para variar do Pisco Sour.
Além dos balcões debruçados sobre o pátio, o forno a lenha e as oferendas a Pachamama dão a sensação de que estamos no quintal da casa de alguém, conversando sem pressa e sendo muito bem tratadas. A conta? 36 soles por pessoa.
Trattoria Adriano
Calle Mantas 1205, esquina com Avenida El Sol
Trattoria Adriano
Calle Mantas 1205, esquina com Avenida El Sol
Algumas noites, a preguiça batia pesado, depois de um dia inteiro de caminhadas pela cidade e arredores — os 3.400 metros de altitude de Cusco gostam de se fazer notar... Nessas horas, era só atravessar a rua e comer uma pasta simples e caseira ou tomar uma sopinha revigorante, na Trattoria Adriano, bem em frente ao hotel.
A lasanha a bolonhesa foi responsável pela minha ressurreição, numa dessas noites. Por um prato de massa, com uma taça de vinho, a conta fica em torno dos 30 soles.
Brava (este restaurante fechou)
Portal Espinar 144. Fone 51-84-244664
A lasanha a bolonhesa foi responsável pela minha ressurreição, numa dessas noites. Por um prato de massa, com uma taça de vinho, a conta fica em torno dos 30 soles.
Portal Espinar 144. Fone 51-84-244664
Foi escolhido ao acaso, quando decidimos jantar meio tarde, para um domingo, e ele era um dos raros restaurantes abertos, às 23 horas. Fica na mesma arcada (ou portal, como se chama em Cusco) do hotel que estávamos hospedadas, o Sonesta Posada del Inca.
A cozinha italiana com toques locais do Brava não decepciona. Pedi fettuccine com aji amarelo, creme de trutas defumadas e langostinos, prato que que estava realmente notável.
O ambiente é bem contemporâneo e eles esticam a happy hour até às 23h, com os drinques à base do "tome dois, pague um". Mas eu preferi tomar um bom vinho de Tacna e não me arrependi. A conta: 45 soles por pessoa (cerca de US$ 16).
Two Nations
(Este restaurante fechou)
Calle Arequipa 159, Q'hapchikijilu
A cozinha italiana com toques locais do Brava não decepciona. Pedi fettuccine com aji amarelo, creme de trutas defumadas e langostinos, prato que que estava realmente notável.
O ambiente é bem contemporâneo e eles esticam a happy hour até às 23h, com os drinques à base do "tome dois, pague um". Mas eu preferi tomar um bom vinho de Tacna e não me arrependi. A conta: 45 soles por pessoa (cerca de US$ 16).
(Este restaurante fechou)
Calle Arequipa 159, Q'hapchikijilu
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O Restaurante Two Nations funciona no pátio de um antigo
palácio colonial |
Outra boa surpresa, um restaurante que faz cozinha local com toques australianos (!!). Funciona num simpático pátio de um prédio colonial, bem pertinho de Santa Catalina e do antigo Palácio de Tupac Yupanqui. É um bom lugar para uma relaxada no meio do dia, devidamente acompanhada de uma cerveja Cusqueña.
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O restaurante promove o encontro das culinárias peruana e australiana. O resultado é bem interessante |
Serve algumas curiosidades, como filé ao molho de coca. Fiquei particularmente interessada no carpaccio de alpaca. No fim, eu e Simone dividimos um filé apimentado com legumes salteados. Veio tostado por fora e vermelhinho por dentro — exatamente como eu gosto —, numa porção mais que suficiente para duas pessoas e estava delicioso.
A conta, com várias Cusqueñas, foi de US$ 13 por pessoa.
(este restaurante fechou)
Portal Confituria 233, primeiro andar, em frente à Plaza de Armas. Tem WiFi e também serve café da manhã.
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The Crown, na Plaza de Armas, tem boa comida e ótima trilha
sonora |
Este um pub tem uma vista matadora para a Catedral, instalado no primeiro andar de um dos prédios da Plaza de Armas. Além da trilha sonora perfeita — o velho e bom Rock'n'Roll — o lugar serve pratos tailandeses de responsa, com um serviço muito simpático. Com bebidas, a conta foi de 40 soles.
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Jantarzinho thai em The Crown |
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