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O encantador Museu Casa de Jane Austen, na vila de
Chawton, Inglaterra, leva o visitante para dentro dos livros da escritora |
Quando a gente pensa em museu, duas ideias vêm à cabeça. A primeira associação é a coisa antiga — e estão aí para provar os dísticos jocosos, e nem sempre lisonjeiros, sobre o assunto, como o clássico “quem vive de passado é museu".
O segundo conceito associado a museus é o da preciosidade, o objeto raro e tão relevante que — olha o lugar comum de novo — “merece estar em um museu”.
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A Huerta de San Vicente, casa de García Lorca em Granada,
Espanha, é um museu que a gente visita com um nó na garganta |
A associação com velharia já vem sendo suficientemente desmentida por notáveis instituições dedicadas a assuntos diversos — tecnologia, futebol, Língua Portuguesa — que fazem o maior sucesso.
Mas nem sempre a gente presta atenção aos chamados museus-casas, dedicados a preservar a memória mais doméstica e prosaica de grandes personagens.
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A casa de Paul McCartney em Liverpool e (abaixo) o Octagon,
refúgio de Simón Bolívar durante o exílio em Curaçao |
Todas as casas-museus visitadas pela Fragata
Totalmente na contramão do “espetacular” ou “precioso” que tendemos a colar no conceito de museu, são espaços geralmente íntimos, singelos e, pra mim, profundamente comoventes, exatamente por sua capacidade de realçar a condição humana de gente tão especial.
Pelo terceiro ano consecutivo, a Fragata está participando da blogagem coletiva que marca a #MuseumWeek, semana dedicada a celebrar os museus em todo o mundo, iniciada hoje. Nesta edição 2016, resolvi convidar vocês para uma visitinha às casas-museus de alguns personagens que adoro. Bora?
Casas-museus pelo mundo
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Mendips, a casa onde John Lennon foi criado pelos tios Mimi e George |
Liverpool, Inglaterra
Sim, sim, eu sou suspeitíssima, beatlemaníaca notória e desmedida, mas desafio qualquer um a ficar com os olhos secos visitando as casas onde John Lennon e Paul McCartney viveram a maior parte de suas infâncias e adolescências, em Liverpool.
Administradas pelo National Trust (o instituto do patrimônio histórico britânico), as casas de John e Paul são dois museus singelos, retratos do cotidiano banal que acabou por gestar duas das maiores referências do Século 20.
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Em 20 Forthlin Road, endereço de Macca e família, os Beatles
ensaiavam, compunham e farreavam |
Típica residência de uma família da classe trabalhadora da década de 50, o imóvel foi restaurado e remobiliado com peças da época, reconstituindo o ambiente onde o futuro compositor de Yesterday e Let it Be deu os primeiros passos na música. Fotografias feitas por Mike McCartney, irmão de Paul, completam o quadro doméstico.
Mendips, o famoso lar de Tia Mimi, é a menos proletária das casas dos Beatles. John Lennon viveu lá desde os cinco anos de idade até entrar na faculdade, o Art College de Liverpool.
Em 1966, Mendips foi vendida, pois Mimi já não suportava o assédio dos fãs dos Beatles no jardim. Em 2001, Yoko Ono recomprou a casa e a doou ao National Trust para abrigar um museu que recriasse a atmosfera onde John cresceu. Fotos, documentos e objetos pessoais enriquecem a visita.
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A casa de George em Arnold Grove (esquerda) e a de Ringo, em
uma vielinha do bairro de Speke. A prefeitura de Liverpool estuda uma forma de
abrir os dois imóveis à visitação |
Inglaterra - todas as dicas - post índice
Nas minhas duas passagens pela "terra santa" também bati ponto nas casas de George Harrisson e Ringo Starr, passei pela morada da Família Stanley (os avós maternos de John), onde Lennon vivem com a mãe até os cinco anos, pelo apê que John dividiu com Stu Sutcliffe perto da faculdade... Recomendo todo esse roteiro.
Para saber mais:
Visita às casas dos Beatles em Liverpool - como chegar e o que ver nos endereços de Joh, Paul, George e Ringo
Meu magical mystery tour em Liverpool
Roteiro dos Beatles em Liverpool
O endereço de Mendips, a casa de John, é Menlove Avenue nº 251. O antigo lar da família McCartney fica no nº 20 de Forthlin Road. Cerca de 2 km separam os dois lugares (pode ser uma caminhada gostosa, margeando a área verde que pertence ao Allerton Course, um campo de golfe público).
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Menlove Avenue, o endereço mais famoso de John em Liverpool |
A única maneira de visitar o interior das casas de John Lennon e Paul McCartney é com o tour do National Trust. Reserve com muita (muita!) antecedência, pois cada tour leva apenas 15 pessoas.
Na alta estação, há quatro saídas diárias, mas no resto do ano as visitas são feitas apenas duas vezes por dia, de quarta a domingo. Custa £23.00 (e vale cada centavo). Para ver horários, fazer reservas e outras dúvidas, consulte o site do National Trust. Não é permitido fotografar o interior das casas.
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O Museu-Casa Quinta de Bolívar é uma das ótimas atrações de
Bogotá |
Você nem precisa gostar de história para curtir essa visita, pois a Quinta de Bolívar é muito bonita. O casarão do Século 17 está cercado por jardins e árvores centenárias, aos pés do Montserrrate, montanha que oferece uma vista espetacular para Bogotá. Que tal combinar os dois passeios?
Simon Bolívar foi figura central nas lutas pela independência de cinco países sul-americanos (Colômbia, Equador, Peru, Venezuela e Bolívia) e a quinta de Bogotá foi um presente de agradecimento do governo independente da Colômbia ao Libertador.
Bolíver viveu na casa por períodos intermitentes, de 1820 até sua morte, em 1830 — os momentos mais felizes, certamente, na companhia de sua querida Manuelita Saénz, uma brava independentista, nascida em Quito, que ajudou a transformar o local em sede de animados saraus e acalorados debates políticos.
A casa da Quinta de Bolívar, avarandada, cheia de janelas, muito clara e arejada, se integra completamente ao verde que a cerca.
O acervo da quinta está organizado de tal modo que a gente tem a sensação de que Bolívar e Manuelita vão aparecer a qualquer momento para receber os visitantes: a mesa posta, os dormitórios arrumados, objetos pessoais sobre a escrivaninha. É como entrar em um pedacinho da história. Os quartos preservam os móveis e decoração original.
Uma cuidadosa reforma, nos anos de 1990, devolveu à casa suas feições originais, muito alteradas desde a morte de Bolívar. Foram sete anos de trabalho envolvendo arquitetos, arqueólogos, historiadores e restauradores.
Para saber mais:
10 horas em Bogotá - como aproveitar uma conexão
A Casa Museu Quinta de Bolívar fica na Calle 21 nº 4A -30 Este, Santa Fé. Funciona de terça a sexta das 10h às 17 horas. Aos sábados e domingos, fecha às 16h. O ingresso custa $3.000. Aos domingos a entrada é gratuita.
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O Octagon, refúgio do Libertador em Curaçao |
Willemstad, Curaçao
Quando você for explorar as praias a leste de Willemstad (Sea Aquarium, Jan Thiel), programe uma parada no Avila Hotel, no charmoso bairro de Pietermaai, para ver o lugar que serviu de abrigo a Simon Bolívar durante um exílio caribenho.
Em 1811, a jovem república colombiana, proclamada dois anos antes, havia sido derrotada pelas forças espanholas (então sob controle de Napoleão) e o futuro Libertador refugiou-se em Curaçao.
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O Ocatgon fica dentro de um hotel e tem horário de visitas
bem restrito, mas vale a pena a esticadinha até lá |
Foi o comerciante Mordechai Ricardo quem abrigou Bolívar e suas irmãs na casa octogonal — na verdade, um pavilhão destinado ao recreio à beira mar — nas cercanias da cidade, hoje transformada no singelo Museo Bolivariano.
Como cheguei depois do restritíssimo horário de visitas, só tive a chance de dar uma breve olhada no Octagon, por cortesia do administrador, que tinha acabado de levar um grupo de hóspedes do Avila Hotel para ver o museu – ele disse que não seria justo eu voltar para o Brasil com essa frustração.
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Curaçao foi um dos vários exílios de Simón Bolívar, herói da
independência da Bolívia, Colômbia, Equador, Panamá, Peru e Venezuela |
O acervo do Octagon é bem simples, composto basicamente de mobiliário de época e objetos decorativos. O maior charme do lugar é sua curiosa arquitetura, famosa pelo "Daki Parasol", o teto de guarda-chuva.
O Octagon – Museu Bolivariano fica na 130 Penstraat, (nas dependências do Avila Hotel), Pietermaai, Willemstad. Aberto apenas às terças, quartas, sextas e domingos, das 10h ao meio dia. Fora desses horários, é possível agendar uma visita com a direção do hotel. A entrada custa NAf10 (10 florins).
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A casa onde Jane Austen viveu seus últimos oito anos é hoje
um museu comovente |
Jane Austen, autora de Orgulho e Preconceito, Razão e Sensibilidade e Persuasão, passou os últimos oito anos de vida em um chalé na vila de Chawton, perto de Winchester, uma casa modesta, onde ela cuidava dos jardins e se dedicava a dar forma final aos romances que a tornariam imortal.
É lá que hoje funciona o Museu Casa de Jane Austen, uma encantadora crônica sobre o cotidiano doméstico do comecinho do Século 19.
As paisagens rurais do Sul da Inglaterra são deslumbrantes e, por si, já valeriam a viagem. A pequena vila de Chawton parece saída das páginas de um livro — se não fossem os automóveis, seria capaz de jurar que a estradinha cercada de verde que me levou até lá era uma espécie de túnel do tempo formado pelas copas das árvores.
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Acho que ninguém fica imune à atmosfera da casa, tão singela, onde viveu e trabalhou uma mulher extraordinária |
Chawton é passeio para um dia inteiro. A vila é muito fofa está cercada por um parque que convida a um piquenique.
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A fofa vila de Chawton está cercada por um cenário rural que
parece saído de um romance |
Também vale esticar o roteiro até Bath, onde Jane Austen morou e ambientou cenas decisivas de Persuasão e praticamente toda a ação de A Abadia de Northanger.
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Para ir mais além: a casa onde Jane Austen passou as últimas
semanas de vida, em Winchester (esquerda) e Sidney Place, lar da escritora em
Bath |
O Jane Austen's House Museum fica em Winchester Road, Chawton, Condado de Alton. Diariamente, de março a setembro, das 10:30h às 16:30h. No verão (junho, julho e agosto, das 10h às 17h). Em janeiro e fevereiro, as visitas só podem ser feitas nos finais de semana. A entrada custa £7.50.
A vila de Chawton fica a 26 km de Winchester, que foi minha base para ir até lá. Fui de ônibus, uma linha regular que liga Winchester a Alton e tem partidas de hora em hora. É preciso descer na estrada e caminhar cerca de 1 km até Chawton (passeio muito agradável). Para mais detalhes, leia o post completo sobre o museu.
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Casa de Lope, em Madri, uma visita imperdível |
Madri, Espanha
Esta é uma visita essencial para quem quer compreender um pouco mais sobre o chamado Século de Ouro Espanhol (que, na verdade, durou quase 200 anos, do início do Século 16 ao final do Século 17), época em que o grande poderio econômico e militar marcado pela Reconquista Católica da Península Ibérica e a conquista de colônias ultramarinas nas Américas e na Ásia fizeram da Espanha a maior potência do planeta.
Esse esplendor refletiu-se também nas artes, legando ao mundo artistas do quilate de El Greco, Velázquez e Murillo, na pintura, e Miguel de Cervantes, Calderón de La Barca e Lope de Vega, na literatura e no teatro.
Lope de Vega foi o grande precursor da comédia espanhola e, assim como Cervantes (com quem manteve sempre uma relação ambivalente, entre a admiração e a ironia), levou uma vida movimentadíssima.
Ao contrário de seu contemporâneo autor do D. Quixote, Lope desfrutou da aclamação popular ainda em vida e sua casa era ponto de quase peregrinação de intelectuais e poderosos da época, a quem recebia no modesto jardim (nos fundos do museu, parte da visita) para longas tertúlias de debate sobre arte e política.
A Casa de Lope de Vega, no Barrio de las Letras (assim chamado pela grande quantidade de escritores que viveram na região, nessa época de florescimento) é um pequeno museu precioso, não por seu acervo, mas pelo que nos conta sobre a vida cotidiana dessa era extraordinária.
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Por uma dessas ironias da vida, a rua onde fica a casa de
Lope hoje se chama Cervantes. Os dois grandes das letras espanholas passaram a
vida trocando farpas |
O imóvel sofreu muitas transformações, desde a morte de Lope, mas percorrê-lo em uma visita guiada é um verdadeiro mergulho no tempo. O mobiliário, objetos de decoração, documentos, livros e utensílios estão lá para nos aproximar da História. Imperdível!
A Casa Museo de Lope de Vega fica na Calle Cervantes nº 11 (Metrô: Puerta del Sol, Anton Martin ou Sevilla) Funciona de terça a domingo, das 10h às 15h. Entrada gratuita. Apenas visitas guiadas em espanhol, inglês e francês, a cada meia hora. Não é permitido fotografar o interior da casa.
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O sossegado cenário doméstico de Lorca, em Granada |
⭐ Museu Casa de Garcia Lorca
A antiga casa de veraneio da família de Garcia Lorca, na Huerta de San Vicente, nos arredores de Granada, hoje já foi alcançada pelo crescimento da cidade. As áreas de cultivo são agora um simpático parque público a poucos passos do Centro.
A casa onde o poeta viveu tantos momentos tranquilos — e de onde foi arrancado por uma milícia de extrema-direita para ser fuzilado, em 1936 — é agora um museu poderoso, exatamente pelo que evoca de familiar, doméstico e sossegado, em contraposição à intolerância que vitimou a voz mais marcante da poesia e do teatro espanhóis no Século 20.
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As áreas de cultivo da Huerta San Vicente são hoje um
simpático parque público de Granada |
A Casa de Garcia Lorca mantém praticamente inalterados o seu aspecto original e grande parte de seu mobiliário, quadros (muitos deles pintados por Lorca), objetos decorativos e utensílios. Após o sequestro e assassinato do poeta — seu cunhado também foi fuzilado, alguns dias antes — a família seguiu para o exílio e coube aos empregados da Huerta zelar pela propriedade.
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Sou terrivelmente suspeita, porque amo Lorca. Mas a visita à
casa do poeta, em Granada, foi tão impactante pra mim quanto a Alhambra |
A Casa Museu Federico Garcia Lorca fica no Parque Garcia Lorca, Granada. Abre de terça a domingo, apenas para vistas guiadas, a cada meia hora, para grupos de no máximo 15 pessoas. Os horários de abertura variam de acordo com a estação. Entrada: €3 (gratuita às quartas-feiras e nos feriados).
A Espanha na Fragata Surprise - post-índice
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Buddenbrookhaus, a casa da Família Mann |
⭐Buddenbrookhaus - a casa de Thomas Mann
Lübeck, Alemanha
A Buddenbrookhaus é muito mais que um museu. A casa onde o escritor Thomas Mann passou a infância é uma personagem fundamental, tanto em sua obra inicial (Os Buddenbrook, de 1901) como na vida do escritor.
Filho de uma brasileira (Júlia da Silva Bruhns) e membro da elite mercantil de Lübeck, Mann foi uma espécie de exilado permanente: um quase socialista filho da classe dominante, de orientação sexual ambígua, um perseguido pelo nazismo posteriormente banido pelo regime comunista da Alemanha Oriental e hostilizado pelo anticomunismo macartista em sua nova pátria, os Estados Unidos.
O único lar de verdade de Thomas Mann parece ter sido a casa da Mengstraße, onde passou a infância e onde ambientou, sem muitos disfarces, a saga da família Buddenbrook em seu declínio inexorável trazido pelos novos tempos.
O museu instalado na casa da Família Mann tem uma mostra super interativa e cativante, onde filmes, fotos e documentos conduzem o visitante por uma narrativa arrebatadora sobre a história do escritor e dos personagens que seu talento tornou imortais.
Construída no Século 18, a casa da Mengstraße é um mergulho no modo de vida luxuoso dos comerciantes de Lübeck e um encontro caloroso com o cotidiano os irmãos escritores Thomas e Heirinch Mann.
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Schiffersgesselchaft: a antiga liga dos armadores de Lübeck
é quase "personagem" em Os Buddenbrook. E o restaurante é
maravilhoso |
A sede da Schiffergesellschaft é um edifício de 1535 onde os armadores (donos das frotas mercantes) se reuniam para fechar negócios, discutir tarifas ou simplesmente ler o jornal. A maioria dos salões do edifício ainda conserva a mobília original, os painéis de madeira que recobrem as paredes e as imponentes vigas do teto.
Lübeck, a cidade de Thomas Mann
Restaurante histórico em Lübeck - Schiffersgesselschaft: a casa dos homens do mar
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Quero muito ver de novo a Casa de Mozart, em Salzburgo,
depois da reforma |
Taí um museu que eu estou louca pra ver de novo, pois a Mozart Geburtshaus passou por uma reforma e ganhou uma concepção moderna de exposição que aproxima muito mais o visitante do personagem, oferecendo um roteiro pelo dia a dia da família do genial compositor.
Na verdade, Salzburgo tem duas “casas de Mozart”, uma em cada margem do Rio Salz.
Além dessa repaginadíssima Mozart Geburtshaus – em tradução literal: "casa do nascimento" do pequeno Wolfgang Amadeus, em 1756 —, na Altstadt (Cidade Velha), tem a Mozart Wohnhaus (“residência Mozart”), do ladinho dos Jardins Mirabel, também aberta ao público. Lá, o compositor viveu com a família entre 1773 e 1781.
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Cada margem do Rio Salz tem sua Casa de Mozart |
Quando visitei a Mozart Geburtshaus, a exposição ainda era em estilo mais “estático”, mas já era bem tocante ficar cara a cara com o violino que o compositor usou na infância e com a singeleza de alguns objetos de uma família de parcos recursos que nos legou tamanho gênio.
O mitológico violino continua sendo uma das estrelas da nova exposição, assim como o clavicórdio (um parente do cravo) onde Mozart compôs a ópera A Flauta Mágica, retratos, partituras, peças de vestuário e documentos.
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A verdade é que a cidade de Mozart é tooooda um
escândalo de linda |
A Mozart Geburtshaus fica em Getreidegasse 9, Altstadt. Funciona diariamente, das 9h às 17:30 (em julho e Agosto, altíssima temporada na cidade, abre às 8:30h e fecha às 19h). O ingresso custa € 10. Para ver as duas casas, há um passe combinado, que custa € 17. A Mozart Wohnhaus fica na Makartplatz 8 e funciona nos mesmos horários da Geburtshaus.
Casa Museu de Antonio Machado em Segóvia
La Chascona, a casa-museu de Pablo Neruda em Santiago do Chile
A Casa do Rio Vermelho – museu de Jorge Amado e Zélia Gattai em Salvador
Graceland, a casa de Elvis Presley em Memphis, EUA
Museu Casa Carlos Gardel, Buenos Aires
Museu Casa de El Greco, Toledo, Espanha
A Casa Azul, Museu Frida Kahlo, Cidade do México
Casa Museu Antonio Nariño, Villa de Leyva, Colômbia
Casa de Che Guevara, Caraguatay, Argentina
Museu Victor Horta em Bruxelas
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Que tema legal!! Não sabia que dava para visitar todas essas casas. Mas já fui na do Monet em Giverny!! =]
ResponderExcluirO jardins de Monet estão super na minha lista, Nini. Um dia essa visita desencanta :)
ExcluirÉ casa demais, rsrs! Toda viagem sempre passo na casa de alguém, pode ser Anne Frank, Jim Thompson, Frida e Diego, mas acredita que não conheci nenhuma das casas que vc visitou? Deu uma pena danada não ter conhecido a Quinta de Simon Bolivar, da próxima vez que for à Colômbia vou conferir. Beijão
ResponderExcluirE olha que nem citei todas da minha "coleção", Nivia. Sou encantada com esses museusinhos íntimos e aconchegantes.
ExcluirAdorei!!! Ia amar a Casa da Jane Austen. Ótimas dicas. Anotado!
ResponderExcluirRenata Sucena - Blog Viagem em Detalhes
A Casa de Jane Austen vale a viagem à Inglaterra, Renata. O lugar é lindo, a vila é linda, a região é um encanto. Uma das minhas grandes emoções de viagem :)
ExcluirQue legal!!! Adorei, cada casinha bonitinha!!!!!
ResponderExcluirE ainda tem isso, né, Larissa? A gente aprende história vendo lugares fofos :)
ExcluirAdorei as dicas! Gosto desse tipo de museu, que remete a atmosfera de alguma época! Anotei todos!
ResponderExcluirVale a pena, Marianne. Cada vez mais eu prefiro museus menores e temáticos, em vez dos enormes "museus de tudo"
ExcluirAdorei, principalmente a do John Lenon! Quero conhecer rs
ResponderExcluirEu também escrevi sobre uma Casa-Museu, mas daqui do Brasil.
Qdo vc for à casa de John, prepare-se pea chorar feito uma bezerra, Simone. Eu fico com nó na garganta só de lembrar :)
ExcluirPost perfeito. Completíssimo
ResponderExcluirObrigada, Adriana :)
ExcluirObrigada, Adriana :)
ExcluirAdorei o post! Fiquei com vontade de conhecer todos, principalmente John Lennon, Paul McCartney e Mozart!
ResponderExcluirObrigada, Alessandra :) Acho que todas as casas valem a pena - quanto mais a gente curte o personagem, mais bacana é a visita.
ExcluirÉ muito legal visitar essas casas né? Adoro quando conservam os móveis, decorações etc... Acho que dessas a única que visitei foi a do Mozart!
ResponderExcluirA gente se sente próxima da figura histórica, né, Fernanda? Acho uma delícia esse vislumbre do cotidiano...
ExcluirAdorei a lista e todas as dos Beatles estão faz tempo no meu wishlist!
ResponderExcluirEu acrescentaria também as Casas Museu do Pablo Neruda, aqui no Chile (preciso puxar sardinha, rs) porque são maravilhosas!
Acredita que eu ainda não visitei as casas de Neruda, Camila? Ando doida pra marcar uma volta ao Chile só pra isso :)
ExcluirQuero muito conhecer essa da Jane Austen. Está na minha lista há tempos. Parabéns pelo post. Luciana Rodrigues.
ResponderExcluirRecomendo demais, Luciana. Vá no verão, pra ver os campos do Sul da Inglaterra no auge da beleza. Parece que a gente está percorrendo as páginas de um romance :)
ExcluirAdoro as suas fotos! Um arraso. Abraços
ResponderExcluirObrigada, Poliana. Bjo
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirObrigada :)
ExcluirCynthia, o link para meu post está "quebrado"... poderia arrumar? http://www.trilhasecantos.com.br/2016/03/museu-comunismo-praga.html
ResponderExcluirObrigada (pode deletar este comentário, viu/? bjks)
Já vou consertar, Liliane
ExcluirMuito legal o post! Fiquei curioso em conhecer a casa de Lope de Vega ...
ResponderExcluirA Casa de Lope é um passeio delicioso, Paulo. E ainda por cima é grátis :)
ExcluirAdorei o post! Também gostamos de visitar casas de pessoas que se tornaram Museu! A do Mozart em Vienna é realmente bem legal. Outra pra entrar na lista é a casa de Anne Frank em Amsterdam. :)
ResponderExcluirTenho muita vontade de conhecer a Casa de Anne Frank, Gabi. Nas duas vezes que estive em Amsterdã, a fila me desanimou. Agora, com a facilidade de comprar ingresso pela internet, vai ficar mais fácil :)
ExcluirEu adoro casas museus, ainda mais de personagens históricos. Para mim é como entrar na vida deles, na intimidade. Adorei.
ResponderExcluirMassa, Cris! Beijo :)
ExcluirQue delícia de texto, Cynthia! Amo seus posts temáticos! :)
ResponderExcluirObrigada, Ana :). Bjo
ExcluirMuito legal o post e o seu jeito de escrever é cativante! Também gosto de visitar as casas-museus! Que venham as próximas! ;)
ResponderExcluirObrigada, Gabi!
ExcluirNossa, eu adorei seu post. Super interessante. Acredita que eu nunca visitei uma casa-museu. Não por falta de interesse, mas porque ainda não rolou uma oportunidade.
ResponderExcluirDa lista eu acho que o que mais me interessou foi a casa da Jane Austen. Não sei se é porque sou leitora voraz e fã dos seus livros, mas acho que me transportaria para dentro dos versos que ela escrevia. Amei!
É sempre legal ver esse lado mais "humano" das grandes figiras, né Natalia. Eu adoro :)
ExcluirQuantos museus maravilhosos que eu nem sabia que existiam, por isto que adoro ler sobre as viagens alheias, a gente fica conhecendo a história e depois vai conferir pessoalmente. Excelente post, aproveitei e curti a fanpage.
ResponderExcluirObrigada, Giselle :) Eu também adoro ler sobre viagens alheias, não tem melhor fonte de inspiração :)
ExcluirPost lindo! E fotos mais lindas ainda. Super delicadas.
ResponderExcluirVárias delas eu não conheço. O topo da minha lista está a casa da Jane Austin, que quero muito visitar desde que vi um post da Helô.
Beijos!
Obrigada. Martinha :) Aposto que você vai amar a casa de Jane Austen. É como visitar um livro dela
ExcluirQuantos lugares legais Cyntia. Queria conhecer principalmente a casa de Mozart (já que sou pianista hehe), quem sabe um dia!!! Um Abraço. Léli
ResponderExcluirA casa de Mozart é um lugar que eu planejo voltar, Leli. Salzburgo é toda linda e a música dele parece que passeia com a gente pela cidade :)
ExcluirQue lugares incríveis! Eu conheço alguns museus-casa regionais de quando morava em PE, como a casa do Mestre Vitalino. E ver como pessoas que admiramos viviam é demais. Amei todos.
ResponderExcluirA casa de Mestre Vitalino deve ser muito legal, Katarina. Acabou de entrar na minha lista para a próxima visita a Pernambuco. Valeu a dica :)
ExcluirBacana Cyntia a abordagem que você adotou das casas museus para tratar da particularidade de tantas personalidades. Aqui em Timbó - SC, onde moro, tem a casa do poeta Lindolf Bell e segue a mesma linha de mostrar pertences pessoais, como o poeta pensava e como ele produzia a sua arte, o que inspira a quem visita o lugar a pensar de maneira diferente, até mesmo porque essas pessoas foram diferentes.
ResponderExcluirEu curto muito descobrir mais sobre o contexto - histórico e doméstico - das obras. Essas casas ajudam nessas descobertas, Thiago. São museusinhos danados de interessantes :)
ExcluirQue máximo adorei todos!! Já tive oportunidade de conhecer a casa do Mozart, mas fiquei com vontade de ir a Liverpool conhecer a casa do John e do Paul! :)
ResponderExcluirSó posso dizer uma coisa, Karine: vá a Liverpool- é emocionante :)
ExcluirOlá Cyntia, Gostamos muito do post, iríamos recomendar também visitasse a casa de Monet e os incríveis jardins em Giverny, mas vi que já comentaram sobre eles.
ResponderExcluirParabéns pelo post.
Giverny está muito na minha lista, Marcelo. Tenho que marcar viagem à França no período em que a casa esteja aberta. Em 2014, até fui no verão, mas acabou não rolando. Mas um dia acontece :)
ExcluirQuantas coisas já não aconteceram nessas casas. Quero visitar todos!
ResponderExcluirÉ isso que eu fico imaginando... Só de estar entre aquelas paredes já é instigante :)
ExcluirAdorei, dos que você citou fui na casa de Mozart em Salzburg mas fiquei louca pra conhecer as dos Beatles. Estive em Bogotá ano passado e não sabia da de Simon Bolívar, fomos ao Montserrate e não sabíamos, uma pena.
ResponderExcluirPois é, Cynara, eu fico espantada como é pouco divulgada a Quinta de Bolívar. Na minha primeira vez em Bogotá, fui até lá graças ao taxista que contratei para passear pela cidade, mas desde então quase não vejo se falar nela. A casa fica exatamente em frente à estação do teleférico de Montserrate.
ExcluirAs casas do Beatles são muito especiais, recomendo todas, inclusive as menos famosas :)
Amei!! Infelizmente não conheço nenhuma dessas, mas já entraram no meu radar! Principalmente as dos Beatles!
ResponderExcluirE tem uma maravilhosa, que não entrou no post, que é a Casa de Victor Horta, em Bruxelas. Ele foi o principal arquiteto da art-nouveau e a casa dele é um desbunde :) Recomendo
ExcluirBelíssimo post! Pra entrar na sua lista, sugiro as Casas de Neruda (eu escrevi sobre elas no blog: http://www.sosviagem.com.br/arte/literatura/as-tres-casas-de-neruda/) e as casas de Shakespeare (que ainda não escrevi pro blog, então fica um puxão de orelha pra mim mesma!).
ResponderExcluirAs casas de Neruda estão na minha lista, com certeza
ExcluirDicas ótimas. Fiquei com vontade de conhecer a casa de Jonh Lennon...
ResponderExcluirObrigada, Daniela :)
ExcluirCyntia,
ResponderExcluirQue legal. Otima ideia. Gostei da Casa de Mozart. Gostaria de conhecer. :)
bjos
Thais
Tbm amamos as casas dos garotos de Liverpool, estar lá é se sentir mais perto dos Beatles.
ResponderExcluirEstamos curiosos para visitar a casa da Jane Austen.
Adoro casas-museus! Uma que me tocou muito foi a de Pablo Neruda em Valparaíso, no Chile. Depois de visitar esta, não conseguir resistir e fiz questão de ir à dele de Santiago também. Muito legal essa sua ideia de reunir estes exemplos aqui!
ResponderExcluirMuito massa! Preciso visitar!
ResponderExcluirAdmito que como fã dos Beatles também, fiquei morrendo de vontade de visitar a casas dos garotos de Liverpool!
Olá Cyntia. Vim conhecer o seu cantinho pelo simples facto de ser um dos favoritos da Ana Christ, dos Nativos do Mundo. Adorei este post. Gostava sobretudo de conhecer a Casa Museu do Mozart, mas ainda não me perdi para os lados da Áustria. Estive em Liverpool mas não fui à casa do Paul e do John Lennon...
ResponderExcluirBeijinho desde Portugal
Ruthia d'O Berço do Mundo
Que legal, Ruthia, bem vinda à Fragata :)
ExcluirGosto muito dessa coisa de Museu Casa! Acho interessante conhecer o local onde a pessoa morou, ver que tudo está ali... acho que isso passa uma emoção né?
ResponderExcluirÉ super emocionante, mesmo. Algumas dessas casas me deixaram muito comovida. Isabela.
Excluir