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Guerreiros lusitanos da Idade do Ferro (ano 1.000 a.C.) acompanhados de javalis, animais que tinham importância ritual para essa cultura |
Atualização em julho de 2024: o Museu Nacional de Arqueologia está fechado para reformas e a previsão é que volte a funcionar depois de 2025.
Se você vai a Lisboa, tenho certeza que vai visitar o maravilhoso Mosteiro dos Jerónimos, em Belém e aproveitar para comer pastéis de nata no “berço” da iguaria, que fica ali do lado.
O bairro tem tantas encantos famosos — não vamos esquecer da Torre de Belém e do Padrão dos Descobrimentos — que a gente acaba deixando passar batida uma atração que faria sucesso em qualquer lugar do mundo: o Museu Nacional de Arqueologia (MNA), que funciona no antigo dormitório do Mosteiro dos Jerónimos.
Estou falando por experiência própria: Belém é um dos meus passeios obrigatórios na capital portuguesa e somente agora, na viagem de junho, conheci esse museu tão interessante.
Eu não sabia o que estava perdendo. Então, não cometa o mesmo vacilo: quando for a Belém e ao Mosteiro dos Jerónimos, reserve um par de horas para ver o Museu Nacional de Arqueologia.
Veja as dicas:
O bairro tem tantas encantos famosos — não vamos esquecer da Torre de Belém e do Padrão dos Descobrimentos — que a gente acaba deixando passar batida uma atração que faria sucesso em qualquer lugar do mundo: o Museu Nacional de Arqueologia (MNA), que funciona no antigo dormitório do Mosteiro dos Jerónimos.
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Lápides e marcos miliários da Coleção Romana do Museu de Arqueologia de Lisboa |
Eu não sabia o que estava perdendo. Então, não cometa o mesmo vacilo: quando for a Belém e ao Mosteiro dos Jerónimos, reserve um par de horas para ver o Museu Nacional de Arqueologia.
Veja as dicas:
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Coleção Romana. No primeiro plano, escultura que, acredita-se, retrata a imperatriz Júlia |
Esta visita combina com
Contemplar Lisboa do alto do Padrão dos Descobrimentos
Torre de Belém/Mosteiro dos Jerónimos
Uma farrinha com pastéis de Belém (os pastéis de nata mais famosos de Portugal)
Contemplar Lisboa do alto do Padrão dos Descobrimentos
Torre de Belém/Mosteiro dos Jerónimos
Uma farrinha com pastéis de Belém (os pastéis de nata mais famosos de Portugal)
O que ver no Museu de Arqueologia de Lisboa
O Museu Nacional de Arqueologia de Lisboa conta a história do povoamento do território de Portugal desde as primeiras marcas da presença humana por lá, na pré-história.
No dia em que visitei o museu, estava em cartaz uma exposição bem legal, chamada "Lusitânia Romana, origem de dois povos" reunindo peças do acervo da casa e de diversas outras instituições.
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Cabeça em mármore e um pequeno altar doméstico da Coleção Romana |
Por conta dessa exposição, a maioria das fotos desse post mostram objetos do período romano.
A coleção permanente do Museu Nacional de Arqueologia de Lisboa, porém, é bem variada e compreende objetos desde o Período Paleolítico até a Idade Média, traçando um painel dos povos que passaram por aquele pedaço de mundo até a consolidação da Nação Portuguesa.
A coleção permanente do Museu Nacional de Arqueologia de Lisboa, porém, é bem variada e compreende objetos desde o Período Paleolítico até a Idade Média, traçando um painel dos povos que passaram por aquele pedaço de mundo até a consolidação da Nação Portuguesa.
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Mosaicos da mostra temporária Lusitânia Romana. Abaixo, o Mosaico das Musas, do Século 6, encontrado na Torre de Palma, em Monforte, peça que faz parte do acervo permanente do MNA |
O Museu Nacional de Arqueologia de Lisboa foi fundado no final do Século 19 pelo arqueólogo e etnógrafo José Leite de Vasconcelos, que sonhava em montar um “Museu do Homem Português”. O forte do acervo, portanto, é de peças encontradas no território que hoje é Portugal.
A coleção do museu tem desde pontas de flechas pré-históricas, passando por cerâmicas, utensílios de diversas épocas, joias, moedas, adornos e objetos usados em rituais religiosos. Os períodos romano e árabe estão muito bem representados.
Para além do atual território português, o museu tem uma interessante Coleção de Arte Egípcia (com sarcófagos e tudo).
A coleção do museu tem desde pontas de flechas pré-históricas, passando por cerâmicas, utensílios de diversas épocas, joias, moedas, adornos e objetos usados em rituais religiosos. Os períodos romano e árabe estão muito bem representados.
Para além do atual território português, o museu tem uma interessante Coleção de Arte Egípcia (com sarcófagos e tudo).
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Objetos escavados numa antiga vila romana em Quinta das Longas, em Elvas, no Alentejo Abaixo, à direita, peça da mostra temporária Lusitânia Romana |
A Civilização Lusitana
O que eu mais gostei no Museu de Arqueologia de Lisboa foram os testemunhos da civilização lusitana.
Acredita-se que esses antepassados dos atuais portugueses eram de origem celta e habitaram o território que hoje é Portugal desde a Idade do Ferro.
Os Lusitanos eram um povo guerreiro, como mostram as estátuas de pedra logo na entrada do museu, representando soldados acompanhadas de seus javalis, animais que, acredita-se, estivessem associados por essa cultura à força e ao combate.
Os Guerreiros Lusitanos do Museu de Arqueologia guardam a memória de Viriato, o grande chefe militar que, por cerca de uma década, enfrentou a invasão romana e combateu por toda a Península Ibérica, até ser traído e assassinado, em 139 a.C.
Acredita-se que esses antepassados dos atuais portugueses eram de origem celta e habitaram o território que hoje é Portugal desde a Idade do Ferro.
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Urna funerária romana |
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Os romanos conquistaram a Lusitânia após feroz resistência liderada por Viriato |
Os Lusitanos eram um povo guerreiro, como mostram as estátuas de pedra logo na entrada do museu, representando soldados acompanhadas de seus javalis, animais que, acredita-se, estivessem associados por essa cultura à força e ao combate.
Os Guerreiros Lusitanos do Museu de Arqueologia guardam a memória de Viriato, o grande chefe militar que, por cerca de uma década, enfrentou a invasão romana e combateu por toda a Península Ibérica, até ser traído e assassinado, em 139 a.C.
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Da Coleção Egípcia: esfinge com cabeça de carneiro, do período do Império Novo (séculos 15 a 11 a.C) e fragmento de um alto relevo em terracota |
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Peças da Coleção Egípcia. À esquerda, máscara funerária em madeira, do Terceiro Período Intermediário (Séculos 11 a 8 a.C.). |
⭐Museu Nacional de Arqueologia de Lisboa
🏠 Praça do Império (Mosteiro dos Jeónimos), Belém
💲 O ingresso custa € 5. A entrada no museu é grátis no primeiro domingo de cada mês.
Maiores de 65 anos e estudantes pagam meia.
Se for visitar também o Mosteiro dos Jerónimos, há uma entrada combinada que custa €12.
Para ver o Mosteiro + Museu + Torre de Belém o bilhete combinado custa € 16.
Maiores de 65 anos e estudantes pagam meia.
Se for visitar também o Mosteiro dos Jerónimos, há uma entrada combinada que custa €12.
Para ver o Mosteiro + Museu + Torre de Belém o bilhete combinado custa € 16.
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Joias da Idade do Ferro encontradas em território português |
Como chegar a Belém e ao Museu de Arqueologia de Lisboa
Tome o electrico 15E (bonde) no Terreiro do Paço (Praça do Comércio) ou no Cais da Ribeira. A passagem custa €2,85.
Os ônibus 727 (passam na Praça Marques de Pombal), 728 (passam na Estação Oriente, Parque da Nações e Praça do Comércio), 729 e 751 têm paradas no bairro de Belém. A passagem custa €1,40.
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