A proximidade (3h de voo, saindo de São Paulo), a facilidade de comunicação (entre os falantes de espanhol, ninguém é mais craque no portunhol do que os portenhos) e o câmbio historicamente favorável às moedas do Brasil ajudam a explicar essa paixão nacional que é a viagem a Buenos Aires.
Com essa intimidade toda, organizar uma viagem a Buenos Aires nunca foi um bicho de sete cabeças — e com a chegada da internet, dos blogs de viagem e das redes sociais, o que não falta por aí são dicas práticas para facilitar a vida de quem vai visitar a capital argentina.
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Uma coisa que eu amo em Buenos Aires é o monte de áreas
verdes muito bem cuidadas por todos os cantos. Esta é a Praça República do
Uruguai, na fronteira de Palermo Chico com a Recoleta |
Viagem a Buenos Aires - modo de usar
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Com crise ou sem crise, entra câmbio e sai câmbio, levar
dinheiro vivo para a Feira de San Telmo nunca sai de moda: é o melhor trunfo na
hora de pechinchar |
Câmbio e preços em Buenos Aires
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Na charmosa Boulangerie Cocu, em Palermo Soho, drinque e uma
ótima sopa de cebola podem custar R$ 24 ou R$ 48, dependendo do tipo de câmbio
que você faça |
Atualmente, com a variação estratosférica entra as taxas do câmbio oficial e do câmbio blue (paralelo), trocar reais por pesos nesse canal oficial é uma péssima opção. O Banco de la Nación deve ser o único estabelecimento na Argentina que só trabalha com a cotação oficial para câmbio de moedas (exceto o dólar).
Na trepidante desvalorização do peso argentino, as cotações variam até mais de uma vez por dia (e qualquer número exato que eu publique aqui corre o risco de estar desatualizado antes de eu terminar de escrever este texto).
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Usar o câmbio blue significa fazer uma viagem pela metade do preço, considerada a cotação oficial do peso argentino |
A cotação do dólar segue a mesma lógica. No momento em que atualizo este post (17/10/2023) US$ 1 vale $960 pesos argentinos. No câmbio blue, US$ 1 é trocado por $348 pesos argentinos.
As agências do Banco de la Nación dos aeroportos de Buenos Aires
funcionam 24 horas — se você não chegar à cidade tão exausta como eu cheguei,
perto da meia-noite, pode ser uma boa alternativa.
Para checar as cotações do real e do dólar, dia a dia, consulte o site https://dolarhoy.com/
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O belo Museu Nacional de Artes Decorativas é totalmente
grátis |
Cartão de crédito, cartão de débito e cartões de débito internacionais
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Já o deslumbrante Museu de Arte Hispano-Americana, em
Retiro, cobra US$ 1,70 pelo ingresso — e a visita é grátis às quartas-feiras |
Como me virei com o câmbio em Buenos Aires
Pude trocar dinheiro de acordo com as necessidades, sem perder tempo procurando as cuevas (casas de câmbio “informais”) e comparando taxas. Esta casa de câmbio vizinha da pousada praticava boas cotações do dólar (que eu comparava com as publicadas no site Dolar Hoy).
Uma coisa que aprendi em viagens é que não vale a pena ficar sofrendo para fazer o câmbio ideal. É claro que ninguém quer perder dinheiro aceitando cotações absurdamente desvantajosas. Mas também não vale a pena perder seu precioso tempo de férias, gastar energia e dinheiro com transporte virando uma cidade do avesso para achar a cotação perfeita.
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Passeio pra ver a arquitetura da Avenida de Mayo. Como dizia
Luiz Gonzaga, ♬🎜todo tempo que eu tiver, pra mim é pouco 🎝♬ |
Em Lima, por exemplo, parece muito mais vantajoso trocar dinheiro nas ruas do Centro da cidade e de Miraflores, com os cambistas “credenciados”, identificados pelos coletes que vestem e pelos bolos de notas de soles que exibem.
Eu faço a conta: se a taxa de câmbio oferecida por determinado lugar me fizer perder um pouquinho (pouquinho, tá?) de dinheiro, mas for rápida, cômoda e segura, eu prefiro essa alternativa. Eu coloco preço no meu tempo livre e ele me custa muito.
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Meu balcão debruçado para a boemia de Palermo Soho: a
pousada dá um descontinho pra pagamento em dólar cash |
Por conta da inflação, que está beirando
a taxa anual de 100% (uma herança das crueldades econômicas do governo Macri
que ainda infernizam o país), há alguns preços na Argentina que já estão meio
dolarizados. É o caso, por exemplo, de hotéis e pousadas.
Toda e qualquer hospedagem que você
reservar na Argentina apresentará o preço em dólar. Nos hotelões, você terá a
alternativa (desvantajosa) de pagar com o cartão de crédito ou em moeda local,
na cotação oficial da moeda norte-americana, ou em dólares, mesmo.
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Gostei muito da minha pousada em Palermo Soho. E ela fica no
mesmo edifício da famosa casa de parrilla La Cabrera |
Em alternativas mais “artesanais”,
como pousadas, vale a pena pagar em dólar, cash, e negociar algum desconto no
preço das diárias.
Nas pousadas onde me hospedei em Buenos
Aires e Mendoza, paguei as estadias em dólares e recebi descontos. Em Buenos
Aires, as diárias saíram por US$ 40 cada (um desconto total de US$ 40 num total de
nove pernoites).
➡ Para mais dicas de hospedagem em Buenos Aires, veja esses posts:
Hospedagem
em Buenos Aires: uma semana em Palermo Soho
(Minha experiência de setembro 2022)
Buenos
Aires: hospedagem na Recoleta
(minha experiência em julho de 2017)
Buenos
Aires – dicas práticas
(Minha avaliação sobre hospedagem em Palermo, Puerto Madero, Recoleta, San
Telmo e Microcentro)
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Nesta viagem mais recente, cheguei e saí de Buenos Aires
pelo Aeroparque |
Transporte em Buenos Aires
Desta vez, minha chegada a Buenos Aires foi pelo Aeroparque, ou Aeroporto Internacional Jorge Newberry, localizado no bairro de Palermo (a apenas 6 km da Plaza Serrano, em Palermo Soho).
O Aaeroparque está para o Aeroporto de Congonhas assim como o Aeroporto de Ezeiza (a 31 km do Centro de Buenos Aires) está para Guarulhos. É um aeroporto bem mais central e cômodo, ainda mais pra quem chega quase de madrugada, como foi o meu caso.
Transporte para sair e chegar ao Aeroparque
O Aeroparque é servido por linhas de ônibus comuns (tem uma parada bem em frente do terminal) que levam aos principais bairros de Buenos Aires onde se hospedam os turistas, sem necessidade de baldeações.
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Além de uma parada de ônibus bem na porta (à direita, ao
fundo), o Aeroparque tem uma área de fumantes com lugar para sentar. Achei
muito civilizado |
Também não é difícil pegar um Uber ou um táxi no Aeroparque (mas a internet está cheia de reclamações dos taxistas que operam nesse aeroporto).
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O táxi de Palermo Soho ao Aeroparque custou o equivalente a
US$ 4,50 |
Meu desembarque em Buenos Aires foi um pouco depois da meia-noite, então, achei mais jogo combinar com a pousada que reservasse um táxi parceiro para me apanhar no Aeroparque e me levar para o alojamento (o motorista já estava com as chaves da acomodação para me entregar). O serviço de transfer custou US$ 8 e achei essa alternativa muito cômoda e segura.
Na saída de Buenos Aires, no embarque para Mendoza, numa manhã de sábado, fui de teletáxi para o Aeroparque. Paguei pouco mais da metade do valor do transfer na chegada, cerca $1.300 pesos (de US$ 4,50 no câmbio blue).
O Aeroporto Internacional Ministro Pistarini (Ezeiza) continua recebendo a vasta maioria de voos internacionais destinados a Buenos Aires.
Ele está localizado a 31 km do Centro de Buenos Aires, conectado à capital por uma autopista — o trânsito costuma fluir sem muito perrengue, mas nem por isso saia para pegar um voo lá muito em cima da hora, tá?
Para ir do Aeroporto de Ezeiza para sua acomodação, você pode escolher entre o Uber, ônibus executivos, ônibus comuns, táxis comuns e táxis especiais.
Em geral, eu prefiro essa última alternativa. Os táxis especiais ou remíses, como dizem os argentinos, são cômodos e seguros, com preço tabelado (à prova de voltinhas desnecessárias e embromações).
Para contratar um remís, basta encontrar os balcões das empresa que operam o serviço, logo na saída dos desembarques doméstico e internacional de Ezeiza. Você pode pagar em dólar, reais, pesos ou cartão. Vai receber um voucher que deverá ser entregue ao motorista de sua condução.
O preço atual do serviço de remíses no Aeroporto de Ezeiza é de $3.900 pesos (US$ 13 no câmbio blue ou US$ 24 na cotação oficial).
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Em Buenos Aires, prefiro circular de metrô, que é mais
rápido e à prova de erros de rota — e o visual das estações é sempre instigante |
Como circular por Buenos Aires
Buenos Aires é uma cidade bonita, plana e bastante segura. Pra mim, isso significa um convite irrecusável para explorar a cidade a pé, sempre que possível.Mas é lógico que em uma metrópole de 3 milhões de habitantes não dá pra circular apenas com os meus pezinhos. Meu truque é o seguinte: escolho uma área da cidade para passear, vou até ela de ônibus e metrô e, a partir daí, caminho como uma camela, feliz da vida.
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Sempre paro um minutinho pra ver os murais das plataformas
do metrô de Buenos Aires. Este fica na Estação Constitución |
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Na Estação Plaza Itália, o tema da decoração são as missões
jesuíticas, como San Ignacio Miní, que eu visitei e amei |
Gosto muito de usar o metrô de Buenos Aires (o Subte, na designação local, abreviação de subterrâneo). As estações, em geral, são limpas e bem sinalizadas. O serviço, com sete linhas, flui bem. Fora dos horários de pico, os trens mantêm uma lotação civilizada.
Mas é bom ter em mente que você não vai encontrar uma estação do metrô em cada esquina. Optando pelo Subte, esteja psicologicamente preparada para caminhar várias quadras até seu destino (com raríssimas exceções de algumas atrações que têm estação de metrô na porta, como o Centro Cultural Kirchner, o Teatro Colón, a Catedral e o Palácio Barolo).
➡ Além do preparo psicológico pra caminhar, não esqueça de usar calçados confortáveis nos seus passeios por Buenos Aires.
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Fora dos horários de pico, eu geralmente encontrava os trens do metrô de Buenos Aires bem vazios |
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A Linha E do Metrô de Buenos Aires tem as estações mais
modernas, como Retiro |
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A Estação Las Heras, na Linha H, é a melhor parada para quem vai à Recoleta |
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Na Estação 9 de Julio, na Linha D, o tema da decoração são
os trabalhadores |
Se sua opção forem os ônibus, provavelmente você caminhará menos entre as atrações. Eu também uso bastante os colectivos (como os portenhos chamam os busões), que costumam ser limpos e relativamente pontuais. Use o Google Maps para traçar suas rotas, que sempre dá certo (esse aplicativo tem uma preferência escancarada pelos trajetos de ônibus em Buenos Aires).
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Os táxis em Buenos Aires continuam baratos |
Todas as vezes que optei pelos ônibus, meu tempo de espera pelo transporte nas paradas ficou, geralmente, em torno dos cinco minutos.
➡ Os táxis em Buenos Aires continuam muito baratos, para nossos padrões. Uma corrida de 7,5 km entre Palermo Soho e o Centro, à noite, custou $600 pesos (pouco mais do que US$ 2 ou R$ 12, em setembro/2022).
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O letreiro amarelo (que a gente enxerga de longe) identifica as estações do Metrô de Buenos Aires |
➡ O que não achei muito vantajoso no quesito transporte em Buenos Aires foi o Uber. Logo na chegada, fiz algumas poucas viagens com o aplicativo, mas os locais me alertaram que poderia pagar menos usando o táxi. Não deu outra: fiz algumas simulações (repórter apurando matéria para a Fragata) e a tarifa oferecida pelo Uber era sempre um pouquinho acima do que acabei pagando nas corridas de táxi.
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Tive que andar de San Telmo até a Estação Constitución pra
comprar o Cartão SUBE. Só não reclamei porque a bichinha é bonita que só |
Se teve um motivo legítimo pra eu me chicotear, nesta viagem mais recente a Buenos Aires, foi lembrar que eu tinha um Cartão SUBE, comprado em 2017, e o deixei em casa.
Sim, porque o que antigamente era facílimo agora virou um pequeno inferno: comprar o Cartão SUBE agora exige uma peregrinação por Buenos Aires. Foi-se o tempo em que o bichinho podia ser encontrado em qualquer quiosco (loja de conveniência) ou mesmo em todas bilheterias de estações de metrô.
O Cartão SUBE parece estar em falta em tudo quanto é canto. Só consegui encontrá-lo na Estação Constitución, aonde, naturalmente, tive que ir a pé — imagine que coisa kafkiana é rodar uma cidade sem poder usar o transporte público para tentar comprar o cartão que dá acesso ao transporte público.
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Cartão SUBE: o cara anda se fazendo de difícil, mas não dá pra viver sem ele |
Se você tem um cartão SUBE, guarde-o como um tesouro e não esqueça de leva-lo com você na próxima viagem à Argentina — sim, Argentina, porque a preciosa tarjeta é federal e vale para o transporte público de outras cidades.
O cartão SUBE é a única forma de pagamento aceita nos transportes públicos de Buenos Aires e Região Metropolitana, Mendoza e outras 43 cidades da Argentina (veja a lista).
Em novembro de 2022, o Cartão SUBE custa $216 pesos (US$ 0,72 ou R$ 3,60, nos câmbios blue) e pode ser carregado com qualquer valor. As recargas de créditos continuam descomplicadas: quioscos, farmácias e mercadinhos ainda oferecem o serviço.
Tarifas de transporte em Buenos Aires
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O Subte é muito barato. Em novembro de 2022, uma viagem de metrô em Buenos Aires custa o equivalente a R$ 0,70 |
Na hora de carregar seu Cartão SUBE, tenha em mente que uma viagem de metrô custa atualmente $42 pesos (US$ 0,14 ou R$ 0,70, no câmbio blue) para quem faz até 20 viagens por mês.
Quanto mais você usa o serviço de metrô, mais barata fica a tarifa. A partir de 40 viagens ao mês, o preço da passagem no transporte público de Buenos cai para $25,20 por viagem.
Nos ônibus, as tarifas variam de acordo com a distância percorrida. Os preços começam em $25,20 pesos (viagens de até 3 km) e podem chegar a $32,20 pesos, em percursos de mais de 27 km.
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Em Buenos Aires, a tarifa do ônibus varia de acordo com a distância percorrida |
É bom você saber que o Cartão Sube também pode ser usado nos trens de cercanias, como o que leva às cidades de Tigre e San Isidro (e saem da Estação Retiro). Neste caso, é possível pagar a viagem também em dinheiro, mas sai pelo dobro do preço.
A passagem até Tigre custa $26 pesos com o Cartão Sube e $52 para pagamento em dinheiro. Para ir de Retiro a San Isidro com o trem, o custo é de $17,75 pesos ou $52 pesos.
Saiba mais: Batee volta de Buenos Aires a Tigre, Argentina
Internet em Buenos Aires
Lembra do tempo em que a gente chegava em Buenos Aires e corria pra comprar um chip de celular local em qualquer quiosco — e depois tinha a aporrinhação de ir à loja da operadora apresentar o passaporte para registrar a linha?Pois esqueça essa prática Neanderthal.
Ao desembarcar em Buenos Aires, só tive que me conectar à rede parceira da Vivo na Argentina (a Movistar, a mesma no Chile). Bem melhor até do que ter aqueles chips internacionais (eu odeio ficar procurando clipes de papel pra abrir a portinha do celular. Sem contar que, em geral, a estabanada aqui emprega muita força no processo e joga longe a portinha, o chip e o escambau).
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O bate e volta a Tigre começou sem internet, mas, em algumas horas, a rede voltou ao normal |
Quando for viajar — para qualquer lugar — consulte sua operadora de celular sobre os planos de roaming internacional. Dependendo do seu plano atual, haverá acréscimos nos valores da mensalidade. Mas, se você viaja com alguma frequência, vai valer a pena — além do preço dos chips locais e dos valores das cargas, contabilize o tempo e os deslocamentos que você será obrigada a fazer para contratar o serviço.
Ter acesso à internet em qualquer lugar, sem depender de WiFi de bares e hotéis, é um tremendo conforto. Além de postar fotinhas no Instagram, dá pra consultar o Goggle Maps, confirmar os horários das atrações, chamar um Uber...
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Uma mulher se divertindo sozinha não é um ET em Buenos Aires |
Segurança em Buenos Aires
É verdade que nas últimas décadas Buenos Aires viu crescer a criminalidade e a violência, mas ainda é uma metrópole muito mais tranquila do que as nossas. O risco de um turista ser vítima de um crime violento é bem baixo e a maior preocupação deve ser com batedores de carteira e golpistas.
Agora em setembro, por duas vezes (num sábado e numa terça-feira) confirmei que é totalmente possível sair pela noite portenha com amigos pulando de bar em bar, a pé, madrugada a dentro — e com o teor alcoólico bem fora do padrão.
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Vixi, que a farra itinerante da Recoleta ao Microcentro varou a madrugada😇. Na imagem, o Teatro Cervantes |
Dizem que a região do Caminito é bem insegura, mas faz décadas que não passo por lá.
Nesta minha temporada mais recente em Buenos Aires, repeti a fórmula que vem dando certo em mais de 40 anos de namoro com a cidade: não tenho medo de caminhar por tudo quanto é canto durante o dia — e, em bairros como Palermo e Recoleta eu faço isso à noite sem qualquer susto. Presto atenção à bolsa em qualquer aglomeração e não dou bobeira com câmeras e celulares.
Hospedagem em Buenos Aires: uma semana em Palermo Soho
Batee volta de Buenos Aires a Tigre, Argentina
Comer e beber em Buenos Aires
Comer em Buenos Aires - novas aventuras
A memória boêmia dos cafés, bares e confeitarias "notáveis"
Bairros e atrações
5 museus bacanas em Buenos Aires - e os passeios que combinam com eles
Roteiro pela Avenida de Mayo e visita ao Palácio Barolo
Puerto Madero: “o outro país”
Plaza de Mayo, a casa da alma argentina
O Museu Fortabat, em Puerto Madero
Meus favoritos em Buenos Aires (até agora...)
Reportagens
Sábias palavras de um sábio Mapuche
O verão de Buenos Aires - a crise de 2001/2002
A Argentina na Fragata Surprise
O Free Shop de Puerto Iguazu
Bate e volta de Foz do Iguaçu à Missão Jesuítica de San Ignacio Miní
A casa de Che Guevara em Caraguatay
Adorei o post! Me ajudou muito.
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