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O Museu Blanes fica um pouquinho fora do circuito mais turisticão de Montevidéu, mas merece muito a visita |
Essa trinca sensacional é um dos destaques entre os centros culturais e museus de Montevidéu: o Museu Torres García, o Museu Gurvich e o Museu Figari.
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O Museu Nacional de Artes Visuais exibe um timaço de artistas uruguaios |
Mas a coisa não para por aí. Antes de mergulhar no intensivão da obra desses três gênios, você pode ter um panorama mais geral das artes plásticas uruguaias (e ficar apaixonada) visitando o excelente Museu Nacional de Artes Visuais, no Parque Rodó, e o belo Museu Manuel Blanes, instalado em uma quinta do Século 19 e cercado por jardins super românticos.
O cardápio de centros culturais e museus de Montevidéu, sozinho, já justifica planejar uma visita mais esticada à cidade do que os clássicos dois dias que a gente costuma dedicar aos passeios na capital uruguaias — eu fiquei 9 dias por lá e aposto que ainda descobriria algum museuzinho que valesse a espiada.
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Adorei esta exposição sobre rituais indígenas em El Salvador no MAPI |
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O Centro de Fotografia de Montevidéu fica no caminho da turistagem, a Avenida 18 de Julio, e tem entrada gratuita |
O Museu Nacional de Artes Visuais e o Museu Torres Garcia já ganharam posts exclusivos — e vários outros museus citados aqui também mereceriam uma postagem mais detalhada.
Mas pra facilitar a sua organização, reuni aqui os seis museus e três centros culturais que visitei em Montevidéu e que super recomendo para o seu roteiro na cidade. Além dos já citados, este post tem informações sobre o Museu de Arte Pré-colombiana e Indígena (MAPI), do Centro Cultural El Entrevero/Subte, o Centro de Fotografia de Montevidéu e a Fundação Mário Benedetti.
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Achados arqueológicos no Museu de Arte Pré-Colombiana e Indígena, na Cidade Velha |
Aproveite as dicas e eu garanto que seu roteiro em Montevidéu vai ficar muito mais prazeroso com essas atrações.
Centros culturais e museus de Montevidéu
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Uma das salas principais do museu é dedicada às obras mais importantes de Blanes |
⭐Museu Juan Manuel Blanes
🕒 Horário: de terça a domingo, das 14h às 18h.
Entrada gratuita
Localizado no Bairro de El Prado, 8 km ao Norte do centro de
Montevidéu (e a 10 km de Punta Carretas), o Museu de Belas Artes Juan Manuel
Blanes pode parecer um pouquinho fora de mão para quem está turistando em
Montevidéu, mas é facílimo chegar lá, com ônibus parando literalmente na porta.
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O Derrotado (acima) e A Cativa. A ternura nessas telas de Blanes ganhou meu coração |
Some-se a isso a entrada gratuita e acho que acabei de obliterar qualquer desculpa que você teria para deixar de ver esse belo museu.
O Museu Blanes está instalado em um casarão neoclássico — a antiga
Quinta de Raffo, de 1870 — cercado por um romanticíssimo jardim e é dono de um
acervo muito bacana.
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Fiz esta foto do Museu Blanes na parada do ônibus que me levou de Punta Carretas até lá |
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O Museu Blanes foi instalado em uma quinta do Século 19 e inaugurado em 1930 |
Antes desta visita a Montevidéu, eu só tinha ouvido falar, vagamente, da arte de Blanes. Esperava encontrar um pintor apenas empostado e solene, mas fiquei muito tocada com a empatia que ele convida a gente a sentir dos deserdados e vulneráveis que ele retrata.
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Demônio, mundo e carne, de Juan Manuel Blanes |
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As Manolas, de Pedro Blanes Viale, que é meio contemporâneo, mas não é parente do Blanes "dono da casa" |
Já tinha ficado muito comovida com A Paraguaia, tela que vi no Museu Nacional de Artes Visuais. No Museu Blanes, achei especialmente tocante o desânimo de um gaucho que parece retornar de uma batalha em O Derrotado e a desolação de A Cativa.
Só por isso, a visita a Museu Blanes já estaria valendo. Mas
o acervo tem muito mais.
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Pedro Figari, o grande pintor do Candombe, também gostava de retratar os bailes gauchos da campanha uruguaia |
Por exemplo, uma coleção alentada e bonita até dizer chega de obras de Pedro Figari, um cara que parece decidido a me manter apaixonada por pintores uruguaios, não bastasse Joaquín Torres García, que também está representado no acervo do Museu Blanes — como eu vivo repetindo, museu bom tem que ter Torres García, né?
O Museu Juan Manuel Blanes foi inaugurado em 1930, em
comemoração ao centenário da Independência do Uruguai — uma de suas principais obras,
aliás, é O Juramento dos 33 Orientais, de Blanes, uma espécie de Grito do Ipiranga
uruguaio.
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A coleção de obras de Pedro Figari no Museu Blanes é uma festa para os olhos |
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E uma cena de candombe de Pedro Figari não poderia faltar |
A inspiração inicial do museu era abrigar obras do Século 19, mas, aos poucos, o acervo foi recebendo peças mais recentes.
O resultado, pela diversidade de artistas e gerações presentes na coleção, é que o Museu Blanes acaba sendo um delicioso complemento à visita ao Museu Nacional de Artes Visuais (MNAV), sem dúvida o grande mosaico das artes plásticas uruguaias.
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Achei o Museu Blanes muito bonito |
Vi no site do Museu Blanes que a coleção também inclui obras
de Courbet, Vlaminck, Dürer, Rembrandt, Miró, Picasso, Goya, Gaugin e outros
europeus, mas não encontrei essas peças em exposição.
No fundo do Museu Blanes fica um elogiado jardim japonês. Pena que o espaço é fechado quando chove — no dia da minha visita, caiu a única chuva que peguei em Montevidéu, um alentadíssimo aguaceiro.
Como chegar ao Museu Blanes: partindo de Punta Carretas, pegue o ônibus 522 (direção Peñarol), que tem diversas paradas na Calle 21 de Setiembre. Após cerca de 50 minutos de viagem, esse coletivo deixa você literalmente de cara para o museu.
Desça na parada Museo Juan Manuel Blanes e daí é só atravessar a rua. Para retornar, é só tomar o mesmo ônibus, que para em frente ao portão do museu.
Outras possibilidades de transporte são o ônibus 181 (partindo do Boulevard España, esquina com Roque Graseras) e o ônibus 582 (partindo da Calle Juan Benito Blanco, esquina com 21 de Setiembre).
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A paisagem e personagens do Cerro na obra de José Gurvich: que presente eu ganhei de Montevidéu explorando a obra desse artista maravilhoso! |
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Gurvich foi discípulo de Torres García e exercitou o Universalismo Contrutivo com muita personalidade |
⭐Museu Gurvich
Peatonal Sarandí nº 522/524, Ciudad Vieja
🕒 Horários: de segunda a sexta, das 10h às 18h. Sábados, das 11h às 15
💲 Ingresso: 220 pesos
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Além da pintura, Gurvich também se dedicou à gravura, à escultura e à cerâmica |
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Construtivo com espiral, de 1960 |
A Montevidéu proletária e as tradições judaicas vivenciadas na infância e juventude são temas recorrentes na obra desse que foi o mais destacado dos discípulos artísticos de Joaquín Torres García, em cujo ateliê Gurvich foi aceito em 1944.
Já adulto, o pintor mudou-se para o Cerro de Montevidéu, outra área majoritariamente proletária e povoada por imigrantes e que tem visível protagonismo em sua obra.
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O romance e o aconchego familiar são temas muito presentes
no trabalho de Gurvich. À esquerda, a escultura Casal (1956). À direita,
o Casal Cósmico (1966), uma das obras mais conhecidas do artista |
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A vida rural das comunidades judaicas Leste Europeu também inspirou a obra de Gurvich |
Essa trajetória do artista está muito bem retratada no excelente Museu Gurvich, que compõe — com o Museu Torres García e o Museu Figari — a trinca de atrações mais espetaculares da Cidade Velha de Montevidéu.
O Museu Gurvich foi inaugurado em 2005 e, desde 2015, funciona em um edifício da Peatonal Sarandí (Rua de Pedestres Sarandí) que passou por uma super remodelação para abrigar as mais de 200 obras do artista que compõem seu acervo. O resultado dessa reforma é um museu muito bacana: bonito, bem organizado e com roteiro expositivo muito didático.
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Em Memoria de Meu Pai, de 1970, pintado logo após o falecimento do pai do artista |
Eu conhecia quase nada da obra de Gurvich e saí de lá com a sensação de ter mergulhado na trajetória do artista, compreendendo o contexto de sua obra e os afetos que inspiraram sua pintura. Adoro quando um museu me toma pela mão e me leva em uma viagem tão rica e tão bela.
Sim, porque a beleza da obra de Gurvich é de deixar a gente com os olhos meio marejados, especialmente quando ele retrata o imaginário das tradições judaicas e os personagens dos bairros de trabalhadores de Montevidéu, como o Cerro.
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O Homem Cósmico (1970) |
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Projeto para Monumento com Ponte (1972). Gurvich passou o finalzinho da vida em Nova York. Foi lá que um ataque cardíaco fulminante abreviou tão precocemente a vida do artista, aos 47 anos de idade |
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Painel no foyer do Museu Gurvich. Abaixo, a recriação do ateliê do artista |
O Museu Gurvich se organiza como um centro cultural completo, voltado para as artes plásticas. Além da coleção permanente, que ocupa três pavimentos do edifício, promove exposições temporárias no quarto andar do prédio — eu vi uma mostra lindíssima da pintora Bertha Luísi, também discípula de Torres García.
Além disso, o museu está sempre movimentado com debates, palestras, seminários e cursos, especialmente sobre artes visuais.
Lindo e imperdível, esse Museu Gurvich.
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Emigração (1932): um dos meus grandes planos em Montevidéu era conhecer mais a obra de Pedro Figari. Agora, me pergunto por que demorei tanto pra dar esse mergulho |
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Lua de Mel, um dos quadros que eu mais curti no Museu Figari |
⭐Museu Figari
Calle Juan Carlos Gómez nº 1427, Ciudad Vieja
🕒 Horários: de terça a sexta, das 13h às 18h. Sábados, das 10h às 14h. Fecha aos
domingos, segundas e feriados.
Entrada Gratuita
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Três cenas de Candombe pintadas por Pedro Figari. O artista contribuiu para dar visibilidade à cultura africana no Uruguai |
Essa passagem mais recente por Montevidéu me permitiu um delicioso mergulho na obra de Figari, um cara que fez arte, refletiu e teorizou sobre a arte, além de atuar como jornalista, professor filósofo e advogado — ele teve papel militante destacado na abolição da pena de morte no Uruguai, em 1907.
Figari passou grande parte de sua vida adulta no exterior (na França, principalmente), mas sua arte está impregnada da alma uruguaia. E essa alma vai muito além do clichê da “Suíça Sul Americana” que se tenta gravar como a identidade do Uruguai.
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Dia de Trilha (1921), retrata uma dança dos Pampas uruguaios |
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Em A Desculpa, o tema é um salão colonial |
Se até os anos de 1980 a cultura de matriz africana no país era tratada como invisível — na prática, proscrita e reprimida — imaginem o impacto da obra de Figari, que fez do dia a dia e da celebração dos negros um dos temas mais caros de sua pintura quando o Século 20 mal engatinhava.
Fazendo poesia com a cor — seu traço manchado é sempre destacado pelos estudiosos — Figari retratou as tradições populares do país, dos afrodescendentes e também a presença indígena na identidade nacional e os ecos coloniais na cultura dos gauchos. O resultado é inebriante.
Inaugurado em 2010, o Museu Figari ocupa um predinho de 1914, na Cidade Velha, a poucos passos de duas outras instituições imperdíveis no bairro, o Café Brasilero e a Livraria Linardi y Risso — se você combinar as três visitas, aposto que vai ter um dia sensacional.
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Achei Romantismo uma obra sensacional. Abaixo, uma das salas do museu, que funciona em um edifício de 1914 |
Além do alentado acervo de obras de Figari, o museu promove mostras temporárias, palestras e cursos sobre artes plásticas.
Um projeto que achei sensacional e cujo resultado estava sendo exposto, quando visitei o museu, foi a coletânea de obras de alunos das escolas que visitam a instituição, inspiradas na estética do artista.
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As obras dos estudantes da Oficina Bilú ganharam o direito de serem expostas junto aos trabalhos de Figari que as inspiraram |
A Oficina Bilú: Figari em Nós resultou em esculturas, quadros, camisetas e diversos objetos marcados pela beleza do olhar do pintor refletido pelos olhos dos alunos. Taí uma excelente iniciativa pra despertar na garotada o gosto pela arte e revelar talentos.
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Máscaras e trajes usadas em folguedos de mouros e cristãos em El Salvador em exposição no MAPI de Montevidéu |
⭐Museu de Arte Precolombiana e Indígena (MAPI)
Calle 25 de Mayo nº 279, entre Colón y Pérez Castellano, Ciudad Vieja🕒 Horários: de segunda a sábado, das 10:30h às 18h.
💲 Ingresso: 150 pesos. Estudantes brasileiros pagam 80 pesos
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O MAPI se dedica a preservar e exibir a cultura dos povos originários das Américas, antes e depois de Colombo |
Instalado em um belíssimo edifício em estilo eclético, que já funcionou como centro de saúde, o museu vai parecer modesto em acervo para quem já visitou colossos como o Museu do Ouro de Bogotá, o Museu Nacional de Antropologia do México ou o Museu Larco, de Lima.
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O edifício onde funciona o MAPI é muito bonito |
Pena que pouco desse patrimônio esteja em exposição. Uma das salas do MAPI é, naturalmente, dedicada aos povos que habitaram o território do que hoje é o Uruguai. Outra traça um panorama das diversas culturas que habitaram e ainda habitam as Américas.
Gostei imensamente das duas exposições temporárias que estavam em cartaz no MAPI. Uma delas era dedicada à pintura de peles de animais (bisões, principalmente), características dos indígenas das Planícies da América do Norte, como os Sioux, os Apaches e os Cheyennes.
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Uma das mostras temporárias do MAPI era sobre a arte de povos indígenas da América do Norte |
A outra mostra temporária era Os Outros Rostos de El Salvador, uma coleção de máscaras, trajes e adereços usadas em rituais e folguedos de origem pré-hispânicas e também sincretizados por evangelizadores, após a ocupação espanhola da América Central.
Um dos rituais mais difundidos, ainda hoje, é a Dança dos Historiantes, a versão salvadorenha das danças de mouros e cristãos presentes em toda a América de colonização ibérica — como as Cavalhadas de Pirenópolis (GO).
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O MNAV tem entrada gratuita e um acervo maravilhoso |
⭐Museu Nacional de Artes Visuais (MNAV)
Avenida Tomás Giribaldi nº 2283, esquina com Julio Herrera, Parque Rodó
🕒 Horário: de terça a domingo, das 13h às 20h
Entrada gratuita
O MNAVé um museu tão, mas tão bacana, que se você tiver que escolher apenas um para visitar em Montevidéu, eu recomendo que seja ele. Já contei toooodos os motivos para meu entusiasmo lá no post exclusivo que dediquei a esse baita museu. Siga o link aí do título e divirta-se. 😊
Saiba mais: Museu Nacional de Artes Visuais de Montevidéu
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Pra mim, não existe viagem a Montevidéu sem visita ao Museu
Torres García |
Peatonal Sarandí nº 683, Ciudad Vieja
🕒 Horários: de segunda a sexta, das 10h às 19h. Sábados, das 11h às 17h. Fecha aos domingos.
💲 Ingresso: 110 pesos
Dito isso, é claro que o Museu Torres García ganhou um post só pra ele, onde eu tento explicar (e mostro, com uma montanha de fotos) os motivos desse irredutível xodó. Basta seguir o link aí no alto e você chega lá.
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Aposto que em algum momentos de seu passeio você vai passar pelo Subte. Aproveite a programação cultural e a sombra convidativa da Plaza Fabini |
⭐Centro Cultural El Entrevero/Subte
Plaza Juan Pedro Fabini s/n, na Avenida 18 de Julio, esquina com Julio Herrera
y Obes, Centro
🕒 Horários: de segunda a sábado, das 12h às 20h. Fecha domingos e feriados.
Entrada gratuita
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Presa política reencontra a filha ao ser libertada da prisão |
A dica sobre o Centro Cultural El Entrevero, apelidado de
Subte (a palavra platense para “metrô”) eu pesquei no blog Viver em Uruguay, escrito pela baiana
Mile Cardoso, que é local em Montevidéu. E que dica bacaninha! Comprovei o que
Mile tinha falado: tem sempre algo interessante acontecendo por lá.
O centro cultural parece mesmo uma estação de metrô brotando do gramado da simpaticíssima Plaza Fabini, um recanto bem arborizado no meio do vai e vem da Avenida 18 de Julio. Aposto que você vai passar por lá em algum momento dos seus passeios por Montevidéu. Fique ligada na programação e aproveite que o Subte tem entrada gratuita.
No nível da rua, o espaço do Subte é pequenininho, mas no amplo subsolo o espaço expositivo é bem generoso.
Foi lá que vi uma exposição bem sucinta, mas acachapante:
Infância na Ditadura, uma pequena coleção de memórias dilacerantes. Os breves
relatos de meninos e meninas colhidos pela voragem do regime ditatorial que
infelicitou o Uruguai entre 1973 e 1985 fazem companhia a brinquedos, livros de
história e outros objetos feitos pelos pais e mães dessas crianças, presos
políticos.
A exposição Infância na Ditadura era complementada por uma
programação de palestras, conversas, apresentações musicais e exibição de
filmes.
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Rara Avis, exposição de Ulises Beisso em El Entrevero |
No subsolo de El Entrevero estava em cartaz a retrospectiva Rara Avis, dedicada ao trabalho do artista plástico Ulises Beisso (1958-1986) que me pareceu bem interessante — mas confesso que eu estava meio atordoada pela exposição anterior pra curtir as obras de Beisso como elas mereceriam.
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O acervo de fotografias da Cidade de Montevidéu merece uma visita |
⭐Centro de Fotografia de Montevidéu
Avenida 18 de Julio nº 885, entre Andes e Convención, Centro
🕒 Horários: de segunda a sexta, das 10h às 18:30h. Sábados, das 9:30h às 14:30h
Entrada gratuita
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Esta imagem dos anos 1940 foi feita de uma das janelas do edifício que hoje abriga o Centro de Fotografia de Montevidéu. Abaixo, um Carnaval dos velhos tempos |
Este acervo está agora aberto ao público, que pode explorar as imagens online e ver uma seleção de fotos mais significativas ampliadas, expostas nesse simpático centro cultural. Embora meu barato seja mesmo escrever, sou louca por fotografia e me diverti imensamente nessa visita, conhecendo técnicas antigas de registro de imagem, vendo equipamentos que eu nem imaginava que existiam e vendo cenas de uma Montevidéu de outras eras.
Se você curte fotografia e história, ou se tem curiosidade de ver o cotidiano de décadas passadas, aposto que vai amar o Centro de Fotografia de Montevidéu.
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Torci muito para ter alguma programação literária na Fundação Mario Benedetti |
Calle Joaquín de Salterain nº 1293, esquina com Guaná, Cordón
🕒 Horários: segundas, das 10h às 13h e das 14h às 17:30h. De terça a sexta, das
10h às 13h e das 14h às 19:30h. Sábados, das 9h às 19:30h
Entrada gratuita
Como essa não será minha última visita a Montevidéu, não vai faltar oportunidade de ouvir versos de Benedetti lidos em torno da mesa onde ele costumava tomar o café da manhã.
A Fundação Mário Benedetti foi criada sob a supervisão do escritor. Uma de suas exigências foi que a instituição trabalhasse próxima às entidades de direitos humanos, apoiando principalmente as investigações sobre os desaparecidos durante a ditadura uruguaia.
Colonia del Sacramento
Punta del Este
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