10 novembro 2024

O que ver em Olímpia, na Grécia

Vitória de Peônio no Museu Arqueológico de Olímpia na Grécia
Uma das obras mais impressionantes do Museu Arqueológico de Olímpia é a Vitória de Peônio, representação da deusa Níki, esculpida em mármore no Século 5º a.C.

Na minha primeira viagem à Grécia, tive que fazer uma renúncia que muito me doeu: adiar a visita a Olímpia para uma próxima vez.

Mas Hermes, o deus das viagens, foi bonzinho comigo: eu pude voltar ao país e tive a chance de visitar a magnífica Olímpia. Confirmei todos os motivos de ela encabeçar muitas listas de desejos viajantes.

Sítio Arqueológico de Olímpia na Grécia
Durante 1.200 anos, o Santuário de Zeus em Olímpia foi um centro espiritual fundamental para a construção de uma identidade grega entre as cidades-estado no território helênico
Sítio Arqueológico de Olímpia na Grécia
Terremotos e o abandono determinado pelo imperador romano Diocleciano impactaram a preservação do santuário. O outrora imponente Templo de Zeus foi praticamente destruído, mas ainda se pode ter uma ideia de suas dimensões

O Santuário de Zeus (sítio Arqueológico) em Olímpia não está tão de pé quanto a Acrópole de Atenas, por exemplo (nem Micenas, nem Delfos nem a Ágora Antiga de Atenas estão, tampouco). Mas é uma visita comovente e essencial.

Imagine que aquele complexo de templos, alojamentos e instalações desportivas foi fundamental para amalgamar uma identidade grega entre cidades-Estado poderosas e que viviam às turras, como Atenas, Esparta, Corinto, Tebas e tantas outras.

Estádio Olímpico em Olímpia na Grécia
Estádio Olímpico em Olímpia na Grécia
Este é o pai de todos os estádios olímpicos do planeta

Sim, os Jogos Olímpicos celebrados ali em honra de Zeus, a cada quatro anos, tiveram um papel fundamental em ensinar os gregos a se reconhecerem como gregos. 

A longo de 1.200 anos, a disputa no estádio (e não no campo de batalha) ressaltou as semelhanças e interesses comuns e ajudou a inventar a Grécia que a gente aprende a amar desde a primeira aula de História.

Museu Arqueológico de Olímpia na Grécia
Figura alada feminina do Século 6º a.C. Pode ser uma representação das Deusas Artemis (a lua) ou Nike (a vitória) ou mesmo uma esfinge
Museu Arqueológico de Olímpia na Grécia

Este disco de terracota adornava o frontão do Templo de Hera e seria uma representação do Sol

E, claro, esses encontros quadrienais para celebrações conjuntas também ensinaram à humanidade a superioridade do lúdico sobre o marcial. (É muito prazeroso amassar o adversário em um Brasil x Argentina do que desembarcar tropas em Buenos Aires, né?).

Além desse sítio arqueológico imperdível, Olímpia tem um Museu Arqueológico espetacular — valeria ter ido a pé de Atenas até lá só pra ver aquela maravilha. Com o acervo composto de estátuas, fragmentos decorativos de templos e objetos rituais escavados na área do antigo Santuário de Zeus, o museu é uma viagem pela beleza e pela história desse centro espiritual tão importante.

Veja todas as dicas pra aproveitar ao máximo sua visita à maravilhosa e inesquecível Olímpia:


O que ver em Olímpia 


Museu Arqueológico de Olímpia

Hermes de Praxíteles no Museu Arqueológico de Olímpia na Grécia
Hermes de Praxíteles no Museu Arqueológico de Olímpia na Grécia
Nesta estátua de Hermes atribuída ao escultor Praxíteles” (Século 4º a.C), o deus das viagens e das comunicações é representado carregando seu filho Dionísio (deus do vinho e das celebrações) ainda bebê. A estátua adornava o templo de Hera de Olímpia

O Museu Arqueológico de Olímpia entra facinho na lista dos melhores que eu visitei na Grécia (e olha que a concorrência é osso). Ele está aberto ao público desde 1888 (a primeira instituição museológica importante do país inaugurada fora de Atenas).

É sempre recomendável visitar o museu antes de explorar o sítio arqueológico (isso vale pra Olímpia e pra todos os outros locais importantes na história da Grécia), porque o percurso museológico está organizado como uma aula magistral sobre a história e o significado do que a gente vai ver a seguir, nas ruínas.

Como efeito colateral, é servido um banquete para os olhos daqueles de fazer a gente lacrimejar. 

Vitória de Peônio no Museu Arqueológico de Olímpia na Grécia
A Vitória de Peônio é um espetáculo em mármore de Paros, a pedra mais cobiçada para as esculturas gregas por sua qualidade

O Museu Arqueológico de Olímpia não é grande. Ele tem apenas 12 galerias, abarcando da pré-história aos últimos dias de funcionamento do Santuário de Zeus, já no período romano. Mas cada uma delas é de fazer o coração dar várias paradinhas.

Três estátuas me deixaram de queixo caído. A primeira delas é o Hermes atribuído ao escultor clássico ateniense Praxíteles, que mostra meu padim (deus das viagens e das comunicações) carregando nos braços seu filho Dionísio (que iria virar o Deus da alegria, do vinho e da libido) ainda bebê.

A estátua de Hermes com Dionísio foi esculpida em mármore de Paros, matéria prima de várias das maiores obras-primas gregas (como Vitória de Samotrácia, hoje no Museu do Louvre). 

Ela foi descoberta, muito bem preservada, nos escombros do Templo de Hera, onde esteve soterrada por cerca de 1.500 anos, após um terremoto. Hoje ocupa uma galeria exclusiva do Museu Arqueológico de Olímpia.

Museu Arqueológico de Olímpia na Grécia
Museu Arqueológico de Olímpia na Grécia
Frontões do Templo de Zeus

A segunda estátua de fazer a gente flutuar é a Vitória (a deusa alada Níki) esculpida por Peônio, também em mármore de Paros.

A Vitória de Peônio foi a imagem escolhida para adornar as medalhas dos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2024.

Em sua galeria exclusiva, ela olha pra a gente do alto de seu pedestal (ainda que seu rosto tenha se perdido) com uma força capaz de fazer a gente sair voando de carona em suas asas (que também não estão mais lá). Só vendo pra acreditar.

"Zeus e Ganímedes" no Museu Arqueológico de Olímpia na Grécia
Representação em Terracota de Zeus e Ganímedes, do Século 5º a.C. Conta a lenda que o deus dos deuses se apaixonou pelo jovem troiano Ganímedes e, transformado em águia, o carregou para o Monte Olimpo

A terceira escultura que arrebatou meu coração não é tão monumental — ela sequer alcança o tamanho natural de uma figura humana — mas tem uma doçura impressionante. É a representação em terracota de Zeus e Ganímedes.

A peça faz parte de um grupo escultórico do Século 5º a.C. encontrado próximo ao Estádio do Santuário de Zeus.

A obra em terracota nos mostra Zeus carregando Ganímedes, um jovem troiano por quem o deus dos deuses se apaixonou e a quem levou para o Olimpo. Ainda segundo a lenda, Ganímedes ganhou a imortalidade e a eterna juventude e, posteriormente, teria se transformado na Constelação de Aquário.

Museu Arqueológico de Olímpia na Grécia
Placa adornada por uma cena da Centauromaquia, do Século 7º a.C. A coleção de bronzes da Antiguidade do Museu de Arqueologia de Olímpia é uma das mais importantes do mundo

As três estátuas que citei já compensaram minha viagem a Olímpia — e a espera de 12 anos entre as duas visitas à Grécia. Mas eu nem comecei a contar o tanto de maravilhas que há no Museu Arqueológico de Olímpia. Sua coleção de bronzes da Antiguidade, por exemplo, é um dos acervos mais importantes do planeta, nesse quesito.

Chama a atenção a coleção de grifos, seres mitológicos comuns a diversas culturas da Antiguidade, especialmente da Ásia — mas também no Egito e na Grécia —, com cabeça de águia e corpo de leão, mensageiros dos deuses e símbolos do ciclo da vida.

As placas decorativas com cenas mitológicas, históricas e esportivas também formam um conjunto belíssimo. A que mais me impressionou reproduz uma cena da Centauromaquia, uma guerra entre os Lápitas (povo da Tessália, onde fica Meteora) contra os centauros, que eram uma espécie de hooligans mitológicos, metade homens, metade cavalos. Foi preciso chamar a ajuda de Teseu, um dos maiores heróis helenos, para derrotar os centauros.

Museu Arqueológico de Olímpia na Grécia
Os grifos são seres mitológicos com cabeça de águia e corpo de leão. No Egito e na Grécia, eram emissários dos deuses associados à justiça, à autoridade divina, à morte e ao renascimento
Museu Arqueológico de Olímpia na Grécia
Uma grifo dando de mamar a seu bebê (quase oculto sob a barriga da mãe). Essa peça do Século 7º a. C. produzida em Corinto é considerada uma obra prima do Período Arcaico grego
Museu Arqueológico de Olímpia na Grécia
Museu Arqueológico de Olímpia na Grécia
Os caldeirões de bronze apoiados em tripés eram usados nos templos para oferendas aos deuses e deusas

Como já disse, toda a exposição do museu é composta por achados arqueológicos no antigo Santuário de Zeus e merecem destaque os elementos decorativos dos diversos templos que havia ali.

Os conjuntos do frontão do Templo de Zeus são impressionantes e dão uma ideia do espetáculo que deve ter sido essa construção — que abrigava uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo, a estátua de Zeus Olímpico, um colosso feito de ouro e marfim sob a liderança de Fídias, o arquiteto e decorador do Parthenon de Atenas.

Museu Arqueológico de Olímpia na Grécia
Museu Arqueológico de Olímpia na Grécia
Museu Arqueológico de Olímpia na Grécia
O edifício é novo, mas o Museu Arqueológico de Olímpia existe desde o Século 19

Por falar em Fídias, uma das galerias do museu é dedicada a ele, que depois de concluir seus trabalhos na Acrópole de Atenas, mudou-se para Olímpia, onde manteve uma oficina dentro do Santuário de Zeus (os restos do edifício foram encobertos por uma basílica romana, mas ainda estão visíveis aqui e ali.

Outra coleção interessante é dos objetos votivos doados por atletas vencedores de contendas no estádio e no ginásio de Olímpia e também dos prêmios recebidos por eles e deixados em oferenda aos deuses.
 
Museu Arqueológico de Olímpia na Grécia
Museu Arqueológico de Olímpia na Grécia
Como era comum nos santuários gregos da Antiguidade, cada cidade construía um edifício, chamado tesouro. para guardar as oferendas de seus cidadãos. Essa decoração pertencia (acima e no alto, no detalhe) ao Tesouro da cidade de Megara, na Ática
Museu Arqueológico de Olímpia na Grécia
Uma das salas do museu é dedicada ao período romano. A estátua da esquerda é do imperador Adriano, que reinou no Século 2º da nossa era

A história dos Jogos Olímpicos é o tema de um museu secundário, instalado no também no interior do sítio.

Um detalhe importante é milhares de objetos não expostos ao público (guardados na imensa Reserva Técnica instalada em um edifício também dentro do Sítio Arqueológico), poderiam fornecer material para mais algumas dezenas de museus semelhantes.

Estátua votiva em bronze, do Período Geométrico (entre 900 a.C. e 750 a.C)
Este cavalo em bronze é do Século 5º a.C. e acredita-se que ele pertencia a um conjunto representando um conjunto oferecido a Zeus por um auriga (condutor de bigas e quadrigas) em agradecimento por uma vitória esportiva ou militar

Sítio Arqueológico de Olímpia


Sítio Arqueológico de Olímpia na Grécia

Oito séculos antes da nossa era, o Santuário de Zeus em Olímpia já sediava os jogos pan-helênicos que deram origem ao maior evento esportivo do planeta, nos dias de hoje. As competições esportivas eram parte de um festival muito mais abrangente, com música, teatro e outras atividades, realizadas em homenagem a Zeus, o maior dos deuses do Olimpo.

O festival era realizado a cada quatro anos, desde o Século 8º a.C. e só seria interrompido no ano 393 d. C, por ordem do imperador romano Teodósio, um cristão, que baniu celebrações ditas “pagãs”.

Sítio Arqueológico de Olímpia Na Grécia
A Palestra era uma das dependências do Ginásio de Olímpia usado para o treinamento e competições de luta
Sítio Arqueológico de Olímpia na Grécia
O Sítio Arqueológico é bem explicadinho, mas só em grego, inglês e alemão

Diz a lenda que o santuário, chamado de Altis (“bosque”, segundo os historiadores), teria sido fundado por Héracles, a quem se atribui grande parte do trabalho braçal de desbravar a área e dotá-la de construções. O fato é que os vestígios arqueológicos dão conta de rituais religiosos realizados no local há pelo menos 3.500 anos.

O centro do Altis era o Templo de Zeus, dono da casa, mas o conjunto abrigava muitos outros edifícios religiosos, dedicados a outras divindades — eram cerca de 70, segundo o geógrafo Pausânias, que visitou Olímpia no Século 2º da nossa era.

Sítio Arqueológico de Olímpia na Grécia
O Felipeion e o Templo de Hera
Sítio Arqueológico de Olímpia na Grécia
Sítio Arqueológico de Olímpia na Grécia
Sítio Arqueológico de Olímpia na Grécia
A construção do Felipeion foi uma encomenda de Felipe II da Macedônia. Com sua morte, coube a seu filho e sucesso, Alexandre, cuidar da conclusão da obra

O conjunto, porém, era ainda maior, já que comportava também alojamentos (como o Leonidaion, para visitas mais importantes), oficinas, banhos, espaços para a prática de esportes (como o famoso Estádio e o Ginásio), tesouros onde as cidades guardavam suas oferendas, estoas (edifícios porticados destinados ao comércio e aos negócios) e túmulos de grandes personagens.

O mais importante desses túmulos era o Pelópion, do Século 6º a. C., onde repousariam os restos de Pelópidas, rei-fundador do Peloponeso, de quem se origina o nome da península.

Sítio Arqueológico de Olímpia na Grécia
Sítio Arqueológico de Olímpia na Grécia
O Templo de Hera foi um dos edifícios mais importantes do santuário

Os vestígios mais vistosos no Altis, atualmente, são do Templo de Zeus, do Estádio, do Templo de Hera e da Estoa (pórtico) de Eco e o Pelópion.

O Fillipeion, do Século 4º a.C., está entre as construções mais preservadas do santuário. É um memorial construído por ordem de Felipe II da Macedônia (concluído já no reinado de seu filho, Alexandre, o Grande), celebrando a vitória sobre forças de Atenas e Tebas em uma batalha travada na Beócia.

Sítio Arqueológico de Olímpia na Grécia
Um Metroón é um templo dedicado a uma das deusas-mãe, ligadas à terra e à criação, como Cibele (divindade da fertilidade da natureza), Deméter (deusa da agricultura e da colheita) ou Reia (a Terra, matriarca de todos os deuses)
Sítio Arqueológico de Olímpia na Grécia
Neste espaço contíguo à entrada do Estádio de Olímpia ficavam os tesouros onde as cidades guardavam suas oferendas ao santuário

Ainda que o cultuo a Zeus em Olímpia se perca nas brumas do tempo, sabe-se que o famoso templo onde resplandecia a estátua do rei dos deuses criada por Fídias (e cujas ruínas podemos ver hoje) é uma obra do Século 5º a. C., quando o Altis viveu seu apogeu. Esse edifício substituiu instalações mais antigas e, certamente, muito menos majestosas.

Sítio Arqueológico de Olímpia na Grécia
Originalmente, o Estádio de Olímpia ficava fora dos muros do Altis, até a construção dessa passagem 

A proibição do festival em honra a Zeus e uma série de terremotos levaria à decadência do Altis a partir do Século 4º da nossa era. Abadonado, pilhado e dilapidado, o santuário ficaria esquecido até o Século 18, quando foi localizado e passou a ser objeto de estudos por arqueólogos. As escavações no local prosseguem até hoje, sem hora pra acabarem.

Museu e Sítio Arqueológico de Olímpia - dicas práticas

Sítio Arqueológico de Olímpia na Grécia
Sítio Arqueológico de Olímpia na Grécia
Sítio Arqueológico de Olímpia na Grécia
O Templo de Zeus abrigou uma das Sete Maravilhas do Mundo na Antiguidade

Horários: de abril a outubro, diariamente, das 8h às 20h. De novembro a março, diariamente, das 8:30h às 15:30

Ingresso: € 12 (de abril a outubro) e € 6 (de novembro a março), válido para o museu e o sítio arqueológico. Crianças até 5 anos entram gratuitamente. Visitantes entre 6 e 25 pagam meia-entrada.

Sítio Arqueológico de Olímpia
Sítio Arqueológico de Olímpia
O Sítio Arqueológico de Olímpia fica encostado no centrinho da cidade (caminhada curtíssima). Pra chegar lá, é preciso atravessar esta ponte sobre o Rio Cládeo, um riachinho que marcava o limite Oeste do santuário
Sítio Arqueológico de Olímpia
Museu Arqueológico de Olímpia
O Museu fica dentro do Sítio Arqueológico e um ingresso vale para as duas atrações
Olímpia na Grécia
Olímpia é pequena, bem cuidada e tem infra pra receber bem os turistas

 O Altis faz jus ao nome: fica numa área bastante arborizada, onde e chamam a atenção aos oliveiras centenárias (algumas, talvez, milenares) que sombreiam a área.

O verde exuberante e a topografia do local lembram o Asclepeion de Epidauros: o espaço é enorme mas, felizmente, plano, o que torna as caminhadas entre as ruínas muito menos puxadas do que em Delfos ou Micenas, por exemplo.

Dento do sítio arqueológico, mas antes das ruínas, você vai encontrar lanchonetes, barraquinhas de bebidas, banheiros e outras comodidades.

Sítio Arqueológico de Olímpia na Grécia
Sítio Arqueológico de Olímpia na Grécia
No interior do sítio arqueológico você vai encontrar uma estrutura bem montadinha ra receber os visitantes

Se quiser comprar água, dê preferência a esses estabelecimentos. A cafeteria do museu cobra caríssimo pela garrafinha de meio litro de água mineral, inacreditáveis € 7,50 😱.

Olímpia é uma cidade pequena, com um centrinho bem organizado cercado por áreas com ares semi-rurais. O município inteiro tem 11 mil habitantes (a cidade, em torno de 1.000 moradores), mas não se assuste: há estrutura pra receber bem o turista.

Sobre opções de alojamento, leia este post: Hospedagem no Peloponeso
Sobre restaurantes e bares, confira: Onde comer no Peloponeso

Como chegar a Olímpia

Sítio Arqueológico de Olímpia
O Sítio Arqueológico de Olímpia oferece uma amplíssimo estacionamento gratuito
Sítio Arqueológico de Olímpia na Grécia
As excursões bate e volta em ônibus de Atenas a Olímpia são muito populares , mas eu acho uma maluquice encarar os 290 km de distância e voltar no mesmo dia

Olímpia fica a 290 km de Atenas. De carro (passando pelo Estreito de Corinto e por Trípoli), é uma viagem de 3h30.

Os ônibus de Atenas para Olímpia fazem baldeação na cidade de Pirgos, capital da província da Élida. Eles partem do Terminal A (a Rodoviária de Kifissos), que serve às linhas que se destinam ao Pleoponeso.

Estação ferroviária de Olímpia na Grécia
Estação ferroviária de Olímpia na Grécia
A estação ferroviária de Olímpia é muito fotogênica, mas recebe apena um trem regional que não faz uma rota de interesse dos turistas

Olímpia também está a 34 km do Porto de Katakolo, popular parada de navios de cruzeiro, e a 70 km do Porto de Kyllini, de onde partem os ferries para as Ilhas Jônicas (foi lá que embarcamos para Cefalônia depois da visita a Olímpia. Leia: Como chegar a Cefalônia).

Olímpia está a 117 km de Patras, onde operam ferries que conectam a Grécia à Itália.

O aeroporto mais próximo é o de Kalamata (a 115 km), mas os voos até lá ficam limitados à alta temporada grega (de abril a outubro). 

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