Hotel em Belo Horizonte: Quality Hotel Pampulha

Quality: um hotel confortável na Pampulha

Belo Horizonte é uma cidade querida de longa data, mas eu ainda não tinha experimentado me hospedar na Pampulha, o bairro modernista projetado por Oscar Niemeyer que virou Patrimônio da Humanidade pela Unesco.

Aproveitando um encontro de blogueiros na cidade, experimentei o Quality Hotel Pampulha, onde foi realizado o evento, e gostei muito da experiência.

O hotel tem quartos amplos e confortáveis, é muito bem cuidado e oferece tarifas bem tentadoras.

A Pampulha é um xodó antigo meu. Além da famosa lagoa, área de lazer muito frequentada pelos moradores de Belo Horizonte, o bairro é para quem quer babar com a arquitetura modernista da Igrejinha de São Francisco, da Casa do Baile e do antigo Cassino, hoje Museu de Arte.

A Lagoa da Pampulha. Ao fundo, o Iate Clube

O bairro da Pampulha vem atraindo cada vez mais congressos e eventos similares, aproveitando a nova leva de hotéis inaugurados ou reformados para a Copa do Mundo de 2014 — o Mineirão, estádio de futebol, também fica lá. O Quality Hotel Pampulha é um desses hotéis.

Veja como foi minha estadia no Hotel Quality Pampulha:

Dicas práticas de Belo Horizonte

Passeata de garças na Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte

Maior e melhor concentração de botecos do país, ponto de partida para explorar as cidades coloniais mais famosas do Brasil e dona de uma encantadora paisagem urbana (ela não se chama Belo Horizonte por acaso), a capital de Minas Gerais é uma cidade muito gostosa.

Já viajei muito pra Belo Horizonte a trabalho. Nos nos últimos anos, porém, tenho tido o prazer de ir pra lá curtir o que BH tem de melhor: a copiosa e deliciosa cozinha mineira, a boemia de primeira e a cena cultural bacana.

Ao longo desse tempo, venho reunindo dicas práticas de Belo Horizonte que servem tanto para uma viagem turística clássica quanto para quem quer programinhas mais alternativos.

A Casa de Baile, obra de Niemeyer na Lagoa da Pampulha

Neste post, organizei as dicas práticas de Belo Horizonte, pra ajudar a organizar sua visita e curtir esse ótimo destino nacional. Se você ainda não foi a BH, tá passando da hora. Se já foi, aposto que vai gostar de voltar.

Siga as dicas de Belo Horizonte e comece a planejar 😊.

Minas - São João del Rei e Tiradentes

Igreja do Rosário dos Pretos, em Tiradentes. Ao fundo, a Matriz de Santo Antônio

Acabo de voltar de um passeio muito bacana em Minas: São João del Rei e Tiradentes, duas cidades históricas lindas e que há muito estavam na minha lista e onde passei um ótimo fim de semana

Fui a São João del Rei e Tiradentes para participar do I Encontro de Inverno de Blogueiros de Viagem, organizado por Antonio Rômulo, do blog Retrip Viagens. 

O Solar dos Neves, no Centro Histórico de São João del Rei, pertence à família do presidente Tancredo Neves e é o casarão mais conhecido da cidade

O encontro de blogueiros teve palestras bem legais que vão ajudar a melhorar os conteúdos desta Fragata — quem pensa que blogueiro de viagens só viaja não tem ideia do quanto nós buscamos aprender para  aperfeiçoar nossos blogs a cada dia...

Mas sei que vocês, leitoras/es, querem mais é saber dicas de viagem bacanas que eu trouxe dessa passada pelo sempre interessante estado de Minas Gerais. Veja como é fácil e gostosos aproveitar um fim de semana em duas lindas cidades coloniais mineiras:

O Centro Histórico de São João del Rei rende um passeio lindo

Santuário do Caraça no trem azul

As montanhas de Minas Gerais na janelinha do trem para o Caraça

Música deste post: O Trem Azul, Lô Borges

Entre todas as combinações possíveis sobre a face da terra, as minhas preferidas são acarajé com coca-cola, cinema com chuva e trem com montanhas.

A primeira só dá para curtir em Salvador, a segunda é a cara de São Paulo. A terceira vai ser, para sempre, a minha melhor lembrança de Minas Gerais.

 

O Santuário do Caraça estava na minha lista de desejos há muito tempo

Fazia um tempão que eu queria conhecer o Santuário do Caraça e fiquei empolgadíssima quando descobri que podia fazer parte do caminho até lá de trem, pela Ferrovia Vitória- Minas.

O trem para o Caraça na plataforma, ainda em Belo Horizonte

Fiz a viagem ao Santuário do Caraça de trem no feriadão de maio e amei.

São quase duas horas entre a Estação Ferroviária de Belo Horizonte, um belo edifício neoclássico, e a Estação de Dois Irmãos, no município de Barão de Cocais. Depois, é preciso seguir de carro até o Caraça.

O Caraça está cercado por montanhas e vegetação exuberante. Acima, os jardins do santuário

Veja como foi esse delicioso bate e volta ao Santuário do Caraça atravessando de trem as lindas montanhas da Serra do Espinhaço:

O que fazer em Sabará, Minas Gerais

Capela de Nossa Senhora do Ó, uma preciosa "igrejinha de boneca" em Sabará

A apenas 25 quilômetros da Praça da Liberdade, no Centro de Belo Horizonte, fica uma das mais antigas povoações de Minas Gerais. Vivo caindo na tentação de chamá-la de “a pequenina Sabará”, mesmo sabendo que ela já tem quase 130 mil habitantes. 

Deve ser efeito da extrema delicadeza que emana das preciosidades arquitetônicas de Sabará. Sabe casinha de bonecas? Pois é essa a primeira imagem que me vem à cabeça, quando penso no Centro Histórico da cidade.  

O Centro Histórico de Sabará tem uma bonita coleção de igrejas coloniais. No alto, a Igreja de São Francisco. Acima, a Igreja das Mercês

Estive em Sabará em meu último dia desta passagem por Minas Gerais, a caminho do aeroporto. Foram cerca de 5 horas de passeio, com direito a um lauto e mineiríssimo almoço.

Sabará sofre com as consequências do crescimento desordenado. Sua localização tão próxima à capital, Belo Horizonte, contribui para a degradação que parece ser a sina das comunidades das periferias das metrópoles. 

Ainda assim, seu precioso patrimônio continua lindo e merece demais uma visita. Veja o que fazer em Sabará e como organizar o seu passeio:

Azedinha e ora-pro-nóbis - cozinha mineira até para vegetarianos

Azedinha (no alto) e ora-pro-nóbis: quem disse que a comida mineira é só aquele monte de calorias?

A cozinha mineira é famosa por seus pratos ricos, substanciosos e bem temperados. Um universo de leitões pururucas, torresmos, frangos caipiras, vacas atoladas e banha de porco, onde os que não comem carne parecem não ter vez. 

Pois trago boas notícias: graças à azedinha e ao ora-pro-nóbis, a cozinha mineira tem quitutes até para vegetarianos.

Nessa viagem mais recente, por exemplo, resolvi pegar mais leve, sem abrir mão dos sabores locais. Ainda bem que existem a azedinha e a ora-pro-nóbis, folhinhas muito saudáveis e saborosas.

Não bastasse a paisagem e o patrimônio histórico, Minas também um bolão na culinária

Veja o que andei aproveitando da cozinha mineira:

O que fazer em Mariana

As igrejas de São Francisco (à esquerda) e do Carmo, na Praça Minas Gerais, em Mariana

Mais de 30 anos depois da primeira visita, basta um olhar sobre Mariana, Minas Gerais, para confirmar a lembrança que carreguei dela a vida toda. Tarde de sábado, sol meio aperreado e lá estava a mesma cidade quietinha, como a aquelas caçulas tímidas, que observam os visitantes meio escondidas no vão das portas.

Tão próxima de Ouro Preto, Mariana parece ofuscada pela exuberância da vizinha mais famosa, ganhando no máximo um par de horas de atenção dos turistas que lotam a velha Vila Rica.

Pose para a foto no balcão da Casa de Câmara e Cadeia de Mariana

Talvez venha daí esse arzinho meio retraído da cidade. Uma coisa é certa: mesmo sofrendo a pressão da expansão urbana e das construções desordenadas, Mariana continua tão encantadora quanto eu me lembrava, com um jeitinho que é só dela.

Quando Ouro Preto começava a engatinhar, nos primeiros anos do Século 18, Mariana já era a capital da Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, sede da primeira casa legislativa da região e do primeiro bispado. De caçula, portanto, a cidade não tem nada.

O passar dos séculos, porém, foi deslocando Mariana do centro das atenções.

A Casa de Câmara e Cadeia de Mariana é um dos mais antigos edifícios legislativos do Brasil ainda em funcionamento

Da pequena Ribeirão do Carmo, fundada por bandeirantes, à pujante Mariana (rebatizada em homenagem à rainha de Portugal na época), a cidade teve um generoso Século 18, que lhe legou belíssimos exemplares da arquitetura barroca.

Um exemplo são as três construções que fazem da Praça Minas Gerais, no Centro Histórico de Mariana, um dos mais encantadores cenários setecentistas que já vi.

A receita da Praça Minas Gerias parece simples: o piso de pedras irregulares, o pelourinho e edifícios de uma beleza rara: a Igreja de São Francisco de Assis, a Igreja do Carmo e pela Casa de Câmara e Cadeia.

Bem no centro da praça, uma lembrança nada romântica: o pelourinho de Mariana ainda está lá, para recordar que o belo conjunto arquitetônico também se prestou como cenário de suplícios. Encimado pelo símbolo da Coroa Portuguesa, ele lembra uma engenhoca do Professor Pardal, com seus bracinhos humanos que empunham a espada do castigo e a balança da justiça.

O pelourinho de Mariana ainda está no centro da praça

Só depois de admirar a harmonia e a beleza dessas três construções, a moldura das montanhas e o sossego de Mariana  é que a gente começa a perceber a sofisticação dos detalhes, a delicadeza dos entalhes em pedra sabão e as diferenças de estilos dos três edifícios, que se encontram e sem completam.

Vale a pena ir a Mariana só para contemplar a Praça Minas Gerais ao cair da tarde. Mas tem muito mais atrações na irmãzinha menos famosa de Ouro Preto. Veja as dicas:

Os 12 Profetas de Aleijadinho

A Basílica de Bom Jesus de Matosinhos e os 12 profetas, obra-prima de Aleijadinho

Na primeira vez que vi a Basílica de Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas do Campo, tive a impressão de algo muito importante estava acontecendo lá. 

Foi em janeiro de 1970 e eu ainda ia fazer nove anos de idade. Naquela época, chegava-se ao santuário por uma ladeira íngreme, que terminava aos pés do Jardim dos Passos da Paixão, onde estão dispostas as seis capelinhas da Via Crucis. 

O profeta Isaías contempla Congonhas e as montanhas de Minas Gerais

Lá no alto, no adro da igreja, a disposição das estátuas dos profetas e o gestual das imagens formavam uma cena viva e intensa. Era como se tivéssemos chegado no meio de um acalorado debate.

Os 12 Profetas de Aleijadinho são uma visão poderosa e um dos mais importantes conjuntos da arte sacra brasileira.

Veja as dicas visitar a obra-prima de Antonio Francisco de Lisboa, o Aleijadinho, o maior nome do Barroco Mineiro:

O que fazer em Ouro Preto

Ouro Preto tem um elenco de igrejas barrocas deslumbrantes. A Igreja do Carmo é uma das mais lindas

As feições das cidades históricas de Minas são filhas do tempo, da delicadeza e da atenção aos detalhes. O mínimo que a gente pode fazer é retribuir. Um passeio em Ouro Preto merece passo suave e olhar vagaroso. 

Ouro Preto é um encanto feito de volteios barrocos, ladeiras e montanhas. A Igreja de São Francisco se encaixa lindamente nessa moldura

O melhor de Ouro Preto é saborear cada cena sob os diversos ângulos de incidência da luz. Sentir o pulso das ruas se alterar a cada hora — com o correr do dia, o calçamento em pé de moleque muda de vibração, como a maré de uma terra sem mar. 

Nesse reencontro com Ouro Preto, tive que quebrar as regras. Com apenas quatro dias de folga, optei por ficar baseada em Belo Horizonte e viajar em esquema bate e volta até a antiga Vila Rica. 

Ouro Preto merece ser vista devagar, no ritmo de suas ladeiras e com olhar atento aos detalhes

Rever a cidade em apenas um dia, em um tour privado, é uma fórmula prática, acessível (R$ 200 pelo passeio em Ouro Preto e Mariana), ainda que prejudique um pouco o clima olho no olho que adoro ter com os lugares que visito. 

Ouro Preto merece mais que um olhar de excursionista. Valeu pra matar as saudades, mas recomendo: quando for a Minas, vá sem pressa, especialmente se for sua primeira vez.

Ouro Preto tem tantos detalhes lindos que merece uma temporada mais longa por lá

Veja como foi meu passeio em Ouro Preto:

Turismo responsável em Ouro Preto

A Praça Tiradentes, imagem mais conhecida de Ouro Preto, clicada dos jardins da Escola de Minas

Em uma das minhas visitas a Ouro Preto, em 2002, a cidade estava vivendo uma comoção. Um caminhão, carregado de cerveja para a famosa Festa do 12, tinha perdido os freios numa ladeira, colidindo e danificado gravemente um chafariz do Século 18. 

O acidente animou a polêmica sobre os danos que o tráfego de automóveis e veículos pesados provoca nas centenárias ruas e casarões de Ouro Preto.

No rastro do caminhão desgovernado, pipocaram denúncias de maus tratos ao casario colonial, especialmente sobre os "puxadinhos" construídos nos sótãos dos sobrados para abrigar quartos de pousadas. 

Alguns dos chafarizes antigos de Ouro Peto ainda funcionam

E uma parte significativa da culpe desse maltrato ao patrimônio inestimável de Ouro Preto é nossa, viajantes. 

O turismo é uma fonte de renda fundamental para a cidade, mas também um estímulo forte para as ocupação desordenada, as "reformas" que mutilam edifícios seculares, para o trânsito alucinado de veículos sobre o calçamento histórico, o barulho e as baladas.

Mas é possível fazer turismo responsável em Ouro Preto — e em todas as partes do mundo. Bora?

Dicas práticas de Ouro Preto

Só de avistar Ouro Preto eu já fico feliz da vida

Música deste post: Chuva na Montanha, Lô Borges

Entra moda e sai moda, Ouro Preto permanece princesa entre as montanhas de Minas Gerais. 

Essa bela cidade colonial está acostumada. Ouro Preto foi a maior aglomeração humana da América Latina no início do Século 18, quando era chamada de Vila Rica, (40 mil habitantes, em 1730). 

Também foi capital da atividade extrativista que inebriou milhares de homens, na febre do ouro. E foi palco da insurgência mais venerada pela história oficial do Brasil.

O jardim da Escola de Minas de Ouro Preto é um mirante encantador

Com tanto enredo, Ouro Preto se acostumou a ser protagonista. Um cenário histórico enriquecido pelo relevo caprichoso e pela arquitetura preciosa. 

Ouro Preto tem histórias para encher algumas bibliotecas. O enredo da cidade, porém, não se resume ao passado. As memórias de bandeiras, do garimpo e da Inconfidência convivem com o movimento da cidade universitária onde as repúblicas estudantis e suas festas dão o tom.

Pra qualquer lado que a gente olhe, Ouro Preto tem um encanto pra mostrar

Caminhar por Ouro Preto é encontrar a velha Vila Rica de braços dados com a boemia, a quietude misturada com o trânsito quase de metrópole. Não sei onde a Mãe do Ouro, o Cavaleiro Misterioso e outros seres da mitologia de Ouro Preto encontram sossego para se manifestar, naquele burburinho.

Talvez nem as assombrações queiram perder a farra que rola naquelas ladeiras.

Fazia 10 anos que eu não ia a Ouro Preto e ela continua linda. Veja as dicas que trouxe desta viagem e  aproveite para ver ou rever esse tesouro que não sai de moda:

Mercado Municipal de Belo Horizonte - o armazém das delícias

Mercado Municipal de BH: atrações para os cinco sentidos

Eu vivo dizendo que viajar é uma atividade para os cinco sentidos. Que viagem, então, pode ser mais intensa que perambular entre as cores, cheiros, sabores e texturas de um mercado?

Um dos meus preferidos é o Mercado Municipal de Belo Horizonte, ou Mercado Central, dos mais bacanas que conheço, aqui no Brasil.

Organizado, limpo e confortável, o Mercado Central de Belo Horizonte não perde o climão autêntico — ainda vende frangos vivos e já cheguei até e ver cabritos em uma de suas barracas.

Vai uma pimentinha aí?

Apesar de ter virado programa meio cult, como o Mercadão da Cantareira, em São Paulo, o Mercado Municipal de Belo Horizonte resiste à tentação de imitar as praças de alimentação dos shoppings. O burburinho e a muvuca são milimetricamente dosados para ficar do lado de cá da fronteira com o tumulto.

Veja o que você vai encontrar por lá:

Pampulha: quando o futuro não era careta

O Iate Clube, na Pampulha

Lamento por quem não gosta, mas eu sou fã de carteirinha de Oscar Niemeyer. E não venham me falar da “falta de funcionalidade” dos edifícios projetados por ele: já trabalhei em alguns, sem queixas — fora o bônus de poder admirá-los, na pausa para o café.

Nesta visita a Belo Horizonte, fiz questão de ir ver com mais calma esse brilhante ensaio geral para a construção de Brasília que é o conjunto arquitetônico da Pampulha, uma das obras mais importantes de Niemeyer.

Niemeyer caprichou na luz nas construções da Pampulha, como no antigo Cassino, hoje Museu de Arte

A Pampulha é uma Brasília idílica, que  evoca muito mais o lazer do que a minha correria diária na Capital Federal. A gente olha para aquela lagoa e já pensa em deitar na grama, pegar um livro e esquecer da vida.

Veja como foi o passeio:

O que fazer em Belo Horizonte

A Praça da Liberdade é um lugar delicioso pra ver Belo Horizonte desfilar

Música deste post: Sobre o Tempo, Pato Fu

Post atualizado em dezembro de 2016

Parques e praças públicas bem cuidadas e seguras, ruas largas e belas construções da virada do século 19 para o 20. Uma cidade que convida a caminhar, olhar vitrines e parar para um bom café, acompanhado de um livrinho ou um jornal. 

Parece Buenos Aires? Pois essa foi a Belo Horizonte que encontrei neste feriadão do 1º de Maio. 

Antiga sede da Secretaria da Fazenda do Estado, sede do Memorial Minas Gerais - Vale, que conta a história mineira desde o Século 18 e faz parte do Circuito Cultural da Praça da Liberdade

Conhecida pelos bons restaurantes, maravilhosos botecos e pelas inúmeras grifes de roupas interessantes, a única coisa que desmente esse astral meio portenho de Belo Horizonte é exatamente sua razão de batismo: aquelas montanhas fazem um bem danado ao visual da cidade. 

Confesso minha dívida com BH: sempre estive aqui de passagem ou a trabalho. Desta vez, sem pressa e sem roteiro, adorei revê-la e fazer dela a minha base para uma jornada sentimental às cidades históricas.

Veja minhas dicas de atrações em Belo Horizonte:

Roteiro pelas cidades históricas de Minas Gerais

A cidade de Mariana é um dos grandes encantos de qualquer roteiro pelas cidades históricas de Minas Gerais. Na foto, a Igreja do Carmo, do Século 18

Quando eu criança, achava que Minas era um lugar azul, envolto numa bruma suave e meio dourada. Não adiantava passar por lá todos os janeiros, descendo a Rio-Bahia com a família, a caminho das férias em Amparo (SP), na fazenda dos meus tios. O mistério nunca de desmanchava.

Naquelas viagens sem pressa, nós aproveitávamos pra cumprir um roteiro pelas cidades históricas de Minas Gerais, sempre muito aguardado.

O Santuário do Caraça é um antigo colégio interno aninhado entre as montanhas de Minas Gerais

Cara a cara, o casario colonial cercado por montanhas das cidades históricas de Minas tinha tanto encanto quanto a visão mágica que se tinha do terreiro da Fazenda Campineiro: quando o sol começava a cair, a gente podia esticar a vista e a imaginação e enxergar um contorno de serra. Era quando alguém dizia: “Lá longe é Minas Gerais”.

Eu revivi esse encantamento repetindo o roteiro pelas cidades históricas de Minas Gerais que costumava fazer com a família, nas férias da infância. E voltei com a alma flutuando.

Veja as dicas: