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16 agosto 2015

Museu de História da Ciência e Tecnologia no Islã em Istambul

Museu de História da Ciência e Tecnologia no Islã em Istambul
O museu funciona nos antigos estábulos do Palácio de Topkápi

Meu amigo Allan Patrick sempre traz dicas bem interessantes para a Fragata. É dele a série de guestposts sobre a road trip pela Escandinávia (se você não leu, corre lá,  porque é bem interessante).

Desta vez, ele nos conta sobre uma atração que geralmente passa batida pelo radar de quem visita Istambul, mas que com certeza vale a visita. É o Museu de História da Ciência e Tecnologia no Islã.

O museu funciona nos antigos estábulos do Palácio de Topkápi e é uma das atrações de Istambul incluída no passe de museus da cidade (Museum Pass - Istambul). Seu acervo é um testemunho do avanço científico alcançado pelo mundo islâmico na física, matemática, astronomia, medicina, mineralogia, engenharia, cartografia, ciências náuticas, e vários outros campos do conhecimento.

Veja o relato de Patrick sobre o Museu de História da Ciência e Tecnologia no Islã:

30 junho 2015

8 sítios arqueológicos pra sua lista de viagens


Loba romana no Fórum de Tarragona na Espanha
A loba romana com Rômulo e Remo no Fórum de Tarragona (Catalunha), a antiga Tarraco


Eles são muito menos famosos que a Acrópole de Atenas, Stonehenge ou Machu Picchu, mas têm beleza, história e fascínio de sobra pra justificar a visita. São sítios arqueológicos belíssimos, que rendem visitas divertidas e interessantes — e tem até um brasileiro, de frente para o mar.

Castelo da Praia do Forte na Bahia
Acrópole de Lindos na Grécia
Acho difícil encontrar uma atração mais apaixonante do que um sítio arqueológico com vista pra o mar. No alto, o Castelo da Praia do Forte, na Bahia. Acima, a Acrópole de Lindos, na Ilha de Rodes (Grécia)
  
Você tem ótimas razões para incluir o Castelo da Praia do Forte (Bahia), Tiwanaku (Bolívia), Orongo (Ilha de Páscoa), Pachacamac (Lima), Troia (Turquia), La Casa del Obispo (Cádiz, Andaluzia), a Acrópole de Lindos (Ilha de Rodes, Grécia) e os vestígios de Tarraco (Tarragona, Catalunha) nos seus próximos planos de viagem.

Alguns desses sítios arqueológicos são testemunhas de fatos bem conhecidos, como Troia, Tarraco e a Acrópole de Lindos.

Sítio Arqueológico de Pachacamac no Peru
Tiwanaku na Bolívia
Duas civilizações importantes nos Andes, antes da ascensão dos Incas: o povo Wari construiu Pachacamac (no alto), no Peru, e a poderosa civilização de Tiwanaku (acima) floresceu no altiplano boliviano

Outros revelam facetas do passado que encantam e surpreendem. O que eu posso garantir é que cada um desses sítios arqueológicos é um narrador eloquente que encanta e transporta o visitante a inesquecíveis.

Com a exceção de Troia, que dá um pouquinho mais de trabalho pra chegar — mas como resistir ao apelo do cenário das aventuras narradas por Homero? — todos esses sítios arqueológicos têm acesso muito fácil, pois estão dentro de centros urbanos ou a distâncias confortáveis de cidades que você, com certeza, já tem na sua lista de desejos.

Ruínas de Troia na Turquia
O fascínio por Troia persiste graças ao relato de Homero na Ilíada
Vila cerimonial de Orongo na Ilha de Páscoa
No topo de um vulcão, a Vila Cerimonial de Orongo era a sede do torneio que decidia quem seria o governante da Ilha de Páscoa
Sítio arqueológico Casa del Obispo em Cádiz, Espanha
O Sítio Arqueológico Casa del Obispo, em Cádiz, é um passeio pelas diversa camadas históricas da cidade, desde sua fundação pelos fenícios

Anote essas dicas de sítios arqueológicos maravilhosos e prepare as escapadas bate e volta das suas próximas viagens. Vamos dar um mergulho no passado?

07 abril 2013

Bazar Egípcio de Istambul (Bazar das Especiarias)


Loja de temperos no Bazar Egípcio de Istambul, Turquia
É fácil enlouquecer entre as bancas de temperos do Bazar Egípcio de Istambul

O Bazar Egípcio de Istambul (ou das Especiarias, Mısır Çarşısı em turco) é talvez o mais pitoresco dos lugares que visitei em Istambul. Foi inaugurado em 1663 — um dos mais antigos da cidade — e além de ser uma ótima atração turística, é Também um "lugar real": as pessoas vão mesmo lá comprar temperos e outras delícias.

O Bazar Egípcio é simplesmente alucinógeno. A muvuca é tão grande, a algaravia é tão intensa e as cores e luzes tão exuberantes que foi fácil acreditar que a inocente dose de raki que eu tinha tomado no almoço, antes de ir ao bazar, tinha sido temperada com LSD 😊.

Corredores do Bazar Egípcio de Istambul, Turquia
Já fui atrás de trio elétrico menos muvucado que os corredores do Bazar Egípcio

Ou,  talvez, tenha sido o calor... O fato é que 15 minutos depois de chegar eu estava totalmente em transe, circulando por corredores onde só passa quem tem anos de prática em meter o cotovelo e ir abrindo caminho, como ensinava Caetano Veloso.

Andar pelo Bazar Egípcio, no meio da tarde, é como ir atrás de um trio elétrico a.C. (antes das Cordas). Só que mais apertado. Mas, tal e qual seguir o trio, é simplesmente irresistível.

Veja como foi minha visita:

12 dezembro 2012

O que comer na Grécia e na Turquia: os pratos que você não pode perder


Frutos do mar na Grécia

Jantarzinho delícia na Nea Ágora (mercado público) da Cidade de Rodes: polvo e mexilhões inesquecíveis


Atualizado em setembro de 2024

Já era fã de carteirinha da cozinha grega há décadas  — até invento pretextos para ir a São Paulo, só para almoçar no Restaurante Acrópole. Mas nada me preparou psicologicamente para o banquete divino que é comer na Grécia e na Turquia, duas culinárias que são primas e disputam a primazia sobre a invenção de alguns manjares dignos do Olimpo.

Pois saibam, leitores, que minha passagem pela Grécia e pela Turquia foi uma tremenda orgia gustativa (e meu retorno à Grécia em abril/maio de 2024 também).

Uma festa de simplicidade, celebrada muito mais nas feiras, mercados, barraquinhas de rua e em restaurantezinhos quase anônimos (às vezes, até sem placa na porta).

Mercado de frutas na Ilha de Hidra, Grécia

Frutas fresquíssimas são o melhor café da manhã na Grécia. Este mercadinho fica em uma ruazinha muito fofa na Ilha de Hidra, no Arquipélago Argo-Sarônico


Comer na Grécia e na Turquia é se deixar envolver pela porção mais roots, aromática e sedutora da tradição mediterrânea. Tem cheiro de cardamomo, canela e hortelã.

Tem carneiros suculentos, polvos fresquinhos saltando das águas azuis, berinjelas, amêndoas e doces em calda de flor de laranjeira.

Barracas de iguarias no Bazar Egípcio de Istambul


Algumas das melhores lembranças de viagem (cheiros e sabores, por exemplo) não podem ser reproduzidas num blog.

Ainda assim, e tentando ser objetiva, listo a seguir as memórias gastronômicas mais gostosas que trouxe da Grécia e da Turquia. Olha só:

24 novembro 2012

Mesquitas de Istambul - visitas à Mesquita Azul e à Mesquita Nova

Mesquita Azul em Istambul
Na Mesquita Azul, o espaço para os turistas é delimitado por um gradil. A separação é respeitada mesmo pelos visitantes muçulmanos

Já vi muitas maravilhas andando por aí, mas as mesquitas de Istambul têm uma beleza de deixar a gente tonta. A Mesquita Azul e a Mesquita Nova emplacam, facinho, um ranking das 10 maiores maravilhas da minha vida de viajante.

As mesquitas de Istambul não são apenas lindíssimas. Elas têm aquela qualidade insubstituível trazida pelo calor e pulsação dos espaços vivos, em pleno uso corrente, incorporados à realidade das pessoas comuns que as frequentam.

Mesquita Azul em Istambul
Só de ver a Mesquita Azul de longe eu já fiquei apaixonada
Mesquita Nova em Istambul
Não se engane com o nome: a Mesquita Nova é do Século 16. A construção mais baixa, à esquerda, é o Bazar Egípcio

Eu eu amo museus, mas não há como negar que a “esterilização” dos espaços museológicos perde de goleada para monumentos que continuam a abrigar a vida real.

Monumentos religiosos — de qualquer religião — costumam reunir o que há de mais refinado do engenho e arte do povo que os constrói. As mesquitas de Istambul levam essa tradição às raias do celestial.

interior da Mesquita Azul em Istambul na Turquia
interior da Mesquita Azul em Istambul na Turquia
interior da Mesquita Azul em Istambul na Turquia
O interior da Mesquita Azul é apenas celestial

Os interiores das principais mesquitas de Istambul são uma viagem em si mesmos. É possível passar horas, talvez dias, descobrindo detalhes delicadíssimos, imersa em belezas estonteantes.

Não perca essas visitas por nada deste mundo (nem dos outros mundos 😊).

Mesquita Azul em Istambul
Mesquita Nova em Istambul
Hora da prece na Mesquita Azul (no alto) e na Mesquita Nova

E não se intimide se você estiver viajando sozinha. A Turquia tem mais de 100 anos de secularismo e está acostumada às turistas desacompanhadas. Mesmo nas mesquitas.

Coloque as mesquitas de Istambul em seu roteiro. Com o devido respeito e bom senso, garanto que você vai se sentir bem à vontade e bem-vinda. E vai fazer um mergulho inesquecível no que há de melhor na arte otomana.

Veja as dicas:

04 novembro 2012

Museu de Arqueologia de Istambul

Sarcófago greco-romano no Museu de Arqueologia de Istambul
Sarcófago greco-romano no Museu de Arqueologia de Istambul

O Museu de Arqueologia de Istambul tem um dos melhores acervos de peças da Antiguidade do planeta, com destaque para sua famosa coleção de Arte Funerária.

Sarcófagos e lápides egípcios, hititas, gregos, fenícios, romanos, entre outros povos da antiguidade, formam um conjunto de imenso requinte e beleza — não vou dizer que dá vontade de morrer pra ganhar um modelito daqueles, mas quase...

Sarcófagos de imperadores bizantinos no Museu de Arqueologia de Istambul
Estudos arqueológicos sugerem que esses sarcófagos de pórfiro (rocha derivada de magma vulcânico) pertenceram aos primeiros imperadores bizantinos 

O Museu de Arqueologia funciona no complexo de palácios e jardins de Topkapi e divide sua coleção em três pavilhões, com temáticas distintas.

Além da ala principal, dedicada à arqueologia, o complexo conta ainda com o Museu de Antiguidades Orientais e o Quiosque Esmaltado, edifício do Século 15 que abriga uma coleção de arte islâmica.

Mosaico romano no Museu de Arqueologia de Istambul
Mosaico romano 

Em uma cidade cheia de atrações como Istambul, o Museu de Arqueologia acaba ofuscado pela "concorrência". Mas se você colocá-lo no seu roteiro, não vai se arrepender. Veja as dicas:

03 novembro 2012

Ruínas de Troia na Turquia - o poder da palavra

Ruínas de Troia na Turquia
O grande atrativo de Troia emana do poder de uma história bem contada

O caminho é árduo, a paisagem é árida, o cenário é pobre. Mesmo assim, a visita às ruínas de Troia, na Turquia, está entre uma das melhores coisas que fiz na vida.

De Istambul a Troia são cinco horas de ônibus, mais outro tanto na volta — sem contar as travessias de ferryboat.

Em torno das ruínas de Troia, você verá apenas arbustos retorcidos e o solo pedregoso, calcinados pelo sol, e o azul do mar no Estreito de Dardanelos.
Anfiteatro nas ruínas de Troia na Turquia
Anfiteatro escavado em Troia
Vestígios romanos nas ruínas de Troia na Turquia
Troia tem pelo menos nove camadas de cidades sobrepostas, atestando a antiguidade da sucessiva ocupação do local por diferentes povos. Os vestígios na imagem são romanos e datam da nona povoação da área

Os vestígios arqueológicos vão muito pouco além dos restos de muros, alicerces e destroços em processo de catalogação.

Por que ir a Troia, então?

Porque nas ruínas da cidade da Ilíada, o que importa são as palavras. É a força de um relato, composto há quase três mil anos, que torna o sítio arqueológico de Troia absolutamente arrebatador.

Camadas arqueológicas nas ruínas de Troia na Turquia
Camadas arqueológicas nas ruínas de Troia na Turquia
As etiquetas com algarismos romanos demarcam as diversas camadas de Troia. Guerras, tsunamis e malária devastaram as sucessivas povoações assentadas no local, uma posição estratégica dominando a entrada do Estreito de Dardanelos. No quebra cabeças arqueológico, a majestosa Troia homérica teria sido a sétima cidade erguida no local
Camadas arqueológicas nas ruínas de Troia na Turquia
A placa explica a sobreposição das povoações em Troia (Tabakalar = camadas, Perioden = períodos, Strata = estratos)

Talvez no mundo regular uma imagem valha mais que mil palavras. Estamos com pressa e a imagem — essa fração de segundo que promete descrever tudo — nos conforta.

Felizmente, há uma outra vida onde as palavras formam realidades infinitas, desenham universos e tornam lúdica e lírica até mesmo a objetividade da imagem (sei que vou apanhar, mas sustento que, até no cinema, o princípio era o verbo).

Anfiteatro romano nas ruínas de Troia na Turquia
Mais um anfiteatro romano. Este e o que você viu lá no alto datam da oitava ou nona povoação de Troia, que compreendem os períodos clássico, helenístico e romano

Troia não é atração turística. O quebra cabeça arqueológico de suas nove camadas de povoações superpostas não tem esplendores arquitetônicos para oferecer à contemplação.

O sítio arqueológico de Troia também não oferece muitas oportunidades para selfies: o entusiasmo com os cliques cessa logo que os grupos de excursionistas atravessam os portões do sítio histórico, deixando para trás um cavalo de madeira meio cafona, mas muito disputado como pano de fundo para fotos.

Réplica do Cavalo de Troia
Muralhas em troia na Turquia
Vestígios arqueológicos em Troia na Turquia
A "réplica" do cavalo concebido por Odisseu faz mais sucesso que os verdadeiros vestígios de Troia

Não há muito o que ver em Troia. Apenas pedras e fragmentos da História de nove ocupações humanas. Assentamentos que teimaram em florescer nessa faixa de terra estratégica, à beira do Estreito de Dardanelos, para, um dia, serem varridas por maremotos, guerras ou epidemias.

A Troia de Heitor (cantada por Homero) teria sido a sétima — e a mais poderosa — cidade erguida aqui.

Estreito de Dardanelos visto das muralhas de Troia na Turquia
Estreito de Dardanelos visto das muralhas de Troia na Turquia
Restos de muros troianos contemplam o Estreito de Dardanelos. Na narrativa de Homero, foi neste pedaço de terra que Aquiles e Heitor se enfrentaram

A última Troia, romana, pereceu de pragmatismo, ofuscada pelo o esplendor de Constantinopla, pelo deslocamento das rotas comerciais e consequente esvaziamento da importância militar da região.

Tudo isso vai sendo lembrado pela descrição monocórdia do guia turístico. Mas essas palavras objetivas, acessórias à imagem imediata, logo emudecem. Aqui, quem canta é a Musa.

Sítio Arqueológico de Troia na Turquia
A Arqueologia ainda não encontrou um modo seguro de escavar Troia sem danificar as diversas camadas de cidades assentadas aqui. A maioria dos vestígios visíveis é da cidade romana. Mas os trabalhos prosseguem
Sítio Arqueológico de Troia na Turquia
Sítio Arqueológico de Troia na Turquia
Sítio Arqueológico de Troia na Turquia
Muitos vestígios de construções em Troia ficam protegidos das intempéries por toldos

Andando em silêncio pelas trilhas do parque, são as palavras mágicas de Homero que reconstroem as imagens do mito e da história.

Lá adiante está o mar, de onde chegaram os atreus "no côncavo de suas negras naus". Lá estão as areias que receberam corpo mutilado de Heitor. São as palavras que reerguem as muralhas e reeditam o assédio, que repovoam esse campo onde “muitas almas de heróis desceram à casa de Hades”.

Em Troia, minha alma estava voando.

Veja as dicas dessa viagem mágica às ruínas de Troia:
Ruínas de Troia na Turquia
Não foi muito fácil chegar a Troia, mas ir até lá foi uma das melhores decisões que já tomei em uma viagem

02 novembro 2012

Basílica de Santa Sofia e a Cisterna da Basílica em Istambul

Basílica de Santa Sofia em Istambul na Turquia
Entrada da Basílica de Santa Sofia: e isso é só o começo

Todas as palavras de um idioma seriam insuficientes — e cada uma delas, redundante — para descrever a Basílica de Santa Sofia, em Istambul.

A basílica, construção bizantina destinada a celebrar a sabedoria divina, é sem dúvida, a atração mais essencial de Istambul — e olha que estamos falando de uma cidade que não economiza em maravilhas.

Salão principal da Basílica de Santa Sofia em Istambul
Primeiro, a gente se sente um grãozinho de areia. Depois, a alma sai voando

As proporções monumentais da Basílica de Santa Sofia me reduziram a um mero grãozinho de areia e, ao mesmo tempo, me fizeram voar.

Desafio alguém a entrar na Basílica de Santa Sofia e não ficar absolutamente enlevada por por aquele quadro tão harmônico, onde a monumentalidade é fruto de cada um dos bilhões de minúsculos detalhes, requintados, exatos, magistrais em si mesmos.

Basílica de Santa Sofia em Istambul
A Basílica de Santa Sofia foi construída no Século 6º. Junto com a Mesquita Azul, que fica do outro lado da Praça de Sultanahmet, ela domina completamente a paisagem da área, que já foi o Hipódromo de Constantinopla

A visita à Basílica de Santa Sofia não é coisa para meia horinha. Para ver com calma todo o edifício e registrar seus infinitos encantos, recomendo que você dedique a ela um turno inteiro (pelo menos).

Vá de manhã, almoce nas redondezas e depois estique o passeio até a Cisterna da Basílica, que fica do ladinho e também é espetacular (e ajuste muito bem a sua câmera, porque ô, lugarzinho difícil de fotografar 😊).

A Cisterna da Basílica, tão magnífica que é chamada de Yerebatan Sarayı ("palácio submerso"), também é da época bizantina (Século 6).

Cisterna da Basílica em Istambul

A Cisterna da Basílica, o "Palácio Submerso", fica do ladinho de Santa Sofia


Com 10 mil metros quadrados, a cisterna era parte do sistema de abastecimento de água em Constantinopla. Mas quem disse que seus construtores se limitaram à funcionalidade? A Cisterna da Basílica é um luxo, com o teto suportado por 336 colunas romanas que formam um cenário de sonho.

A Basílica de Santa Sofia e a Cisterna da Basílica rendem um roteirinho de dia inteiro pelas belezas bizantinas de Istambul. Veja as dicas e como se organizar:

29 outubro 2012

Palácios de Istambul - Topkapi e Dolmabahçe

Palácio de Dolmabahçe em Istambul
O Palácio de Dolmabahçe foi a sede da corte otomana no Século 19

Atualizado em setembro de 2019

Se você passou a vida toda viajando nos contos das Mil e Uma Noites, vai achar que caiu em uma página dessas belas histórias quando visitar os palácios de Istambul, moradias dos sultões do Império Otomano.
Palácio de Topkapi e o Palácio de Dolmabahçe são dois deslumbrantes testemunhos do luxo e do refinamento da arquitetura e das artes decorativas turcas.

Harém do Palácio de Topkápi em Istambul

A decoração do Pavilhão do Harém do Palácio de Topkápi é impressionante


O Palácio de Topkapi (Topkapi Sarayi, ou Palácio da Porta do Canhão”) foi inaugurado em 1475, pouco depois da conquista da então Constantinopla pelos turcos, em 1453. Ele foi a sede da Corte Otomana entre os séculos 15 e 19.

Construído em uma colina próxima à Praça de Sultanahmet — com uma vista impressionante para o Estreito de Bósforo e o Chifre de Ouro — o Palácio de Topkapi é um mundo: o complexo de pavilhões, jardins e fortificações ocupa uma área total que é o dobro do território do Vaticano.

Decoração do pavilhão do Harém do Palácio de Topkápi em Istambul
Decoração do pavilhão do Harém do Palácio de Topkápi em Istambul
As poucas áreas do Harém de Topkápi onde é permitido fotografar já dão uma boa ideia do quão bonita é essa visita

No Século 19, a Corte Otomano mudou-se para o Palácio de Dolmabahçe, que tem uma pegada mais Ocidental, mas também é deslumbrante.

Cerca de cinco quilômetros separam os dois palácios. Topkapi fica em Sultanahmet (o Centro Histórico), Dolmabahçe no bairro de Beşiktaş, à beira do Bósforo, ambos facilmente acessíveis com transporte público.

Recomendo que você tente visitar os palácios de Istambul em sequência (mas não no mesmo dia), para assistir a um verdadeiro desfile de belezas que percorre quatro séculos de opulência e amor ao detalhe e perceber uma evidente tentativa de ocidentalização na transferência da corte otomana de Topkapi para Dolmabahçe.

Veja as dicas: