Hambúrguer e viagem: 4 maravilhas pra colocar no seu roteiro

Pão + carne moída = delícia inenarrável

Por Bruno Santana

O hambúrguer é a epítome da comfort food. Duas fatias de pão levemente tostadas com manteiga, um centro de carne moída temperada apenas (apenas) com sal e pimenta e perfeitamente grelhada, para que o meio fique levemente rosado.

Os acompanhamentos são ao gosto do freguês, dos tradicionais queijo e bacon aos mais delirantes, como banana, manteiga de amendoim ou caviar — e, acreditem, sim, eu já vi tudo isso.

Semana passada, contei aqui que o melhor hambúrguer da minha vida, contra todas as expectativas, foi comido em Dun Laoghaire, uma cidadezinha litorânea irlandesa, próxima a Dublin.

O que eu convenientemente ocultei é que foi uma decisão muito difícil, porque, se há uma coisa nesta passageira existência em que eu posso me considerar sortudo, é no fato de ter comido hambúrgueres sublimes em muitos lugares do mundo. Para um amante da iguaria, como eu, não poderia haver uma vida melhor.

É por isso que a coluna desta semana é totalmente dedicada à fantástica combinação inventada pelos alemães e aperfeiçoada pelos estadunidenses. A seguir, listo cinco (outros)  melhores hambúrgueres pelo mundo. Apertem os cintos (mas não muito) e vamos lá.

Casas-museus: a vida cotidiana de gente muito especial

O encantador Museu Casa de Jane Austen, na vila de Chawton, Inglaterra, leva o visitante para dentro dos livros da escritora

Quando a gente pensa em museu, duas ideias vêm à cabeça. A primeira associação é a coisa antiga — e estão aí para provar os dísticos jocosos, e nem sempre lisonjeiros, sobre o assunto, como o clássico “quem vive de passado é museu".

O segundo conceito associado a museus é o da preciosidade, o objeto raro e tão relevante que — olha o lugar comum de novo — “merece estar em um museu”.

A Huerta de San Vicente, casa de García Lorca em Granada, Espanha, é um museu que a gente visita com um nó na garganta

A associação com velharia já vem sendo suficientemente desmentida por notáveis instituições dedicadas a assuntos diversos — tecnologia, futebol, Língua Portuguesa — que fazem o maior sucesso.

Mas nem sempre a gente presta atenção aos chamados museus-casas, dedicados a preservar a memória mais doméstica e prosaica de grandes personagens.

A casa de Paul McCartney em Liverpool e (abaixo) o Octagon, refúgio de Simón Bolívar durante o exílio em Curaçao 

Todas as casas-museus visitadas pela Fragata

Totalmente na contramão do “espetacular” ou “precioso” que tendemos a colar no conceito de museu, são espaços geralmente íntimos, singelos e, pra mim, profundamente comoventes, exatamente por sua capacidade de realçar a condição humana de gente tão especial.

Pelo terceiro ano consecutivo, a Fragata está participando da blogagem coletiva que marca a #MuseumWeek, semana dedicada a celebrar os museus em todo o mundo, iniciada hoje. Nesta edição 2016, resolvi convidar vocês para uma visitinha às casas-museus de alguns personagens que adoro. Bora?

Londres: um passeio a Greenwich

Greenwich: adorável é pouco, viu? 💚

Se eu tivesse que escolher o lugar que mais curti em Londres, meu voto seria para Greenwich, bairro (na verdade um borrough, distrito) a Leste do centro fortemente associado às aventuras marítimas.

Pense em um pedacinho de mundo simplesmente adorável: Greenwich é um bairro super simpático, tem um parque delicioso e uma vista espetacular para o skyline londrino.

O Cutty Sark, célebre veleiro mercante que fazia a rota do comércio do chá, no Século 19. Hoje é um barco-museu

Bastava isso, né? O que me levou a Greenwich, porém, foi seu fantástico complexo de museus que celebram a arte de navegar e as histórias do mar.

Lá estão um dos mais importantes acervos navais do planeta (no National Maritime Museum), o observatório astronômico que estabeleceu a linha divisória entre o Oriente e o Ocidente (o Royal Observatory) e o bonitaço veleiro Cutty Sark, do Século 19, em exposição permanente.

Tem muito pra ver em Greenwich. O bairro/distrito rende facinho um lindo dia inteiro de passeio

Ao lado de Portsmouth, Greenwich é uma visita indispensável para quem curte histórias do mar e de navegações. Tipo gente que cria um blog chamado A Fragata Surprise 😊.

Liverpool além dos Beatles

O edifício histórico do Town Hall (sede da Prefeitura de Liverpool) tem uma bela decoração interna e recebe visitantes alguns dias por ano. Repare no Rio Mersey, ao fundo

Os Beatles continuam sendo a maior atração de Liverpool. John, Paul, George e Ringo são os principais responsáveis por atrair 52 milhões de visitantes à cidade, todos os anos.

Mas existe uma adorável Liverpool além dos Beatles que os visitantes de bate e volta não têm tempo de descobrir. É por isso que eu recomendo que você estique a sua permanência na cidade e aproveite mais seus encantos.

O contraste entre estilos arquitetônicos é um dos charmes de Liverpool

Liverpool é a casa dos centenários times Liverpool Football Club (18 títulos do Campeonato Inglês, cinco da Champions League e três Copas da UEFA) e Everton (nove títulos da Liga Inglesa). Também é sede de museus interessantes (como a sucursal da Tate Gallery) e dona de uma noite animadíssima.

A cidade dos Beatles também é uma festa pra quem gosta de arquitetura. Dona de um belo patrimônio arquitetônico dos Séculos 18 e 19, Liverpool convive em harmonia com arrojadas construções contemporâneas. Esse contraste urbano resulta muito atraente.

Waterfront de Liverpool: as antigas docas do Rio Mersey viraram um complexo de lazer cheio de atrações

Muitas das construções mais emblemáticas de Liverpool estão no Waterfront, antiga área das docas que passou por um processo bacana de revitalização e tornou-se um interessante complexo de lazer, com lojas, museus, restaurantes e hotéis, à beira do Rio Mersey. 

Mas talvez a maior atração de Liverpool sejam as pessoas. Esqueça o clichê do inglês empertigado. Os liverpudlianos são falantes, informais e muito bem humorados.  

O parque Saint John's Gardens, bem no Centro de Liverpool, tem um sossego impressionante

Não é porque são conterrâneos dos Beatles, não, mas fiquei com a maior vontade de ficar amiga de todos eles 😊

Confira essas dicas para explorar Liverpool além dos Beatles. Você vai descobrir uma cidade cativante:

Dicas práticas de Liverpool

O Waterfront, área do antigo porto de Liverpool, é marcado pelos contrastes arquitetônicos e reúne muitas atrações

Agora que você já leu os posts anteriores sobre a cidade dos Beatles e está doida para fazer as malas, está na hora do capítulo Liverpool - dicas práticas.

Liverpool é uma cidade muito fácil. Tem mais de 500 mil habitantes (grande, para padrões europeus), mas concentra suas principais atrações em uma área compacta — que você pode explorar a pé ou com o ótimo sistema de transporte público.

Bairrismo beatlemaniaco à parte, Liverpool é uma baita cidade, com muita coisa interessante pra ver. No alto: a imperdível Biblioteca Central. No centro, a estátua do roqueiro liverpudliano Billy Fury no Waterfront. Acima: o conjunto de edifícios históricos conhecidos como Três Graças vistos do Museu de Liverpool

Os preços de Liverpool, ainda que em libras, também não metem medo. Entre as cidades que já visitei na Inglaterra, a terra dos Beatles me pareceu a mais barata (ou menos cara, pra ser mais precisa).

Outra notícia boa sobre Liverpool é a simpatia dos moradores da cidade. Os liverpudlianos me pareceram os baianos da Inglaterra, gente que puxa conversa no meio da rua e não se importa de parar o que está fazendo para dar uma informação a um turista.

"Liverpool, um lugar onde as coisas acontecem. Geralmente, pela primeira vez" diz o cartaz lá no alto. No centro, o portão de Strawberry Field. Acima, estátua de Ringo na fachada do A Hard Day's Night Hotel, que pertence à irmã de George Harrison

Neste post eu organizei as dicas práticas da terra dos Beatles pra você organizar sua viagem: como chegar a Liverpool, como usar o transporte público, onde comer, onde se hospedar e quanto tempo ficar.

Prepare-se, porque eu aposto que você vai amar Liverpool.

Roteiro dos Beatles em Liverpool pra fazer por conta própria

Os mais velhos devem se lembrar da série em desenho animado com os Beatles, um sucesso do final dos Anos 60. O cartoon é destaque na coleção de imagens expostas no A Hard Day's Night Hotel, empreendimento da irmã de George Harrison, na esquina do Cavern Club

Música deste post: In my life, The Beatles

Para beatlemaníacos, só um bate e volta à terra dos Fab4 é muito pouco. Pra fazer um roteiro dos Beatles em Liverpool, recomendo pelo menos dois dias inteiros.

Assim, você cumpre a “trinca obrigatória” de passeios (o museu The Beatles Story, a visita às casas de John e Paul e o Magical Mystery Tour) e consegue ir além das excursões e ver com calma outros cenários importantes na história da banda.

O antigo Liverpool Institute, onde Paul e George estudaram, é hoje a prestigiada escola de artes LIPA, graças o generoso patrocínio de Macca

 

Para minha segunda visita, montei um roteiro dos Beatles em Liverpool que eu pudesse fazer por conta própria, no meu ritmo.

Entre lugares mitológicos, como o Cavern Club, Strawberry Field e Penny Lane, este roteiro vai levar você à Igreja de Saint Peter, onde Paul e John se conheceram, tocando numa quermesse, ao Empire Theater, o palco mais prestigiado da cidade, ao Liverpool Institute, onde Paul e George estudaram — e que hoje, graças a um investimento de Macca, é uma das escolas de arte mais respeitadas da Inglaterra — e vários outros pontos.

Existe alguém que não fique com um nó a garganta diante dos portões de Strawberry Field?

A maioria dos lugares ligados à história dos meninos são bem centrais e dá para chegar a pé, tomando como referência a Albert Dock, onde fica o museu Beatles Story, ou a estação de Lime Street.

Aos lugares mais distantes, é fácil chegar de transporte público (as Linhas de ônibus 75, 80 e 86 cobrem praticamente todos os locais citados).

Onde tudo começou: John e Paul se conheceram em uma quermesse na Paróquia de Saint Peter, em Woolton 

Não estranhe se não encontrar as casas dos Beatles neste post. É que eu montei um itinerário só pra elas (todas) no post anterior (Visitas às casas do dos Beatles em Liverpool), com as dicas para ir aos endereços de Jon, Paul, George e Ringo na cidade. Você pode combinar os dois roteiros. 

Clique nos marcadores para ver os endereços e bora viajar com os Beatles, os caras mais bacanas da história da música.

Visita às casas dos Beatles em Liverpool

As duas mais famosas casas dos Beatles em Liverpool: Mendips (no alto), onde viveu John Lennon, e Forthlin Road (acima), o lar de Macca

Música deste post: Liverpool 8, Ringo Starr

Visitar as casas onde John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Star passaram a infância e a juventude é um dos programas mais concorridos entre os milhões de beatlemaníacos que passam por Liverpool, todos os anos.

Ver os lugares cantados e frequentados por eles é muito emocionante, mas é diante das soleiras dessas casas simples que o nó na garganta aperta mais, quando a gente imagina o lado doméstico e prosaico da vida desses quatro caras absolutamente extraordinários.

As casas de John e Paul são administradas pelo National Trust e só podem ser visitadas com o tour organizado pela instituição

As excursões oferecidas em Liverpool levam apenas às casas dos Beatles mais conhecidas: Mendips, onde Lennon morou com a Tia Mimi, a última residência da família McCartney, em Forthlin Road, uma das casas dos Harrison e as duas casas de Ringo (que o visitante vê apenas pela janelinha do ônibus). Mas tem muito mais pra ver.

Os endereços mais famosos de George (no alto) e Ringo em Liverpool. Siga meu roteiro e você vai conhecer várias outros

Quem tem mais tempo, pode fazer um roteiro mais abrangente pelas casas dos Beatles em Liverpool, de modo independente, usando o ótimo sistema de transporte público da cidade, com liberdade para explorar a vizinhança e toda a calma do mundo para curtir o momento.

Eu organizei aqui esses vários endereços, passando pelo apê que John dividiu com Stu Sutcliffe, a segunda casa da Família Harrison (mais espaçosa, pra onde se mudaram em 1950, e a casa dos avós de John, onde ele morou com Julia, e o primeiro apartamento dos recém casados John e Cynthia Powell.

Basta seguir as indicações que organizei aqui e conferir o mapa das casas dos Beatles em Liverpool (clique nos marcadores para ver os endereços).

5 atrações de Londres para ver ao menos uma vez na vida

A Torre Branca, uma das fortificações da Torre de Londres

A capital britânica tem taaaaanta coisa para ver que o visitante mais ansioso corre o risco de passar qualquer temporada por lá — independentemente da duração — em permanente estado de culpa, mais assombrado com as atrações de Londres que ficaram fora de sua lista do que aproveitando as escolhas que fez. 

A boa notícia é que cidades milenares em plena vitalidade contemporânea não costumam sair correndo. Sempre haverá a chance de voltar e aproveitar outras atrações de Londres que "escaparam".

O melhor de Londres não está nos guias de turismo. A cidade tem uma atmosfera única, um astral que toma conta de mim logo na chegada, provocando a mais intensa felicidade apenas pelo fato de estar lá.

No sentido horário: uma sala de exposições do Museu Britânico, o London Eye, claustro da Abadia de Westminster e a Catedral de Saint Paul

Adoro caminhar sem destino, aproveitar os fantásticos parques e espaços públicos e observar os londrinos em seu vai e vem. É o que eu chamo de "turismo casual": uma agenda totalmente aberta para acolher o capítulo "o que ocorrer".

Mas reconheço que há atrações de Londres tão espetaculares que viram prioridade. Todo mundo que já passou pela cidade tem a sua lista de "visitas obrigatórias". A minha lista tem o Museu Britânico, a Catedral de Saint Paul, a Abadia de Westminster, a Torre de Londres e o London Eye. 

Veja os detalhes e as dicas práticas para curtir esses encantos de Londres:

Mercados de Londres - Portobello Road, Camden Town e Brick Lane

Grafite em Brick Lane, antigo bairro operário onde rola um mercado interessantíssimo aos domingos

Curte feirinhas descoladas e mercados de rua? Então, Londres é o seu lugar. A tradição das feiras e mercados se perde lá nas origens da cidade e segue viva e vibrante.

Aos sábados e domingos, os mercados de Londres rendem programas deliciosos para quem está de passagem pela cidade e quer garimpar objetos divertidos, roupas e acessórios estilosos e provar sabores de todas as partes do mundo.

Berço do movimento punk, Camden Town ferve com os mercados de sábado

Eu sou fã de dar pelo menos uma passadinha por um dos mercados de Londres, como Portobello Road, Camden Town e Brick Lane, que estão entre os mais famosos.

São lugares quase mitológicos, onde o encontro de tribos contribuiu para forjar códigos e culturas que marcaram o Século 20.

Portobello Road, por exemplo, é indissociável da memória da Swinging London dos anos 60, época em que a capital britânica foi a Meca dos alternativos e descolados de todo o planeta.

Pouco depois, foi a vez de Camden Town acolher e nutrir o movimento punk.

Hoje, a bola da vez parece ser Brick Lane, a velha feira do Século 17 catapultada a ponto de encontro de uma moçada muito jovem e animada.

O Mercado de Portobello Road, no Bairro de Notting Hill, foi um dos redutos da Contracultura, nos anos 60

Essas "feiras mitológicas" têm em comum o fato de pertencerem a bairros menos "elegantes", para onde os aluguéis baratos atraíram estudantes, artistas e boêmios que viam nos mercados tradicionais, mantidos pelas comunidade originais da área, um bom lugar para vender seus quadros, seus discos usados ou artesanato e, ao mesmo tempo, onde se podia comprar a moda que essa galera estava ajudando a forjar. Daí a virar point de uma tribo era um pulo.

Nesta passagem por Londres, batemos o ponto nos mercados de Portobello Road, Camden Town e Brick Lane e nos divertimos um bocado. Veja como foi:

Abbey Road - Londres para beatlemaníacos

Eu e os Beatles em Abbey Road. Parece bobagem (provavelmente, é), mas pisar essa faixa de pedestres deixou meu coração saltitante 🧡

Música deste post: Come Together, The Beatles

Um programa que eu sempre relutei em fazer em Londres foi ir a Abbey Road, “visitar” a faixa de pedestres mais famosa do mundo — aquela que os Beatles imortalizaram na capa de um de seus melhores discos.

É estranho, porque a minha grande inspiração para viajar é exatamente percorrer as trilhas dos meus amores e referências. No caso específico de Abbey Road, porém, eu não conseguia ver muito sentido na pantomima de atravessar uma rua para posar para uma foto.

A faixa de pedestres mais famosa do mundo fica logo depois do cruzamento de Garden Road com Abbey Road

Nesta passagem por Londres, porém, não teve muita negociação: Bruno, meu sobrinho e companheiro de viagem, estava determinado a ir ver esse cenário mitológico e (o que eu não faço por sobrinhos e pela Fragata?) acabou me convencendo que um blog de viagens escrito por uma beatlemaníaca tinha obrigação de mostrar o caminho das pedras para Abbey Road.

Então, vamos às dicas:

Espetáculos musicais em Londres - da ópera ao rock'n'roll

🎵Ride, Sally, ride!!!! 🎵🎵 The Commitments no palco é um espetáculo tão empolgante quanto no filme de Alan Parker

Quando a gente pensa em shows musicais, a Broadway é a primeira referência que vem à cabeça. Mas, (sorry, New York), Londres chegou primeiro. 

Os espetáculos musicais em Londres são mais típicos que o Big Ben, uma marca deliciosa da capital britânica que não pode ficar de fora do seu roteiro.

A tradição do teatro inglês vem de longa data — não vou fazer um histórico, só lembrar um certo cara chamado William Shakespeare, do Século 16. No campo dos espetáculos musicais, Londres tem verdadeiras instituições, como Drury Lane (uma rua que virou sinônimo de teatro musical), que já estava de pé no Século 17 e jamais arrefeceram seu encanto sobre o público. 

O Theater Royal Drury Lane, inaugurado em 1663, é o teatro mais antigo ainda em funcionamento em Londres

Assistir a um musical em Londres é muito mais que ir ver uma peça cantada. É, principalmente, testemunhar como a cidade se diverte. 

O ritual é uma delícia: descer do metrô na região do West End, fazer uma refeição leve antes do espetáculo, chegar ao teatro com tempo para encomendar o drinque que você vai beber no no intervalo da apresentação e admirar os fantásticos interiores dessas centenárias casas de entretenimento, com seus balcões entalhados, lustres de cristal e escadarias elegantes. Depois, é só mergulhar na mágica.

Veja as dicas para aproveitar essa super atração turística de Londres na sua próxima viagem pra lá:

Onde comer em Londres

O charme dos pubs antigos, piquenique no parque, cozinha asiática e fish&chips: tem muitas opções para comer bem em Londres sem ter que ir à falência

Um dos mitos mais renitentes do mundo diz que os britânicos não sabem cozinhar e, portanto, seria impossível comer bem na Inglaterra. 

Eu discordo frontalmente dessa aleivosia: sempre comi bem em Londres — não necessariamente culinária inglesa, é verdade 😊. Uma cidade que tem gente de todos os quadrantes da terra (e temperos idem) sempre será uma deliciosa aventura para o paladar. 

Barraca de comida turca em Camden Town: os mercados de rua de Londres têm culinária de todos os cantos do mundo com precinhos muito camaradas

O que não falta é um bom lugar onde comer em Londres. E nem é preciso quebrar o porquinho para pagar uma refeição decente na capital britânica. Boa pesquisa e algum desprendimento —  restaurantes estrelados, realmente, custam os olhos da cara.

Mas, entre castiços hambúgueres de pub, fish&chips e sabores das muitas colônias de imigrantes estabelecidas em Londres, há opções culinárias para todos os gostos e todos os bolsos. 

Veja onde comer em Londres nas dicas de restaurantes e pubs que experimentei nesta minha passagem mais recente por lá. 

Dicas práticas de Londres

A Tower Bridge é um classiquíssimo postal de Londres

Atualizado em agosto de 2019

Londres me deixa saltitante de felicidade só de pensar nela. Bonita, animada, plural e sempre vanguardeira, essa cidade irresistível é muito mais fácil do que os preços, o clima enfarruscado e a aparente formalidade britânica sugerem.

Chegando aos 9 milhões de habitantes — gente de todos os cantos do planeta —, Londres tem rigorosamente tudo que a gente busca em um destino turístico. E é muito mais fácil de explorar do que parece, à primeira vista.

Adoro os contrastes arquitetônicos de Londres. Na imagem, um edifício georgiano e as linhas modernas do City of London Information Centre, no Jardim de Carter Lane

As dicas práticas de Londres que reuni aqui vão ajudar a sua aproximação com a cidade. 

Como ir do Aeroporto de Heathrow ao Centro de Londres, como usar o ótimo transporte público da capital britânica, qual a melhor região para hospedagem em Londres, onde e como comprar chip de internet e o clima a cada estação são algumas das dicas práticas de Londres que você vai encontrar neste post. 

A vantagem de visitar Londres no verão é poder curtir os deliciosos parques públicos da cidade, que convidam a relaxar e até a um piquenique na grama. Este é o Saint James's Park, pertinho do Palácio de Buckingham

Assim, fica mais fácil aproveitar a a vibração londrina, seus mais de mil anos de história, museus fantásticos (e os melhores são gratuitos!), passeios bucólicos em meio ao burburinho urbano, gastronomia, espetáculos teatrais e tribos várias...

Aproveite essas dicas práticas de Londres e divirta-se:

De Bruxelas a Londres no Eurostar

Um percurso de 2 hora de trem liga Bruxelas a Londres. No alto o Atomium, na capital belga. Acima, o cartão postal mais famoso da capital britânica, o Big Ben

Finalmente, fiz a travessia do Eurotúnel! Foi no percurso de Bruxelas a Londres no Eurostar, uma viagem muito rápida, confortável e com um preço equivalente ao que eu pagaria para voar em uma empresa aérea low cost.

E a viagem de Bruxelas a Londres de trem ainda tem a vantagem de embarcar e desembarcar no centro das duas cidades. As estações ferroviárias de onde parte e chega o Eurostar (a Gare du Midi, em Bruxelas, e Saint Pancrass, em Londres) são super centrais, ao contrário dos aeroportos que servem a essas duas cidades.

Em agosto, a Grand Place de Bruxelas ganha um famoso tapete de flores. Quando partimos pra Londres, ele estava começando a ser armado. A viagem no Eurostar me levou direto ao gramado da Abadia de Westminster

Adorei a experiência de viajar no Eurostar. Sou fã de carteirinha dos trens europeus desde minha primeira viagem ao continente.

São práticos, confortáveis e fáceis de usar — ainda quando eu era “caloura” e sem familiaridade com os códigos e usos locais, já me virei muito bem com os trens da Europa e troco qualquer outro modo de deslocamento pelo uso da excelente malha ferroviária que eles têm por lá.

Veja como foi minha experiência: