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| Githio é a base perfeita para explorar a Grécia pouco conhecida da Península de Mani | 
No extremo Sul do Peloponeso, a Península de Mani guarda uma Grécia ainda não polida para turistas — sossegada, silenciosa e mais autêntica. É o tipo de lugar que ainda engatinha para entrar no mapa dos viajantes e recompensa quem se arrisca a ir um pouco além do óbvio. 
Com cerca de 7 mil habitantes, Githio é a porta de entrada mais charmosa da Península de Mani. Fundada pelos espartanos como base naval, lá na Antiguidade, ela tem o ritmo tranquilo das vilas gregas que vivem do mar e para o mar. No porto, barcos coloridos balançam diante das casas neoclássicas; nas tavernas, o aroma de polvo grelhado se mistura ao de vinho branco e maresia.
Olhando para a vila, a ilhota de Cranae, ligada ao porto por um istmo, nos lembra a Ilíada de Homero — Paris e Helena teriam passado lá sua primeira noite, na fuga de Esparta para Troia.
Os maniotas têm fama de indomáveis. Ao longo dos séculos, construíram casas-torre em vilarejos como Vathia e Areópolis — estruturas que serviam tanto como habitação quanto como defesa durante vendetas familiares e conflitos. Areópolis (uma fofa) é o centro simbólico da península e tem papel importante na história da Revolução Grega.
Por que Mani vale a viagem
Para montar bom roteiro pela Península de Mani, hospede-se na Vila de Githio ou na Praia de Mavravouni (que foi minha opção). De lá é bem fácil chegar ao charme montanhês Areópolis, ver as torres da quase fantasma vila de Vathia (78 habitantes) e as enseadas de Limeni.
Quando pensamos em roteiros criativos, Gitio é uma grande pedida. Esse pequeno porto, com cerca de 7 mil habitantes, é a "metrópole" da Península de Mani, a base perfeita para explorar uma região que mistura mar e montanha, tem uma biografia riquíssima e um povo muito orgulhoso de suas tradições e resistência.
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| Pequena, colorida e solar, Githio é a Grécia à beira-mar como a gente sonha | 
A apenas 300 km de Atenas, a Península de Mani é o “dedo do meio” da mão que o Peloponeso estende sobre o Mediterrâneo. São pouco mais de 40 km de comprimento, pontuados por vilarejos de pedra, estradinhas que se enrolam nas montanhas e enseadas onde o azul do mar se confunde com o do céu. No verão, o calor é seco e persistente; no inverno, o clima ameno convida à contemplação.
Veja esses posts:
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| Sombra e água fresca em Githio | 
Roteiros criativos - Githio e a Península de Mani
Com cerca de 7 mil habitantes, Githio é a porta de entrada mais charmosa da Península de Mani. Fundada pelos espartanos como base naval, lá na Antiguidade, ela tem o ritmo tranquilo das vilas gregas que vivem do mar e para o mar. No porto, barcos coloridos balançam diante das casas neoclássicas; nas tavernas, o aroma de polvo grelhado se mistura ao de vinho branco e maresia.
Olhando para a vila, a ilhota de Cranae, ligada ao porto por um istmo, nos lembra a Ilíada de Homero — Paris e Helena teriam passado lá sua primeira noite, na fuga de Esparta para Troia.
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| O charme rústico de Areópolis está a apenas 30 km de Githio | 
Entre torres, vendetas e independência
Os maniotas têm fama de indomáveis. Ao longo dos séculos, construíram casas-torre em vilarejos como Vathia e Areópolis — estruturas que serviam tanto como habitação quanto como defesa durante vendetas familiares e conflitos. Areópolis (uma fofa) é o centro simbólico da península e tem papel importante na história da Revolução Grega.
A Península de Mani é um lugar para ser explorado de carro. O transporte público até existe, mas não resolve a vida de um turista.  E é bem divertido explorar as estradinhas que serpenteiam descendo até praias isoladas de águas transparentes entre oliveiras retorcidas. 
No extremo Sul, o Cabo Tênaro guarda lendas: segundo a mitologia, ali estaria a entrada para o mundo dos mortos, o Reino de Hades.
No extremo Sul, o Cabo Tênaro guarda lendas: segundo a mitologia, ali estaria a entrada para o mundo dos mortos, o Reino de Hades.
Por que Mani vale a viagem
Para montar bom roteiro pela Península de Mani, hospede-se na Vila de Githio ou na Praia de Mavravouni (que foi minha opção). De lá é bem fácil chegar ao charme montanhês Areópolis, ver as torres da quase fantasma vila de Vathia (78 habitantes) e as enseadas de Limeni.
Veja as dicas: Hospedagem no Peloponeso
E não se esqueça de provar um polvo grelhado em uma taberna à beira-mar em Githio.
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| Adorei me hospedar na Praia de Mavravouni | 
Saiba mais: Onde comer no Peloponeso
A região tem praias de areia fina e águas cristalinas, especialmente Mavrovouni, perfeita para relaxar ou praticar esportes aquáticos. 
Veja o post: Praias do Peloponeso
O Castelo de Githio oferece vistas panorâmicas da cidade e do mar, enquanto seu porto oferece passeios de barco pelas ilhas vizinhas.
Githio é um grande lugar pra saborear a Grécia à beira-mar sem multidões e com preços muito mais camarada do que você encontrará nas ilhas famosas.  
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